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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que eu penso do Carnaval

Por João Emiliano Martins Neto


"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom;" (cf. Gn 1.31 ACF)


O Carnaval que é considerada como uma anual festança da carne foi criado por Deus no livro de Gênesis. Explico, caro surpreso leitor. Deus criou a carne e tudo o mais e disse que tais coisas são boas (cf. Gn 9.10; 12.10b, 18b, 25b, 31b). A bondade da criação no princípio eu sou da opinião de que é uma das faces da alegria do SENHOR, da festa d'Ele que em nossos corações o Espírito confirma os seus predestinados para a bem-aventurança eterna (cf. Rm 8.16), comunica e nos fortalece (cf. Ne 8.10b). Cristo mesmo ressuscitou em carne e osso e não somente em espírito, porquanto os discípulos do contrário pensariam como pensaram (cf. Lc 24.36) tratar-se de uma terrível aparição fantasmagórica.

Noto que há má-intenção dos carnavalescos, hoje, pois eles querem dizer com a empáfia carnavalesca que lhes é própria de que o espírito que é o próprio Deus que os criou é algo frágil, irrelevante, conversa fiada, inexistente e etc. Ué, mas do supostamente frágil, irrelevante, conversa fiada, inexistente e etc. que seria o espiritual e invisível para eles é que veio todas as coisas, como diz o antigo Credo Niceno-Constantinopolitano, inclusive a carne. Ora, Deus mesmo na Bíblia honrou a carne ao considerar que se Cristo ressurreto viesse apenas em espírito aos discípulos os ameaçaria de alguma forma.

Deus honrou a carne ao considerá-la muito mais significativa do que um impalpável e quimérico ente espiritual que pode assustar como acontece com quem é louco. Paulo ironizou espiritualóides que oram em espírito com línguas sem interpretá-las (cf. 1Co 14. 2). Deus honrará a carne quando transformá-la em vestes gloriosas (cf. 1Co 15. 53, 54) quando da volta de Cristo. Quem desonra e se aparta para o perecível são esses malditos ingratos verdadeiramente castrados carnais e maus carnavalescos. Não sejamos gnósticos e curtamos um carnaval santo sem retiros espiritualóides (cf. Jo 17.15), mas evangelizando sempre (cf. Tm 4.2).

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