Por João Emiliano Martins Neto
Chamaria de cilada para evangélicos, à esse tipo de igrejas evangélicas, as pentecostais (destacaria as Assembléias de Deus deste País), que como a Igreja Romana são episcopais. Ora, se a causa da Reforma do século dezesseis fora os abusos do alto clero romano centralizador, os evangélicos brasileiros parece que estão a comer coincidentemente do mesmo indigesto e sufocante prato que era aquele esquema clerical que imperava outrora. Temos novas violentas caçadas de bispos e pastores como aconteciam no passado por parte do Bispo Romano. O centralismo pentecostal, o assembleiano por exemplo, é esquema de poder para oportunistas que usam a cruz de meu Senhor Jesus Cristo como pé de cabra para arrombar corações, cofres e para até promover chantagens contra os justos crentes na inerrância, infalibilidade, poder e suficiência da Bíblia. Eu mesmo fui chantageado pelo principal destes reverendíssimos senhores aqui por fazê-lo ponderar que os seus parceiros e ele próprio, talvez, sejam muito mais doentes do que muitos outros doentes que há por aí no mundo.
Chamaria, outrossim, por cilada para protestantes, ainda à essas igrejas pentecostais (Assembléias de Deus brasileiras, sobretudo) e também os carismáticos católicos, os quais propalam suas crendices em histéricas e extáticas revelações pessoais, em um pano de fundo de montanismo soberbo como se só eles fossem os batizados no Espírito, só os pentecostais possuíssem a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Urge, eu acrescentaria finalmente, ó meu amado leitor, por uma nova reforma protestante. A reforma na reforma, porque inclusive uma casa que um dia foi renovada, um dia poderá acabar tão ou muito pior devastada como o era a residência anterior. E talvez aí, nessa reforma da reforma, resida a tragédia do fato de que o Protestantismo se esgotou. Como ensinava o velho Karl Marx, bem, a História se repete pela segunda vez qual tragédia... A tragédia da trave nos olhos que precisamos tirar de nossos olhos de protestantes, antes de acusarmos a Modernidade com a qual nos acumpliciamos, até porque penso que só por tal ideologia conseguimos nos libertar das amarras de certas autoridades, segundo pensávamos, absolutamente indignas. Tal auto-exame será, sem dúvida alguma, a redenção por nossos crimes, práticas e divergências nada evangélicas...
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se
adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo
parecer Deus."
(2 Tessalonicenses 2.3,4 ACF)
Chamaria de cilada para evangélicos, à esse tipo de igrejas evangélicas, as pentecostais (destacaria as Assembléias de Deus deste País), que como a Igreja Romana são episcopais. Ora, se a causa da Reforma do século dezesseis fora os abusos do alto clero romano centralizador, os evangélicos brasileiros parece que estão a comer coincidentemente do mesmo indigesto e sufocante prato que era aquele esquema clerical que imperava outrora. Temos novas violentas caçadas de bispos e pastores como aconteciam no passado por parte do Bispo Romano. O centralismo pentecostal, o assembleiano por exemplo, é esquema de poder para oportunistas que usam a cruz de meu Senhor Jesus Cristo como pé de cabra para arrombar corações, cofres e para até promover chantagens contra os justos crentes na inerrância, infalibilidade, poder e suficiência da Bíblia. Eu mesmo fui chantageado pelo principal destes reverendíssimos senhores aqui por fazê-lo ponderar que os seus parceiros e ele próprio, talvez, sejam muito mais doentes do que muitos outros doentes que há por aí no mundo.
Chamaria, outrossim, por cilada para protestantes, ainda à essas igrejas pentecostais (Assembléias de Deus brasileiras, sobretudo) e também os carismáticos católicos, os quais propalam suas crendices em histéricas e extáticas revelações pessoais, em um pano de fundo de montanismo soberbo como se só eles fossem os batizados no Espírito, só os pentecostais possuíssem a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Urge, eu acrescentaria finalmente, ó meu amado leitor, por uma nova reforma protestante. A reforma na reforma, porque inclusive uma casa que um dia foi renovada, um dia poderá acabar tão ou muito pior devastada como o era a residência anterior. E talvez aí, nessa reforma da reforma, resida a tragédia do fato de que o Protestantismo se esgotou. Como ensinava o velho Karl Marx, bem, a História se repete pela segunda vez qual tragédia... A tragédia da trave nos olhos que precisamos tirar de nossos olhos de protestantes, antes de acusarmos a Modernidade com a qual nos acumpliciamos, até porque penso que só por tal ideologia conseguimos nos libertar das amarras de certas autoridades, segundo pensávamos, absolutamente indignas. Tal auto-exame será, sem dúvida alguma, a redenção por nossos crimes, práticas e divergências nada evangélicas...
Ecclesia reformata et semper reformanda est!
Soli Deo gloria!