A cada vez que se recebe o sacramento da penitência, isto é, a cada vez que alguém se confessa a um sacerdote, tal pessoa está a recomeçar a sua vida, ela recomeça sua vida com Deus, vida e caminho e verdade, como Cristo disse de Si mesmo quem Ele o é. Vida e vida em abundância sem no final terminar com os restolhos de cinzas de uma vida consumida pelas promessas de vida e liberdade meramente mundanas. Caminho, o caminho é retomado com a confissão, o caminho que é Deus e que com a confissão tal pessoa dá o primeiro passo em um caminho aberto por Cristo em Sua vida de perfeita obediência e serviço ao Seu Deus e nosso Deus, ao Seu Pai e nosso Pai que pela fé viva colhemos os frutos de tal redenção e em tal caminho encaminhamo-nos para o Alto para o Céu em tal fé viva, porque plena de obras que para as quais Deus destina-nos e habilita-nos para as mesmas por sua graça. Com a confissão voltamos a firmamo-nos na verdade, no chão ainda que duro, com suas amargas raízes, mas cujos os frutos são doces, já diria o Filósofo (Aristóteles) ao falar da Ciência. A verdade é dura no instante de penitência e reconhecimento de nossas cagadas diante do tribunal do confessionário, mas depois disso firmados na verdade e caminhando na mesma como o chão que se pisa é duro e áspero, mas é firme, caso contrário resvalaríamos facilmente e afundaríamos.
Muito bem, amigos, recomeço é o que marca o sacramento da confissão para quem o recebe com o propósito de não mais pecar, com a ajuda da graça divina, e para quem o recebe com frequência é esperança de amar mais e mais ter fé, as virtudes teologais de fé, esperança e amor, jamais sentido-se o que seria o contrário de tais virtudes um como que homem cético, desesperado e sem amor: sem vontade doar-se a Deus e ao próximo, fechado em seu próprio egoísmo.
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