Autoria: João Emiliano Martins Neto
Hoje eu estava maquinando em ir mais uma vez àquela casa de perdição daqui da minha cidade de Belém do Pará que é o Cine Ópera, point gay e cinema pornográfico daqui da capital e assistindo ao capítulo de ontem da novela Renascer em que a personagem principal José Inocêncio sonha com sua esposa falecida, a personagem Maria Santa vinda d'outro mundo para visitá-lo, afagando-o no rosto envelhecido enquanto ele dormia, eu pensei que eu me digo católico romano e nós, católicos, cremos na comunhão dos santos e em destaque cremos na intercessão dos santos no céu e no purgatório beneficiários da Igreja militante aqui na terra, eu pensei que esta vida no nosso itinerário de crescimento no amor, amor a Deus sobre todas as coisas e amor ao próximo como a nós mesmos, devemos tudo suportar no amor, e o amor tudo suporta, escreveu o divino Apóstolo São Paulo aos coríntios e também disse ele aos romanos que a tribulação que suportamos gera a paciência e a paciência gera a experiência e a experiência concebe a esperança.
A esperança que não perdemos, ensinava Santo Tomás de Aquino, se não nos entregarmos à luxúria, ao sexo desregrado em um lugar semelhante ao Ópera, gera a santidade de já aqui neste mundo, na terra, sermos intercessores em benefício dos homens e n'outro mundo sermos intercessores no céu ali bem mais fortes sem arrastarmos o corpo mortal nosso e o que é do corpo que é o tempo que nos foge e envelhece e enfraquece o corpo. O tempo, fugaz instante da eternidade, o corpo com sua duração, com o historialismo com sua, segundo pensava Karl Marx o que eu acho duvidoso que seja correto, a luta de classes fratricida, rebelde e invejosa. Sem arrastarmos o corpo com sua mutabilidade.
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