Autoria: João Emiliano Martins Neto
Bira e Yasmim. Par romântico da novela De Corpo e Alma dos atores Guilherme de Pádua e Daniella Perez |
No artigo passado eu notei e escrevi a respeito que parecia-me que Daniella Perez teria ido voluntariamente àquele lugar ermo, afastado na cidade do Rio de Janeiro, onde ela foi assassinada brutalmente, encontrar-se com o seu algoz Guilherme de Pádua. Dizem, e talvez seja, sim, verdade que ela teria tido um caso com De Pádua para além do folhetim De Corpo e Alma, no qual ela vivia a personagem Yasmim e ele Bira. A não ser que De Pádua seja um psicopata como poucos, mas, ele em um livro sobre o que ele viveu com Daniella e de ter trabalhado na TV Globo, ele relata que os próprios colegas dele de trabalho, atores, riam-se dele e de Perez dado o realismo das cenas de beijo, românticas e sensuais que eles contracenavam. Então, aí tem coisa.
No entanto, eu preciso corrigir o que eu escrevi no artigo passado, porque alguém me disse, hoje, alguém que assistiu a toda à série Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, eu só pude assistir ao primeiro episódio disponível gratuitamente no site HBO Max, que Guilherme de Pádua teria feito parar o carro de Daniella em um posto de gasolina, deu-lhe um soco na cara, ela ficou desacordada, Paula Thomaz, a esposa à época de De Pádua estava escondida no carro dele, então, Guilherme levou Perez desacordada para o lugar ermo, sendo o carro de Perez conduzido por De Pádua e o carro dele por Thomaz. Chegando lá, Perez foi assassinada por esfaqueamento conforme todos sabem.
Fica aqui a correção. Entretanto, como é que ninguém no posto viu a cena dantesca de Guilherme acertando um soco no rosto de Daniella e não o viram levá-la desacordada no carro? O posto não tinha frentistas? Só na América posto não tem frentista.
Talvez a família de Daniella Perez traumatizada pelo crime quis que ela fosse quase que uma santa e mártir, então, não querem admitir um suposto romance entre ela e o seu assassino Guilherme de Pádua, coisa que a própria primeira esposa dele, Paula Thomaz, permitia, visto que ambos queriam que De Pádua subisse na carreira por meios escusos.
Santidade e martírio como entendem de forma clássica e eminente a Igreja Católica, uma nova Santa Inês de pureza e virgindade por parte de Daniella Perez, aqui no Brasil e nas classes altas, sobretudo, é coisa rara e até mesmo inexistente para uma elite que prefere a magia, a superstição e bruxaria e um povo que nas classes médias baixas e baixas prefere dizer-se católico não praticante ou são católicos bem ignorantes e que agora aderiu à moda de se dizer protestante que é uma heresia que o próprio Guilherme de Pádua aderiu. Hoje ele é até pastor daquela seita mequetrefe, pocilga que explora as paixões humanas travestindo-se de boate para embalos de sábado à noite, a tal Igreja Batista Lagoinha que aceita uma deformidade psíquica e moral como De Pádua na função de eclesiástico.
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