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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A essência metafísica da Filosofia, a epifania do Senhor e os fariseus nazistas

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O rei mago negro Baltasar com seu presente ao menino Deus, o incenso

Nesta festa e semana da epifania do Senhor medito partindo da vocação metafísica, isto é, espiritual da Filosofia para mostrar que Deus revela-se a todo homem de boa vontade e honesto que mesmo no pecado e no paganismo como viviam os reis magos, mas querem simplesmente saber, querem a luz, mas que por alguma circunstância estão longe da verdade integral.



A inteligência e a vontade são poderes da alma humana que não estão sujeitas à necessidade e à contingência. Há escolha, por definição, ao que seja a vontade quando bem instruída e submetida à
inteligência. Por isso a atividade filosófica, fruto da capacidade da alma humana, é metafísica, é uma atividade de abstração, isto é, de afastamento do agente em sua solidão cognoscente, e somente o agente sozinho é quem conhece, de tudo o que o possa impedir de em sua liberdade buscar o saber, buscar aquilo que é. Tudo o que é físico é abstraído, é visto geometricamente como um todo e de cima, ou seja, a Filosofia é metafísica, ainda que inconsciente como lamentavelmente ocorre na idade moderna em que vivemos.

Nesta festa e semana da epifania do Senhor, uma luz brilhou mesmo que a pagãos como os reis magos, Baltasar, Belquior e Gaspar. Tal luz, o supremo Ser interviu na aparente bolha fechada que é este mundo físico a homens de boa vontade que com inteligência buscavam a verdade, o ser, mas infelizmente só dispunham de saberes insuficientes como os do paganismo a eles a disposição, ao contrário do povo eleito que com Herodes e Jerusalém ficaram perturbados quando do anúncio da parte dos reis de que nascera o Messias que fora desde há muito prometido aos hebreus. O vagabundo rei Herodes nunca tinha se dado ao trabalho de sequer consultar a Escritura que dizia que o Messias nasceria em Belém! As conquistas da civilização hebraica corromperam a inteligência e por isso tornara a vontade empanturrada pelos louros das conquistas dos israelitas do passado como senhora do povo eleito. A vontade dos hebreus estava corrompida pela vida pacata preguiçosa e acomodada daqueles hebreus aburguesados. Os pobres pagãos, pobres em sua cultura como é o caso dos reis magos estavam com sua alma porosa, permeável à verdade como é o caso de grandes pecadores que em sua indigência estão muito mais abertos à verdade, até porque bem sabem pela experiência, se forem honestos, que podem estar a lidar com parcos saberes e todo homem deve saber que só um deus é que é o sábio e não os homens se honestos, por isso bem sabedores de sua própria insuficiência. Pecadores podem estar muito mais abertos à graça do que certos fariseus da época do nascimento do Messias e até aos dias de hoje que se dizendo nominalmente católicos são na verdade antissemitas nazistas e fascistas prontos a muito longe da santidade não verem mais a face, imagem, semelhança e glória de Deus mesmo que em pecadores, mas tão seres humanos quanto eles. Os pecadores, as prostitutas, gays e publicanos e os pagãos precedem os fariseus hipócritas e paredes branqueadas no Reino dos céus. Aos que estão longe como os pecadores e pagãos uma luz brilha como brilhou para os magos já que os eleitos estão muito acomodados desfrutando em suas poltronas como poltrões, muitas vezes obesos, às benesses da civilização judaico-cristã em que vivem e que não lhes custaram o sacrifício o estabelecimento da mesma, desde o sacrifício do derramamento do sangue de Abel, o justo, morto pela inveja e má vontade de seu próprio irmão Caim; passando pelo sacrifício de amor de Moisés ao livrar o seu povo da fornalha de fogo do Egito; depois passa-se pelo sangue e lágrimas dos profetas como Jeremias, o profeta das lágrimas; o sacrifício de amor de Nossa Senhora que dera o teu testemunho de fé, esperança e amor, Ela que é por tal testemunho a co-Redentora da humanidade; até ao sangue redentor de Jesus Cristo e depois pelo sangue dos apóstolos, mártires e santos até aos dias de hoje. Esta gente fascista dita católica só tem força para levantamento de garfo para encher a pança de comida e viverem a vida toda deitada eternamente em berço esplêndido enquanto almas se perdem no pecado. Parece que só um milagre, então, de fato, de uma estrela no céu para guiar os pobres perdidos no pecado.


A festa e semana da epifania do Senhor em que nos encontramos é o tempo de rememorarmos de que com raras exceções os mais distantes pecadores e pagãos podem estar mais próximos do que os filhos do Reino herdeiros de tudo o que não lutaram para construir, pegaram tudo já pronto e acabado e apenas ficam a desfrutar deitados eternamente em berço esplêndido, como diz o hino do Brasil, que é um país eternamente acomodado e que nunca se dispõe a seguir o que seja o bem e com isso serem estrelas, luzes, a guiarem e aproximarem a quem está longe, mas longe na aparência e por questões circunstanciais, porque Deus que conhece os corações sabe quem são os verdadeiros eleitos que O querem de coração, mas estão a tatear nas trevas. Os verdadeiros católicos que não são os fariseus cujo coração petrificado: impermeável ao que seja o bem, coração sonso e hipócrita até ao mais fundo, esse, sim, está há uma distância abissal do que seja as coisas do Alto, estão no fundo do inferno que um dia será o destino final de tais ingratos.

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