A paixão de Cristo deve ser a nossa paixão de todos nós cristãos se formos sérios e comprometidos até o fim com a causa do Evangelho que é o poder de Deus para salvar a todo aquele que crê. Quem é o apaixonado no Cristianismo senão o homem que não é mais um mero homem como os pagãos ou os ímpios e formalistas com suas vãs repetições em forma de prece, os igrejeiros, que vivem em nossos templos cristãos, mas cujo coração está dali muito longe? O apaixonado no Cristianismo, sofre a paixão como Cristo, "paixão" do latim "patere", é sofrer, é irremediável que doa, é quem passa pelo "pathos" que é paixão, em grego, porque é o sacrifício de um homem. É aquele capaz de apaixonado, em um amor de perdição da própria vida, dar a própria, portanto, vida mesmo que por uns reles pecadores, os próprios inimigos, para que esses tais tenham todo o tempo do mundo nesta vida para se converterem, dando assim uma grande prova de amor como fez Cristo por todos nós, quando ainda éramos inimigos, animou-se mesmo assim a entregar-se à morte por nós, como escreveu São Paulo aos romanos.
A paixão de Cristo, a paixão que deve ser vivida por cada cristão é o comum na vida da Igreja que é o corpo de Cristo, o corpo de um Deus e comum é a Deus ser misericordioso e nós devemos agir como Cristo.
Os cristãos são comumente, então, apaixonados.
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