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sexta-feira, 16 de março de 2018

Tempo da Quaresma – Diante de Nossa Senhora das Dores

Autoria de João Emiliano Martins Neto

Não há vantagem alguma em sofrer por se ser culpado de algo, diz São Pedro em uma de suas cartas católicas. Em pleno mar alto e já um tanto perto da praia do fim do Tempo da Quaresma, junto com Cristo Jesus os fiéis aproximam-se do fim da penitência quaresmal, penitência e algum sacrifício próprio de tal período, o da Quaresma,
que é o tempo de mortificação, de renúncia de tudo o que possa substituir ou usurpar o lugar de Deus no coração do homem e em uma sociedade capitalista e consumista como a nossa aonde há grande fome de comprar e vender a praticamente qualquer custo... Muito bem, na Bíblia, depois dos quarenta dias tentadores no deserto, Jesus começa o seu ministério público, mas para a Igreja após a Quaresma vai-se diretamente para o fim dos dias de Cristo no mundo quando Ele é recebido em festa e triunfante, mas achegando-se humildemente montado em um jumento filho de uma jumentinha, em Jerusalém. Indo diretamente para a Via crucis de Nosso Senhor, quero dizer que ao longo de tal tempo quaresmal, Cristo encontra-se com Sua Mãe, Santa Maria, a Senhora de Dores. Tanto Maria quanto Jesus padeceram em Seus divinos corações, são gente de dores, com grande fruto e vantagem, segundo o critério do Papa São Pedro, pois que pecado Eles tinham? Nenhum. Maria Senhora Nossa e Cristo Senhor Nosso eram imaculados, sem culpa, mancha ou ruga alguma, nem a original ou ancestral e nem cometeram pecados atuais por pensamentos, atos, palavras e omissões, como é comum em nós, homens, quaisquer e ordinários pecaminosos. Deus nada pôde identificar na Diviníssima Mãe e Sua Esposa e nem no Seu Diviníssimo Filho qualquer pecado, a não ser que tratavam-se do barro mole e dócil nas mãos do divino oleiro. Tais entes eram os escravos do SENHOR a que Eles propuseram-se sê-lo para inefável mérito desses dois Entes, Mãe e Filho, magníficos. Mas ambos foram humildes, Maria e Cristo, e viveram em meio a um mundo marcado pela vaidade: torto, do auto-engano, ilusão, terrível, aterrorizante, fruto da desobediência de Adão e Eva ao pacto divino, no Éden. Um mundo deficitário, aonde haveria cardos e abrolhos, deformidades morais e físicas e monstruosidades de toda a sorte, entretanto, Mãe e Filho vieram em aparência humana e de fato gente humana, sendo Maria pessoalmente uma pessoa humana, ao contrário de Cristo: pessoa divina, a segunda pessoa da Trindade Santíssima, ainda que verdadeiramente homem.


Em vista do supra exposto, é de se esperar que nós outros, pobres homens pecadores, maculados pelo pecado ancestral ou original e sujos por nossos pecados atuais em pensamentos, atos, palavras e omissões que por nossa culpa, nossa grande e máxima culpa, não esperemos, como ensinou São Pedro, qualquer vantagem ao sofremos, mas tudo renunciando, porque Deus sabe o quando cada de um de nós, homens, podemos ser ruins e somos, deveras, já que a Bíblia diz que o coração do homem é desesperadamente corrupto, que padeçamos por amor a Deus, a quem ofendemos como nossos pecados, e não por vantagens quaisquer ulteriores prometidas, ainda que mesmo assim, perto do limite, nós tenhamos nossa Mãe e Senhora, Maria, a encontrar-se conosco em nossa Via crucis pessoal a fim de consolar-nos e já no limite, nós, que formos homens fiéis e santos, hemos de como Cristo ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e sentou-se à direita do Pai para reinar ao lado da Rainha Maria, como Deus trino e uno e com Sua Divina Mãe e Divina Esposa de Seu Pai no amor do Espírito Santo, nós que vencermos, hemos de sentar-nos, também, em tronos para reinar e a Deus servir e adorar no banquete do Cordeiro por toda a eternidade.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, amém.

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