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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Loucura: crianças obedientes e rebeldes

 Autoria: João Emiliano Martins Neto


Desde que eu era criança até mesmo na adolescência, época de rebeldia na qual eu era até certo ponto tão rebelde quanto qualquer adolescente, até hoje época em que eu sou um adulto, eu sempre fui muito obediente, eu até concordo que eu seja um capacho de tão cordato que eu sou. Eu não costumo ter aquela suspicácia e teimosia própria do brasileiro que é de origem portuguesa. Eu costumo confiar nas pessoas, à uma ordem ou conselho da Igreja Católica e de seus sagrados pastores eu costumo obedecer ou vinda, também, uma ordem ou conselho vinda de alguma autoridade eu também costumo aquiescer.


Eu comecei até mesmo a fumar por influência e conselho do grande filósofo e grande charlatão Olavo de Carvalho, ele mesmo que discriminou cruelmente um pobre aluno dele esquizofrênico, dizendo que "não falaria com alguém com a cabeça cheia de haloperidol". Olavo hipócrita e líder dos fariseus hipócritas que é o que costumam ser quem é de direita ele que foi internado em um hospital psiquiátrico manicômio no ano de 1977 e fugiu de tal hospital com a família indo embrenhar-se nas matas da cidade de Iguape, interior do Estado de São Paulo. 


Muito bem, depois de adulto os sintomas de minha gravíssima doença mental, o transtorno bipolar, começaram a manifestar-se. Em pelo menos duas vezes eu saí de mim e em uma das vezes eu, em pleno surto, mostrava a língua para as pessoas na rua. Da outra vez eu cuspia no chão de uma seita maluca e maligna evangélica chamada Igreja Evangélica Assembleia de Deus, desafortunadamente a primeira seita dessa denominação diabólica, uma espécie de farsa do que era a igreja de Corinto pastoreada por São Paulo, surgida no mundo em minha cidade de Belém do Pará. O pastor ali, acusado de lavagem de dinheiro, Samuel Câmara, percebeu o meu sintoma de demência e passou a discriminar-me cruelmente como se eu fosse alguém violento como aquela mulher desconhecida que persegue-me nas igrejas católicas que eu frequento e até mesmo na rua.


Ou seja, na loucura há crianças em corpos de adultos que podem ser obedientes como eu, graças a Deus, não violentas, e há a crianças rebeldes como a mulher que persegue-me e que xinga e diz palavrões e há crianças como uma outra mulher que eu encontrei nos estertores do ano de 2021 e eu aproximando-me dela para saber porque ela dissera que eu seria um macumbeiro, as religiões afro-brasileiras parecem ser o terror dos loucos e dos fanáticos evangélicos antes era dos católicos, sem conhecer-me, ela chamou alguém na rua que passava para mentir dizendo que eu estaria agredindo-a fisicamente.


A vantagem da infância propriamente dita é que as crianças são pequenas e frágeis fisicamente, é possível dominá-las, repreendê-las e ensiná-las, se trata-se de crianças outrossim normais. Na loucura propriamente dita e vinda de adultos há a esclerose própria da idade em que manifesta-se a loucura, própria dos adultos que costumam ser rebeldes e dissimulados, há a dificuldade de a demência deixar que algo da verdade penetre na alma confusa de quem está sob o império da insanidade e há os corpos adultos dos loucos que podem ser perigosos dada a sua força física.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Loucura: ignorância, perigo e solidariedade

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Como uma primeira meditação por escrito neste ano da graça de 2022, eu gostaria de pensar contigo, caro leitor, sobre a questão da loucura que é algo que está entre a ignorância, o perigo e deve ser algo de nossa solidariedade pelos loucos que são os mais fracos de todos os fracos, visto que mesmo que estando em um corpo de adulto, mas, agem como crianças. No final do ano passado e ao longo do ano que se passou eu deparei-me com pelo menos duas pessoas muito perturbadas que cismaram comigo que eu seria um macumbeiro, a última aproximando-se de mim em uma bicicleta disse que Jesus ama-me e tal, ou seja, parece ser mais uma vítima de uma destas seitas pentecostais fanáticas que pululam na borda do mundo que é o Brasil.

 

A primeira pessoa louca que eu encontrei várias vezes nas igrejas católicas que eu frequento e há uma semana atrás em uma rua de minha cidade de Belém do Pará, ela disse de novo em sua insanidade ou se ela não for louca pode estar confundindo-me com outra pessoa, dissera também que eu seria um macumbeiro e tirava fotografias minhas para provar que encontrou-me e achava-se perseguida por mim, ela chegou a ameaçar-me com um seu irmão que seria policial. Assustado com o que houve eu cheguei a denunciá-la em uma delegacia. Parece que as religiões afro-brasileiras são os grandes algozes dos doentes mentais neste país.


