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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Sobre a revolta protestante em seus 500 anos


A revolta protestante teve a virtude de por em debate a religião cristã, mas ao mesmo tempo dessacralizou a religião cristã impondo uma suspeita sobre a Santa Igreja de Cristo que é somente a Santíssima Igreja Católica Romana. A Santa Igreja Romana que não é nada de igreja de Constantino Magno, porque isso seria como dizer que o Marxismo só surgira com Vladimir Lênin na Revolução Russa de 1917, muitas décadas depois de Karl Marx ter escrito o Manifesto do Partido Comunista. Através da revolta protestante as portas do inferno quiseram prevalecer fortemente contra a Santa Igreja Católica que era crida desde os apóstolos, como diz o Símbolo dos Apóstolos. Tal revolta protestante trouxe a modernidade para o cristianismo e como tal entronizou o indivíduo como juiz, papa, bispo e autoridade e única - como em tudo na modernidade - coisa real sobre o cristianismo destruindo de vez tal religião, a de Cristo, a idéia chamada cristianismo redundando no liberalismo teológico que temos hoje e na perda da fé nos países europeus berço do protestantismo aonde vemos atualmente por tal estado de coisas levando a assunção do Islão. O protestantismo em nome de uma leitura bíblica de um primarismo atroz e desvinculado do que a Santa Igreja Romana sempre ensinou e interpretou sobre a Sagrada Escritura, tal revolta chamada de protestantismo estupidificou o homem, fazendo-o cego ao que salmos 18 (Bíblia católica) e Romanos 1.20 chama de capacidade humana de o homem ver no que há no mundo, isto é, na criação, como que algo de semelhante ao seu Criador, ou seja, a analogia do ente, aos berros dos pastores fanáticos e loucos a começar por Martinho Lutero e João Calvino e hoje com os pastores bandidos neopentecostais. O protestantismo trouxe uma cegueira e estupidificação humana diante da analogia do ente comum a qualquer mente humana sã. Enfim, que bom que com os reformadores protestantes, houve, a partir deles algum debate maior na tal religião de Cristo, mas todo o resto que se seguiu, até onde eu sei, foi a confusão e o ceticismo geral nas almas e a redução da consciência cristã, a mais séria que já houve em toda a história humana, à uma atitude pueril, fiduciária, fanática, obcecada, doente, piegas, cafona, burra, pendurada em um livro chamado Bíblia que é algo que transforma Cristo e toda a história sagrada em mera literatura e fideísta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, nem acredito. Lembro que você era protestante e vivia atacando a Igreja. E agora virou um Católico? Fiquei bastante surpreso.

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