Apesar de certas circunstâncias trágicas produzidas seja por um povo preguiçoso e seja por uma classe política aproveitadora, sou do parecer de que a divisão do Pará seria o melhor a ser feito pelas populações do interior paraense e pelo Brasil. Fica aqui, então, meu protesto pessoal pela não divisão do imenso e históricamente falhido Estado brasileiro do Pará.
Pará seguirá seu curso de destruição: isolamento territorial, incipiência política e alienação cultural. Venceu a maldade imperialista e bairrista da parte de alguns de meus conterrâneos belenenses que votaram não, ontem, no plebiscito sobre a divisão do Pará. A liberdade, a emancipação, seria a melhor opção para as comunidades do interior do Pará, mas a frescura de meus conterrâneos belenenses e de nossas elites que deliram morando no conforto dos bairros ricos da capital, com uma autoritária união de um Estado falido.
Luto, por fim, pelo Pará e pelo Brasil...
Pará seguirá seu curso de destruição: isolamento territorial, incipiência política e alienação cultural. Venceu a maldade imperialista e bairrista da parte de alguns de meus conterrâneos belenenses que votaram não, ontem, no plebiscito sobre a divisão do Pará. A liberdade, a emancipação, seria a melhor opção para as comunidades do interior do Pará, mas a frescura de meus conterrâneos belenenses e de nossas elites que deliram morando no conforto dos bairros ricos da capital, com uma autoritária união de um Estado falido.
Luto, por fim, pelo Pará e pelo Brasil...
JOÃO EMILIANO MARTINS NETO