Autoria: João Emiliano Martins Neto
Platão ensinava o erro que há no conhecimento sensível, empírico e defendia o conhecimento por via racional para acessar a intelegibilidade real, o mundo das ideias ao contrário do vigarista a vida toda que foi Olavo de Carvalho, o qual, gnóstico como o cão, queria o fim do conhecimento racional em prol do conhecimento intuitivo, diria um nazifascista extremista chamado Rafael Queiroz mas eu concordo com ele que não somos nós, homens, anjos, para uma compreensão intuitiva e sim dedutiva conduzidos por princípios quando não perdemo-nos na indução induzidos ao erro por nossas próprias paixões, ignorância, maldade. Olavo de Carvalho gnóstico pensava contra o pensamento e usava a razão contra a razão assim como os catáros e albigenses gnósticos no século XIII resolveram por fim ao casamento e a geração de filhos, pondo fim, matando mulheres grávidas. Há algo superior à razão como a fé e a divina revelação em Santo Agostinho, mas, por favor, passando pela razão e também passando pela sensibilidade corpórea não deixando-se enganar com ela como os gulosos ou os desordenados sexuais, Olavo de Carvalho queria um salto sem passar pela razão rumo ao nada que não era a fé e nem a revelação no agostinianismo, isto é, no cristianismo, era apenas o pesadelo causado pelo demônio disfarçado de demiurgo, o falso deus dos gnósticos, ao qual servia ao combatê-lo, ou ao qual o temia Olavo de Carvalho.
Mas, voltando a Platão e o erro do conhecimento sensível, empírico é interessante na impulsividade meio que louca, a falta de uma real e concreta liberdade para dizer sim ou não das pessoas contingenciárias ou contingenciadas envolvidas com tudo o que são bens meramente passageiros, as questões econômicas, o mundo meramente estético, estetizante: sem substância, pragmático, o pobrezinho estetizante artista de teatro esperando o aplauso de uma plateia ignara e que não raro o despreza profundamente ainda mais se for uma plateia brasileira reacionária diante de uma elite que é ralé esquerdista. É patente a chamada cultura do descarte de que fala o Santíssimo Padre Francisco I, o reducionismo de quem vive só de pão e não também da palavra que sai da boca de Deus.
A razão que acessaria o mundo das ideias, segundo Platão, como a ideia do bem que no cristianismo mostrou-se tal bem ser Deus, o sumo bem e digno de ser amado sobre todas as coisas, ante uma poeira desconexa de bens passageiros. A razão diante do que é empírico, sensorial é guiado no fim de tudo pela razão que contém a ideia do bem, que contém a ideia dos universais que para Platão é ante rem, vem a ideia das coisas antes das coisas ou que para o cristianismo estão contidas as suas ideias na sabedoria divina segundo uma cristianização do platonismo.
O erro do conhecimento sensível, empírico pode se dar perenemente, quando é uma atitude de boa fé que chega a ser inocente como uma criança, na sincera busca de quem se diga filósofo, o filósofo tem muito de criança porque ele simplesmente na real ignora e quer saber, pelo esclarecimento quando parece sinceramente que não bastaria conformar-se a um mar de obviedades ou o que é o sensível e empírico, o que é o senso comum que é o sofisma da ralé de gente em sua zona de conforto semelhante aos idiotas atenienses com os quais Sócrates tinha paciência de dialogar, o que é o sensível, empírico com o nome de senso comum, mar de obviedades, neste sentido o primeiro passo de todo filósofo é platônico, é socrático todo filósofo pode dizer de si mesmo: sou um platônico, sou um socrático, o próprio Aristóteles com todas as divergências que tinha do seu mestre, à semelhança do a meu ver erro aristotélico de dizer que os universais a ideia que se tem das coisas partem das coisas mesmas ou in re caindo no erro do conhecimento sensível, empírico, mas era Aristóteles que dizia do seu grupo não como os peripatéticos ou a galera do Liceu e sim como "nós, os platônicos".