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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

O homem por si mesmo é um projeto malogrado

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O que vem debaixo não atinge o mais alto, não é causa sui ou o homem por si mesmo é um projeto malogrado. Historicismo, historiografismo: historialismo como eu costumo dizer do ativismo do homem solteiro, na prática ateu em uma solidão cósmica, idólatra de si mesmo e da natureza e racionalista com sua deusa Razão, o homem senhor do mundo e sua deusa razão tão ciosa e tirânica que toma a nós, doentes mentais, que deveríamos ser tutelados como filhos de pais magnânimos sofremos a liberdade paranoicamente vigiada dos ditos sãos de mente, ditadores, cruéis, vaidosos, cafajestes.


O homem com seu projeto humanístico é também empirista e cientificista é a comédia do homem sem Deus e sem a sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana onde tudo no princípio do estágio de coisas moderno ou pós-moderno em que vivemos era com a revolução protestante do século XVI livrar-se da Igreja Católica e da autoridade do Papa na religião sofisticadíssima do anticristo com uma capa puritana e moralista que é o protestantismo em que cada um pega um livro adulterado previamente pelos próprios protestantes que os protestantes chamam de "bíblia" e o interpretam livremente até hoje o que vemos de macho e fêmea humanos serem constructos sociais e históricos, é o reino do arbítrio humano total com o homem este reizinho do universo em uma livre interpretação da realidade como se a realidade não impusesse necessariamente os seus termos.


A conversa vai longe para explicar os -ismos que eu citei: historicismo, historialismo, empirismo, racionalismo, mas, o resumo da ópera é que são formas de não permitir o homem adentrar na aventura metafísica, propriamente filosófica, da reflexão, da especulação vendo em si mesmo algo do mundo no speculum de sua alma para além do reducionismo e determinismo do que é físico, todavia, livremente considerando para além das necessidades animais e das circunstâncias históricas e existenciais por mais rudes que sejam, considerar o "um", o "inteiro", as essências e substâncias, a coisa em si que o conduz ao que seja o fundamento do real do que é o mais real com suas leis, com sua sabedoria, com sua providência que no homem é uma sombra seja ele ativista o quanto queira e em Deus encontra a sua plenitude enquanto ambos são pessoas.

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