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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Sim, em defesa de um dogma

Autoria de João Emiliano Martins Neto


Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de nós, os paraenses, na época do Círio de Nazaré de 2017, na Catedral de Belém (Paróquia Nossa Senhora da Graça)

Em comparação e segundo o que eu entendo da Ortodoxia, que é o ramo cismático, mas ainda assim apostólico da fé cristã, um tópico de fé católica romana como a imaculada conceição da Sempre Virgem Maria, apenas precisa ficar claro para os ortodoxos, a fim de que eles o adotem,
visto que os cristãos apostólicos ocidentais e orientais já desde o primeiro milênio creram e creem que Maria é a panhagía, isto é, toda santa. Ora, tal conceito de santidade total à Nossa Senhora tornou-se claro e distinto, como diria René Descartes e os cartesianos, para os católicos, a partir da edição da bula Ineffabilis Deus do Papa Beato Pio IX que definiu o dogma da Imaculada Conceição no século XIX, mas a fé na imaculada conceição de Maria já era artigo de fé divina e católica desde sempre (quod semper), para todos (quod ab omnibus) e em toda a parte (quod ubique) para os cristãos. Se Maria não for toda santa, então, a humanidade não teve um novo começo em Maria, Mãe do Novo Adão (Jesus Cristo), sendo Ela a Nova Eva, como todos os padres santos e em diversas partes do mundo e sem internet, chegaram à tal conclusão, já no primeiro milênio. Sem a imaculada conceição de Maria o sangue de Cristo: verdadeiramente homem e Deus, não seria precioso e a linhagem pecaminosa dos antigos pais Adão e Eva permaneceria. E se a natureza física, por causa da imaculada conceição, de Maria tem algum mérito, tal mérito é apenas congruente, de quem obedeceu, mas se Nossa Senhora fora preservada do pecado original, como diz a Ineffabilis Deus, tal mérito é antes de Cristo, O qual anteprevisa merita - sem méritos previstos - preservou-A da culpa original, porque diz a Escritura que o Cordeiro antes da fundação do mundo fora imolado pelo seu povo, tal interpretação final é minha própria sobre a qual eu digo que é a conclusão lógica da idéia de anteprevisa merita.

Sim, caro leitor, saí em defesa de um dogma, saí em defesa de uma verdade, sim. Saí em defesa de uma declaração forte, de uma forte afirmação da qual depende o futuro da humanidade, da nova humanidade que agrada a Deus, por sua fé em Jesus Cristo, O qual - por desígnio divino - teve de vir ao mundo nascido de mulher, não de uma mulher qualquer como as há deste tipo no mundo todo e em todos os tempos e aos montes, mas que veio Cristo Jesus d'A Mulher, Santíssima Maria Imaculada, a Nova Eva, como escrevi, acima. Nos tempos que correm, líquidos, dizer algo de estável e para todo o sempre e sempre é um risco, mas que seja, caso o homem queira subsistir sem ser consumido por sua consciência culpada, esmagada pelo pecado, esmagada por uma má consciência diante de Deus, de si mesma e diante do mundo.

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