Segundo o grande filósofo espanhol, Julián Marías, Santo Agostinho teria sido o primeiro homem moderno. Por causa, justamente, daquela idéia dele de busca da interioridade humana para se achar a verdade. Note que o Doutor da Graça é cristão, então, parece que algo individualista, não citaria neste instante subjetivista, como o Protestantismo e a modernidade como um todo com o cartesianismo e tal, são fatos nas idéias humanas, na história das idéias, filhas mesmas do Cristianismo. Claro que não é possível negar, como fazem os radicais protestantes, a institucionalidade da Igreja, mas o Cristianismo é algo interior, sim, e a salvação está aberta, por exemplo, segundo um Santo Ambrósio de Milão até mesmo para quem ainda não foi batizado, de fato, na água, mas que desejou o batismo, entende? É o chamado batismo de desejo. A salvação está aberta para quem segue os ditames da própria consciência quando rigorosa, quando aquele indivíduo busca, sinceramente, a verdade, procura ter uma vida ética. Foi o próprio Santo Padre Francisco que em carta a um ateu, recentemente, disse isso, que a boa consciência desse ateu o levaria para o Céu, mesmo que sem uma confissão nominal de fé em Cristo.
O Protestantismo parece ser algo inevitável, é uma tentação, sem dúvida alguma que é tentação por ser heresia e erro, parece ser algo irrefragável no Cristianismo, porque a nossa fé é algo que em muitos casos é decidida no interior de cada um, no coração de cada um. A verdade não está fora, como diria Santo Agostinho.
O Protestantismo parece ser algo inevitável, é uma tentação, sem dúvida alguma que é tentação por ser heresia e erro, parece ser algo irrefragável no Cristianismo, porque a nossa fé é algo que em muitos casos é decidida no interior de cada um, no coração de cada um. A verdade não está fora, como diria Santo Agostinho.
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