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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A academia científica a serviço da mentira

Quando alguém defender a falácia positivista da ciência acima da moral, do bom senso e da religião cristã, desconfie. Mais um arauto do genocídio perto de você!    

Por Leonardo Bruno


Quando se estuda a história do genocídio no século XX, em particular, do extermínio nazista, quase sempre se imagina o regime de Hitler como uma confraria política de bárbaros que seduziu uma nação tradicionalmente intelectualizada a um projeto de loucura coletiva. Contudo, o genocídio não é produto acidental de um hiato entre civilização e barbárie. Na verdade, ela surge justamente entre as pessoas educadas, intelectualizadas e bem situadas no meio acadêmico europeu e norte-americano do começo do século XX. A eugenia, palavra inventada por um evolucionista primo de Darwin, Sir Francis Galton, foi a obsessão ideológica de cientistas, médicos, sanitaristas e intelectuais, para a criação da raça humana perfeita. Essa pretensa modificação radical da humanidade implicaria na mais ambiciosa e dramática política de controle, depuração, segregação e eliminação "racial" dos socialmente fracos ou de povos inteiros. Débeis mentais, pessoas com hereditariedade de doenças ou fisicamente defeituosas, como também os negros, os latinos, os judeus, os asiáticos e ameríndios deveriam ser frontalmente eliminados em nome da preservação da pureza racial da raça branca nórdica. 



A eugenia foi um movimento mundial que teve um sólido apoio de uma boa parte da classe acadêmica e científica. Até no Brasil seus ecos foram escutados. Ganhou auras de respeitabilidade científica através de investimentos de grandes associações filantrópicas americanas, como a Fundação Carnegie e Rockefeller. Revistas médicas, trabalhos acadêmicos, teses de universidades "respeitadas" como Chicago, Yale ou Harvard aderiram alegremente à grande farsa científica do racismo biológico. Foi de Harvard que surgiu um de seus maiores defensores, Charles Davenport. Segundo o jornalista e historiador Edwin Black, em seu livro "A Guerra contra os fracos", a política de eugenia nos Eua chegou a esterilizar, em quase meio século, cerca de 50 mil cidadãos americanos. Os eugenistas, através de lobbyes políticos, chegaram a criar  leis segregacionistas em vários estados americanos e, inclusive, proibiam casamentos inter-raciais e de pessoas consideradas "geneticamente" portadoras de doenças hereditárias. 



Dentre os maiores apologistas da eugenia, é indispensável tocar no nome da feminista americana Margareth Sanger. Se alguém tiver a oportunidade de ler o que esta senhora escreveu, verá que não diferia em nada do que Hitler prescrevia. O alardeado "controle de natalidade" defendido por feministas e malthusianos nada têm a ver com o interesse das famílias ou o bem estar delas. A lógica real era a eugenia, a diminuição gradativa da reprodução dos considerados "fracos", como indigentes e pobres, culpados pelos crimes hereditários de serem indigentes e pobres. A Planned Parenthood, a maior instituição abortista do mundo, tem na pró-nazista Sanger sua fundadora e mentora espiritual. 



É comum uma certa militância secularista e atéia idolatrar a ciência como resposta absoluta para todos os problemas da humanidade. O positivismo é dogmatizado, elevado como a filosofia primeira do universo. E a ciência alimenta uma espécie de ilusão de controle da realidade. Na verdade, repetem as mesmas falsidades dos cientistas do início do século XX. A ciência justificou o extermínio racial de Hitler. Foi a mesma falácia do discurso científico que legitimou a União Soviética e o marxismo-leninismo. Doutrinas e projetos políticos endossados entusiasticamente pelas universidades! 



Feito isto, conclui-se que o apelo abusivo da autoridade científca é uma bandeira que camufla fraudes monumentais. Seja para defender uma agenda racista ou genocida, seja para qualquer outra bandeira política, os homens de jaleco agora são agraciados com uma reverência digna de um clero secular. Isso ocorre atualmente com outras agendas, como a do movimento homossexual e abortista. Milhões de diplomas universitários são lançados ao mercado para promover novas e falsas bandeiras, sob a aparência de seriedade acadêmica.  Do aquecimento global à expansão da doutrinação gayzista nas escolas, como as políticas de controle de natalidade relacionadas à legalização do aborto, antes de serem meras práticas isoladas, são frutos de toneladas de papel inútil de uma inteligentsia universitária, financiada por ongs poderosíssimas. Curiosamente, as mesmas entidades que um dia financiaram a eugenia e o racismo. A Fundação Rockefeller, Ford, McCarthur, em colaboração com a ONU e com os governos  nacionais, jorram bilhões de dólares para esses movimentos. A gênese das ideologias de engenharia social totalitária mais perversas estão nestes movimentos ativistas. O apelo das credenciais científicas foi e  pode ser um grande instrumento da destruição da vida de milhões de pessoas. 



Quando alguém defender a falácia positivista da ciência acima da moral, do bom senso e da religião cristã, desconfie. Mais um arauto do genocídio perto de você!

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