Eu não aceito ser explorado!
A voz corrente é a do trabalho esforçado
Maria-vai-com-as-outras são muitas
Eu sou o inimigo do povo
O Seu Zé pela mais-valia esmagado
Cego e burro orgulhoso explorado
Dele pagão sou inimigo, inimigo do povo.
Eu não aceito ser explorado!
Eu aos pés de meu bispo
Trabalho esforçado
Inevitavelmente no capitalismo sou explorado
Dou a ele de minha capacidade
Aos irmãos supro a necessidade
Dos de fora cegos e orgulhosos sou inimigo, sou inimigo do povo
Mitigo a moderna ganância, orfandade.
Eu não aceito ser explorado!
Atraso o relógio do capital apressado
Aos pés do meu bispo com o que tenho
Minha jovial face é diferente das marias-vai-com-as-outras cenho
Contra a cidade das marias, homens, sou o inimigo do povo
À cidade de Deus
Hoje a Igreja de Jerusalém é minha diocese
Ponho no bolso a utópica União Soviética com cristã ascese.
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