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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Parabéns, belenenses eleitos de Deus!

Por João Emiliano Martins Neto


"Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança." (Salmo 33.12 ACF)

Nós, os brasileiros tendemos a ser materialistas até o mais profundo das medulas de nossas almas. Não me deixa mentir a pletora de criaturas humanas desumanizadas que nunca estenderam mão caridosa para ajudar-me em meus terríveis públicos e notórios problemas pessoais. Não me deixa mentir a maioria de caras da "Direita" que exploram a política partindo apenas de pressupostos econômicos materialistas usados - só que astuciosamente - pela Esquerda.

O que é que Belém tem: Parece mentira, mas aqui nessa Belém terra de índio, cobra, jacaré e comedor de farinha de macaxeira molhada, aqui tem o primeiro cinema do Brasil, hoje Espaço Municipal Cine Olympia.
Também, não me deixa enganar, SMI D. Pedro II do Brasil, último imperador de meu País, o qual se foi de alguma sorte um dirigente magnânimo o qual tão-somente de forma humanista forjou um Brasil mais apegado à valores, tradição e conhecimento, e se o referido monarca foi velado tendo por travesseiro terra (símbolo máximo da metafísica bobalhona materialista) daqui de Pindorama, contudo, durante o reinado SMI boicotou os cristãos ao ponto de as primeiras igrejas protestantes não poderem dispor de sinais exteriores de fé em seus templos*; além dos irmãos papistas terem sido assolados em seus mosteiros que foram reduzidos de mais de 100 conventos à época da chegada de D. João VI (1808) aqui no planeta dos macaquinhos para apenas 8 mosteiros em um Brasil de dimensões loucamente continentais...

O que é que Belém tem: Tem anfiteatro de praça com nome de comunista bedéu de Stálin (Anfiteatro João Amazonas Pedroso na Praça da República de Belém).

Somos telúricos, materialistas frívolos. Vivemos no fundo do poço do bairrismo, ufanismo alienante, individualismo imbecilizante o que inclui o cheiro do lugar em que vivemos. No último caso, pela minha própria experiência enquanto brasileiro da capital do Estado do Pará, Belém, que completa - graças somente à Deus - hoje, 396 anos, o cheiro é forte o que inclui o fedor do lixo de fezes de aves de rapina e superstições apregoadas aos berros em feiras famosas como a do Ver-o-Peso daqui da capital.
O que é que Belém tem: Pasmem outra vez , ó meus leitores! Até mesmo aqui em meio à uma selva há o privilégio de boemia e bom-gosto que é Grande Cru Belém que é uma das melhores importadoras de vinhos do quintal que é a América do Sul.


Apesar do supraescrito, quero desejar um feliz 396 anos à minha cidade, à quem de direito ao desejar um parabéns à seres humanos e não à uma mera materialíssima divisão política. Parabéns, ó belenenses naturais e de coração que forem eleitos de Jeová. Esses que se nasceram ou optaram por viverem neste chão estão como a nobreza de sua eleição o exige já que decerto que eles possuem o perfil dos que vivem com os pés firmes na humilde, real, humanamente incontornável e forte realidade terrena, mas não se conformam com este século ao milagrosamente, com diz a Escritura, transformarem as suas próprias mentes para bem saberem qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Jeová.



O que é que Belém tem: Tem pobres ignorantes de pai e mãe hereges papistas se matando de puxarem
 a chamada corda do Círio que é uma das maiores inimigas da imaterialíssima e doce graça divina
para qualquer cristão minimamente sério.

Em virtude desses 396 anos de Belém, parabéns, mesmo, caros belenenses eleitos Deus - oxalá eu faça parte de vosso egrégio colégio - os quais - a propósito - de forma alguma se furtaram em dar o vosso SIM como eu o dei o meu SIM no plebiscito do ano passado pela cristã, libertária, democrática e equilibrada divisão deste Pará desvairadamente imenso.

O que é que Belém tem: Interior do Theatro da Paz (Belém). Esse teatro é uma relíquia da única época (Belle Époque Tropical) durante a qual esta Belém era grande e relevante para o Brasil e o mundo.

Obrigado, ó Senhor por esses 396 desesperadamente suarentos verões de Belém do Pará e que seja somente o Vosso divino Nome glorificado aqui na minha Cidade, no Céu e na terra inteira.



Soli Deo gloria!

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*Artigo 5º da "Constituicão Politica do Imperio do Brazil" de 25 de março de 1824.

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