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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Os vivos mimados e os mortos em necessidade

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nos últimos tempos, há pelo menos mais de uma semana, eu venho ocupando-me de rezar e de fazer boas obras, destacadamente as chamadas obras indulgenciadas, em favor, sufrágio, das almas que se encontram no purgatório. Que Deus me dê forças a fim de que eu dê o melhor de mim, porque é uma obra excelente ajudar as almas dos salvos que se encontram a padecer terrivelmente nas ditas chamas purificadoras do além no purgatório.


As almas no purgatório ou a Igreja padecente, já estão salvas. Faz muito mais sentido e dá gosto de se rezar e fazer penitência por elas, visto que a sua necessidade é absoluta, elas não podem mais crescer  no amor tal qual nós, os vivos, podemos fazê-lo neste mundo e muitas vezes descuidamos de tal tarefa de simplesmente amar, até ao ponto de se preciso dar a prova maior do amor que é dar a vida por Deus e pelos homens, ainda que tais homens sejam nossos inimigos (Romanos 5, 8, 10) como o próprio Jesus Cristo e tantos mártires, Santo Estevão é um exemplo, deixaram-se imolar por seus cruéis carrascos e ainda perdoaram os assassinos (Lucas 23, 34; Atos dos apóstolos 7, 60), Santo Estevão morreu a pedradas, o Cristo todos sabemos como foi o fim dele. Os vivos, nós, vivos, somos muitas vezes é uns mimados, temos todas as oportunidades de crescer para ter um coração mais humano, mas preferimos optar pela roda viva do mal do egoísmo, da falta de perdão, da idolatria e do relativismo tendo por raiz de tal roda viva do mal o orgulho e a soberba. As almas no purgatório padecem da necessidade absoluta de que nós, vivos, com a ajuda das almas que já estão na glória do Céu, porém muito por nossa ajuda de nós, os vivos, as almas no purgatório precisam de nós aqui neste mundo esforçando-nos para ser gente: amar, amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos, a fim de que o nosso crescimento espiritual, mesmo que no sofrimento, sirva-lhes, também com nossas orações, de libertação do terrível sofrimento purgatorial, que, para exemplificar, é como estar com uns sete dentes doendo na boca e nada poder fazer por si mesmo, nem poder tomar um analgésico, arrancar tal dente ou procurar um dentista. O dentista, o analgésico ou a forma de arrancar tal dente podre, com a ajuda das orações almas santas do Céu, vem de nós, vivos.


Hoje é dia de Santo Tomás de Aquino, uma gloriosa alma a festejar no Céu com a Trindade Santa, a Virgem Maria, São José, os demais santos e os anjos. Que Santo Tomás possa ajudar-nos com suas orações no Céu e as nossas orações aqui na terra a fazer a Igreja militante e peregrina no exílio deste mundo a navegar no aprendizado do amor e que ele interceda junto com nós, os vivos, pelas almas dos verdadeiros irmãos nossos que encontram-se sofrendo no purgatório, porque muitas vezes os vivos neste mundo são uns mimados e há muito já tomaram a decisão de não serem irmãos de ninguém, porque só pensam em seus próprios umbigos, por tal tipo de gente nem o Cristo quis rezar (João 17, 9) e nem São João, aliás, disse para que não se reze por tal tipo de gente (1 João 5, 16).

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