Autoria: João Emiliano Martins Neto
Resumo: Uma reflexão minha sobre ser um filósofo e um crassus philosophus à luz da verdade católica romana.
Caro amigo leitor deste meu blogue cujo título é Crassus Philosophus, logo, esperaria-se um conteúdo mais filosófico estrito e profissional, mas caro leitor, um filosofar a partir de certos conceitos destacados como que pré-cozidos como livre-arbítrio e determinismo, idealismo ou realismo, nominalismo via moderna ou realismo via antiqua e outros que tais seria um filosofar de segundo grau, diria o grande Mestre de Todos Nós (Olavo de Carvalho). A Filosofia parte sempre de uma física, parte sempre de um chão e de uma concretude em que o filósofo assentado, sentido e origem da palavra ser ou real, daí não cai, e, então, humildemente põe-se a filosofar e é a humildade o primeiro degrau da sabedoria, sendo a humildade a condição de todo o ser, de tudo o que é mesmo que seja o próprio Deus, O qual, sim, caro leitor, não pode tomar uma medida absurda, por exemplo, que contrarie a própria verdade que é Ele mesmo. Ser é algo que floresce e frutifica de um chão que se limita, mas possibilita mesmo que seja a Deus mesmo. É a partir daí, de sua vida concreta conscientemente apreendida, o filósofo sério busca unificar tal consciência em si mesmo na unidade do conhecimento por ele obtido, e naturalmente conscientizado e vice-versa, como dessarte também ensina o grandioso mestre Carvalho como sendo a Filosofia a busca da unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa.
Bom, meu caro leitor, o meu chão é a aventura cristã em a qual eu procuro inserir-me não sem grande dificuldade visto que eu sou um homem comum como outro qualquer aé eu diria que com um plus a mais visto que o transtorno bipolar que eu sofro sempre deixa escapar uma boa disposição a mais que não dá às pessoas normais. Bom, mas, sou um pecador ou pelo menos hoje eu sou alguém mais propriamente penitente, que procura o arrependimento, com a ajuda da graça de Deus, a fim de um dia chegar à santidade, com a ajuda do Espírito Santo que é o único que pode santificar o homem, isto é, para ser mais filosófico: significa trocando-se em miúdos separar o homem para o que realmente importa, é essencial e é realmente necessário que é o ser mais necessário que é o Ser por excelência: Deus. A santidade é o porto alegre, seguro e de chegada de tal aventura cristã e deve ser de resto de todo homem de boa vontade, ainda que os homens alheios à Igreja e ao cristianismo não chamem de "santidade" o fato de buscarem viver segundo uma reta e rigorosa consciência, o que é mais do que o justo de se ser exigido de qualquer homem de bem, aquele que busca a verdade e a virtude: o bem para satisfazer as exigências conscienciais. Necessariamente ou pelo menos normalmente encontra-se tal homem cristão e dos demais de boa vontade, ainda que alheios ao ideal cristão, porém mais propriamente o cristão fiel encontra-se tal homem a bordo do peregrino da alvorada que é a santa Igreja romana comandada pelo Santo Padre, o Papa, inspirado pelo Espírito Santo, tendo por esteios a Virgem e Sempre Virgem Maria e a Eucaristia, remédio e alimento para a peregrinação no mar de quando em vez revolto deste mundo. Bom, mas sou tentado sobretudo pela minha própria carne, pela minha vaidade que é a raiz de todo pecado, e pelo mundo e também por Satã, sou tentado a desistir, mas por enquanto tenho mantido-me em estado da graça, assim eu acho que eu estou sendo garantido tal estado pela minha frequência frequente ao sacramento da penitência e à Eucaristia. Sendo o meu chão o mundo maravilhoso do cristianismo e da santa Igreja romana, o meu filosofar parte daí. Eis-me, então, assentado em tal chão, à maneira virtual como se eu estivesse agora ao digitar estas mal traçadas linhas, como se eu estivera assentado sobre o chão de mármore, se eu não me engano é mármore, no entanto é algo firme e esplêndido de beleza de valor incalculável da Basílica de São Pedro no Vaticano, em que há as chaves de meu Divino Pai, Pastor e Mestre, o Papa a quem desde São Pedro, o apóstolo, foram dadas o poder das chaves e que só é possível, por isso mesmo, ser salvo quem estiver debaixo da supremacia papal em total obediência e com amor filial, porque é evidente, o que restou aos irmãos separados protestantes sem o Romano Pontífice, o Papa, senão serem em si mesmos a ruptura contra a terna e sábia paternidade pontifícia para e contra eles mesmos, os protestantes, serem a ruptura da ruptura da ruptura, pois a cada dez minutos surgem novas seitas protestantes a protestarem, a reclamarem umas contra as outras pelos mais comezinhos motivos.
