Autoria: João Emiliano Martins Neto
Resumo: Um relato de uma experiência no mundo da homossexualidade bem ruim que eu passei há pouco tempo que daria alguma razão para o desprezo que a sociedade tem por nós, homossexuais, como pessoas de má vida.
Nós, homossexuais, somos discriminados pela sociedade como pessoas de má vida, de maus costumes e depois não sabemos o porquê. Mas, olhando bem com os olhos bem abertos e com uma boa memória de nossas atitudes dá para se ter uma ideia do porquê do desprezo das pessoas em relação a nós. Graças a Deus hoje eu busco, com extrema dificuldade, ser um homossexual não praticante ou o que se poderia dizer um ex-gay, espiritualmente, porque escreveu São Paulo que nenhuma acusação há para quem está em Cristo Jesus (Romanos 8, 1) e porque ser homossexual é algo que está ligado a também uma prática sexual com pessoas do mesmo sexo.
Bom, o caso concreto foi o seguinte, ontem a noite, dia 14 de setembro de 2020, eu mais uma vez aproximei-me do diabo armado com uma arma mortal contra a minh'alma ao aproximar-me de uma ocasião de pecado, porque é com extrema dificuldade, como eu disse acima, que busco cotidianamente vencer o pecado homossexual, então, conheci um rapaz que do outro lado da rua onde eu estava fumando o cigarro olhava-me com desejo sexual e ele estava inclusive excitado. Muito bem, seguiu-se que eu troquei algumas palavras com ele a distância e depois atravessei a rua e depois de atravessá-la notei que ele estava excitado por debaixo da bermuda, ele estava, de fato, com o pênis ereto. Conversamos um pouco ele queria ir à minha casa a fim de termos relação sexual, pois talvez pelo adiantado da hora da noite os meus familiares estivessem dormindo, perguntou o que eu gostava de fazer sexualmente e disse ser o ativo. Ele quis o meu número de telefone, mas eu achei melhor não fornecê-lo, pois o conhecera há pouco tempo. Apareceu um outro rapaz, mais jovem e belo na parada do ônibus onde nós nos encontrávamos, é uma parada de ônibus que fica bem na frente de minha casa na Travessa Quintino Bocaiúva entre as avenidas Comandante Braz de Aguiar e Nossa Senhora de Nazaré em Belém, a capital do Estado do Pará. Muitas vezes eu tentado por meus desejos torpes homossexuais fico a fumar na frente de minha casa que fica em tal Travessa Quintino Bocaiúva a observar os homens do outro lado esperando os ônibus e ontem foi fatal, o diabo conseguiu dar uma boa aproximada de sua arma mortal bem junto de minha cabeça... O rapaz viu que não poderia ter um relacionamento ocasional promíscuo como costuma ocorrer com frequência na homossexualidade seguiu-se que ele me dispensou sem mais para expressamente ficar com o rapaz jovem que chegou logo em seguida a eu atravessar a rua e ir até esse sujeito promíscuo para conversar com ele. Nós dois, aliás, dois promíscuos e infiéis e talvez muitos mesmo de nós, homossexuais, somos de todos nós, homens, uns dos outros, por isso não somos de nenhum de nós.
É a promiscuidade homossexual gay de cada dia que eu acho que é muito fundada em uma estrutura própria da homossexualidade que por ser uma transgressão da norma heterossexual, em alguma medida também pelo desprezo que o homossexual ainda sofre da sociedade e não sem razão porque nós homossexuais tendemos a ser uns promíscuos cruéis como aquele rapaz da parada do ônibus, segue-se que talvez por tudo isso nós, homossexuais, vivemos em um esgoto e submundo com relação à afetividade. Parece que na homossexualidade o Cupido flecha-nos a nós, gays, nos subterrâneos da existência.
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