Por João Emiliano Martins Neto
Conta-se que em um brejo muito afastado do centro de uma pequena cidade interiorana, haviam um tucano e um feioso jacaré. Esse porém com fama de santidade. O senhor tucano era habituado a fazer troça da aparência do senhor jacaré ao que o santo réptil suportava e até divertia-se, porque baseava-se em alguma verdade aquelas piadas todas. Mas chegou um dia, sempre chega esse belo dia, em que o magnânimo senhor jacaré ponderou com o engraçadinho.
- Mas você, senhor tucano, já reparou que precisa roubar dos outros para se alimentar? Eu não roubo, mas caço meu próprio alimento. - ponderou o senhor jacaré.
- Eu roubo, mas se você disser isso novamente eu mato você, ó seu horroroso e asqueroso jacaré da época em que a Terra era sem forma e formosura, como diz a Bíblia. - retrucou sorrateiramente o senhor tucano.
- Posso até por medo calar-me, mas eis a sua feia verdade, meu caro senhor tucano. Enquanto sou feio por fora, você o que é realmente triste, é feio por dentro. - finalizou o senhor jacaré.
Conta-se que em um brejo muito afastado do centro de uma pequena cidade interiorana, haviam um tucano e um feioso jacaré. Esse porém com fama de santidade. O senhor tucano era habituado a fazer troça da aparência do senhor jacaré ao que o santo réptil suportava e até divertia-se, porque baseava-se em alguma verdade aquelas piadas todas. Mas chegou um dia, sempre chega esse belo dia, em que o magnânimo senhor jacaré ponderou com o engraçadinho.
- Mas você, senhor tucano, já reparou que precisa roubar dos outros para se alimentar? Eu não roubo, mas caço meu próprio alimento. - ponderou o senhor jacaré.
- Eu roubo, mas se você disser isso novamente eu mato você, ó seu horroroso e asqueroso jacaré da época em que a Terra era sem forma e formosura, como diz a Bíblia. - retrucou sorrateiramente o senhor tucano.
- Posso até por medo calar-me, mas eis a sua feia verdade, meu caro senhor tucano. Enquanto sou feio por fora, você o que é realmente triste, é feio por dentro. - finalizou o senhor jacaré.