Por João Emiliano Martins Neto
Eis a sombra de um filho
De um homem jaz a sombra
É o desejo aos lânguidos acordes de uma lamúria.
Desejo é sofrimento.
Jaz o cadáver do batizado sobre o mundano cimento
E a obra da escuridão antes da plena aurora,
Ao justo, Deus fá-lo-a em sua vereda atravessar o Bojador
Quando o homem, se filho eleito, atravessar a dor.
Mas a sombra do desejo sempre
realçará o homem de fé.
Sobre o mundano cimento de pé
Caminhando ante o seu Deus.
Ante a Luz do mundo ele é filho
Mas é homem
É desejo, lânguidos acordes e sua sombra à Luz realçada
De fé em fé, cada vez mais ensombrada.
Eis a sombra de um filho
De um homem jaz a sombra
É o desejo aos lânguidos acordes de uma lamúria.
Desejo é sofrimento.
Jaz o cadáver do batizado sobre o mundano cimento
E a obra da escuridão antes da plena aurora,
Ao justo, Deus fá-lo-a em sua vereda atravessar o Bojador
Quando o homem, se filho eleito, atravessar a dor.
Mas a sombra do desejo sempre
realçará o homem de fé.
Sobre o mundano cimento de pé
Caminhando ante o seu Deus.
Ante a Luz do mundo ele é filho
Mas é homem
É desejo, lânguidos acordes e sua sombra à Luz realçada
De fé em fé, cada vez mais ensombrada.