Autoria: João Emiliano Martins Neto
É campeã a filosofia que eu quero construir do espiritualismo cuja vocação é mais meta-histórica do que histórica que pretende embasar os direitos de Deus antes que os direitos do homem, de todo homem que não se venda e renda mesmo que as circunstâncias de tempo e espaço as mais rudes. Espiritualismo cuja dialética é marcadamente platônico-agostiniana sem o tecnicismo obscurecedor e no fim erístico aristotélico de um bandido como um Olavo de Carvalho queria vencer um debate sem ter razão e sem acabar no enfim imanentismo e historicismo de uma segunda navegação platônica que não reconhece divina Revelação da terceira navegação do Doctor Gratie (Santo Agostinho).
Espiritualismo que fundamentaria a história em uma que poderia ser uma perfeita filosofia da história onde eu quero buscar no espírito que seria a verdadeira substância que dá fundamento, sentido, chave e fim à história na pessoa de Jesus Cristo, chave, sentido, fim e fundamento da história segundo o que diz o número 750 do atual Catecismo da Igreja Católica, tudo isso com uma dialética decente, platônica e agostiniana que visa a ciência e não ser o pretenso filósofo um homo dialethicus que o Doctor Gratie (Santo Agostinho) quis desvincular-se e que o bandido Olavo de Carvalho quis chafurdar-se, onde busca-se primeiro com o platonismo a segunda navegação rumo ao certo lugar das ideias, uma busca corajosa de um lugar de inteligibilidade para além do que é o sensível, corporal, carnal diríamos nós, os cristãos, rumo à intelegibilidade, o racional por meio da alma.
Os pré-socráticos em sua primeira navegação partiram do sensível, fisiologoi que eles o eram, cujos ventos fortes como um ímpio Janer Cristaldo já escrevera que a carne seria forte, porém forte e que está de prontidão é o Espírito Santo, disse Jesus Cristo aos seus apóstolos preguiçosos para perseverarem na oração na agonia do Horto, para além do arco-íris, além do Kansas sépia: além da physis pré-socrática, o Espírito que condiz à uma terceira navegação agostiniana rumo a Jesus Cristo, Cristo é nossa metafísica dizia São Boaventura, através da que seria a dialética agostiniana.
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