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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O deserto de ideias e o símbolo fecundo da vitória

Autoria: João Emiliano Martins Neto



Diante de um deserto de ideias do mundo atual capitalista selvagem ganancioso o antigo sinal da vitória de Constantino I Magno que é a cruz por meio da qual quem for fiel é mais do que vencedor (Romanos 8,37) é a cruz matriz fecunda que pode regar a aridez desértica de um mundo vendido ao pecado e por causa do pecado morto (Gênesia 2,17; Efésios 2,1) e sepultado encontra-se, ferido de morte pela opção que fez por virar-se as costas à Deus, mas que por meio da cruz redentora o deserto do coração humano e da sociedade pode virar um pomar, jardim florido e um oásis.

Por meio da participação nos mistérios como o sacramento do batismo e a recepção frequente do sacramento da penitência é possível regar e adubar tal deserto, tais meios misteriosos pelos quais os méritos infinitos da cruz redentora de Cristo Jesus são aplicados ao penitente, então adeus aridez, adeus morte, dureza e impureza, o Pai dos pobres que é o Espírito Santo enriquecerá o homem de boa vontade. A visão de Deus inspiradora de ideias é possível ao penitente fiel inspirado divinamente, então, poderosamente pela própria Sabedoria, porque iluminado pela luz incriada que dissipa toda treva da ignorância que junto com o pecado é a condição comum em que nasce todo homem e que quando peca o homem recai em tal condição por desprezar a cruz santa de Cristo, instrumento de morte infamante desde a antiguidade judaica e para os romanos, mas exaltada é a cruz por nós, cristãos, instrumento no qual fez-se Cristo um só com a mesma e é por isso a cruz de Cristo junto com seus ícones santos são todos adorados.

A cruz, nós, os fiéis, adoramos, aos pés da cruz encontramos misericórdia para o momento oportuno, diante de Cristo Jesus assentado e apregoado em Seu trono em forma de cruz, encontramos misericórdia na cruz quando caímos no pecado e ao tropeçarmos nas trevas da ignorância somos iluminados pelo sacramento da penitência quando em meio ao deserto de ideias deste mundo vendido e rendido à mesquinhez materialista do capital individualista atomizante e fragmentador de consciências e que dissolve na ditadura do relativismo e da ganância o que seja a verdade e o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo.

Ave, crux spes unica!

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