Eis-me assentado em tal chão no por assim dizer ser cristão, realidade cristã que eu creio que corresponda ao que seja à verdade mais universal, ao ser que é algo que se impõe a todo homem, em todos os tempos e culturas. O ser claro e distinto, pois Jesus Cristo que é o próprio Deus disse ser Ele a verdade, então, se o cristianismo é o real e eu digo-me neste meu blogue um crassus philosophus e por dever de fé que é a fidelidade a Deus se algo do meu filosofar por acaso desmentir a fé católica, é porque certamente eu errei, por isso tudo o que eu escrevo aqui e tudo o que já fiz internet afora em vídeos, também, e no mundo real de carne e osso ou de papel eu coloco aos pés da santa Igreja. Eis-me aqui, assentado como que virtualmente, no Vaticano, ao chão da nave central da Basílica de São Pedro. Quero sempre avaliar o que vivo, com a ajuda de Deus, ó meu caro e paciente leitor, tudo à luz da santa fé católica romana, pois eu creio que verdade é verdade católica e mentira é todo o resto como no caso das heresias e maldições como o protestantismo, o islamismo que deturpa completamente a revelação judaico-cristã, também o judaísmo atual inimigo de Cristo, o paganismo, o indiferentismo religioso, o ateísmo ou o agnosticismo.
As chaves de meu Pastor, o Papa, abrem o céu para mim ou fecham-na conforme a minha cooperação com a verdade, pois diz a Bíblia Sagrada que nada pode-se contra a verdade, mas somente pela verdade. Em boas, humilhadas, sinceras e lúcidas confissões sacramentais a um sacerdote romano ordenado é possível chegar-se à tal cooperação, devoção e amor à verdade, pelo Espírito Santo, santificador, Ele mesmo adorado Deus que é o Espírito de verdade que conduz todo homem à toda a verdade e enamora o homem à verdade, então, a chave de Pedro abre o céu para os homens penitentes e, sobretudo, aos santos. Que ninguém pense que uma tal anuência é fácil ao homem desde Adão vendido, escravizado e enfraquecido pelo vício mais raiz e raiz de todo o pecado que é orgulho que enfraquece o homem e o torna impotente para algo de bom querer e fazer. É preciso rezar e muito e sem cessar a fim de preparar-se em união com o Espirito e fazer pouco caso, romper mesmo com a carne que enfraquece e inutiliza o homem.
É isso meus amigos leitores, ao que me consta até aos dias de hoje, minha vida é vida de Igreja, é eclesial, é vida cristã, devota e até mesmo mística e assim eu procuro dar razões naturais, na medida do possível limitado à natureza, procuro dar razões filosóficas. Há outras vidas na Filosofia como na política, na ciência, na arte, na antropologia, mas a minha é a respeito das coisas mais altas, é a respeito do único necessário, como disse Cristo à santa Marta de Betânia. Minha vida, o meu filosofar, que Deus me ajude, é diante de Deus (coram Deo), para o bem de meu próximo que é meu irmão filho de Maria e para o bem de toda a santa Igreja, sou decididamente, se Deus quiser, um beneficiário filosófico da Fé. Amém.
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