A loucura é algo que está entre a ignorância, o perigo e a solidariedade, no caso, a ignorância, porque os ditos saudáveis mentalmente, os ditos normais, ficam perplexos e não querem depois aceitar nada que esteja nem acima deles, como os mistérios da Fé, muito menos aceitam o que lhes está abaixo que são os conteúdos da insanidade, da loucura, da demência, do que é irracional, o que é até justo, pois a sanidade deve tutelar a sanidade como os adultos cuidam das crianças, pois que eu mesmo sendo doente mental, quando eu estava muito mal, no passado, eu mereci a tutela até mesmo à força de minha condição alienada. A loucura vai para o lado do perigo quando vemos pessoas adultas e fortes agindo fora de si, tal qual crianças, podendo causar um ferimento, até mesmo grave em alguém Imagine, caro leitor, certa vez eu estava rezando na Basílica Nossa Senhora Nazaré de minha cidade de Belém e por trás chegou a louca que persegue-me, e xingando-me, imagine se ela estivesse armada com uma faca, não só com um celular nas mãos, eu poderia ser gravemente ferido ali, diante do altar de Deus, o belíssimo sacrário de ouro da Basílica.


Por fim, de forma mais compreensiva, o sofrimento psíquico, vulgarmente chamado de loucura, deve ser alvo da solidariedade dos ditos sãos mentalmente, pois que, como dito, devem os adultos e conscientes tutelar com paciência, mansidão e perdão, quantas vezes a loucura reiteradamente incidindo sobre uma pessoa inconsciente que são os loucos adultos ou as crianças em corpo de adulto.

 

Eu escrevi pelo menos alguns artigos sobre a questão da perseguição dessa mulher no ano passado, porque foi algo que assustou-me e eu oscilei muito em dar-lhe ou não uma resposta mais dura, contudo, que eu possa como alguém que hoje está bem de saúde mental, graças a Deus, que eu saiba ter por ela a compreensão que muitas vezes eu não tive em minhas crises. O eclipse da razão é algo de um sofrimento tal, marcante, pois que é um rebaixamento da condição e natureza humana que aponta para o animal racional que somos e que sem isso somos piores do que os animais, porque eles, pelo menos, têm os instintos que o ser humano não os tem que os guie em tudo e a loucura é uma espécie de racionalidade em lusco-fusco.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Non sequitur e a miséria da apologética protestante

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nesta época de Natal em que vivemos eu assisti, ontem, a um debate na internet, no site YouTube, entre um católico contra um protestante, Mateus Tibúrcio do canal Sic et Non contra Lucas Banzoli, e para mim ficou clara a abordagem miserável protestante onde um livro como a Bíblia Sagrada, então, caiu do céu encadernada em couro e tudo e com o seu cânon definido, o que é uma mentira, porque os primeiros reformadores mesmo definiram o seu próprio cânon do Antigo Testamento em sua Bíblia adulterada. Os protestantes acham em um non sequitur furioso que deve-se obedecer sem mais o que simplesmente está escrito em um livro, que pode ser um livro qualquer entre tantos, no caso esse chamado de Bíblia, porque está escrito e estamos conversados sem muito mais como em levar em conta que a Bíblia é a história mesma da Igreja de Cristo desde a sua ancestralidade e radicalidade no povo judeu, com a autoridade posta nas costas de tal Igreja e não mais aos judeus depois do advento de Jesus Cristo, e a Bíblia contém o Novo Testamento composto pelos líderes da Igreja Católica com sua autoridade apostólica e evangelística.

 

É a miséria da apologética protestante onde o que importa é a imposição de versículos bíblicos sem uma base racional e científica que a Filosofia, mãe e portal do mero e humano entendimento e mãe e portal da Ciência pode fornecer. Isso é apenas da parte protestante a imposição de um positivismo bíblico de um livro que eles não sabem de onde veio e como formou-se humana e historicamente e de forma divina impondo goela a baixo do mundo o que à primeira vista e racionalmente pode ser apenas o que mais um livro diz, que teria sido escrito meramente por homens falíveis como qualquer outro homem que seja um escriba e sem um lastro na realidade, ou seja, é apenas a imposição de um autoritarismo ou de um pensamento mágico e mais nada a apologética protestante.

 

O debatedor católico ali foi racional, deu dados da Filosofia que um debatedor minimamente culto deveria saber, mas o protestante no debate simplesmente disse que não é especialista em Filosofia. A apologética católica é muito mais séria, é minimamente sã mentalmente e é muito responsável do que a defesa protestante que é um non sequitur, é um não se segue radical pela imposição totalitária do que diz um livro que se quer impor de forma autorreferente e com uma petitio principii furiosa tal qual são loucos furiosos gritando de seus púlpitos os pastores protestantes, uns acusados de serem uns estelionatários comuns e outros são uns fanáticos inocentes úteis.

sábado, 25 de dezembro de 2021

Natal e a fidelidade ao batismo

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 



Hoje e pelos próximos oito dias, até o dia 1º de janeiro será tempo de Natal e é bom lembrar ao ver o menino Jesus deitado em sua humilde manjedoura, Ele que merecia nascer no palácio de Herodes ou no palácio de César, é bom lembrar que como Jesus Cristo devemos pela fidelidade ao nosso batismo quando renascemos do Alto, tal qual Cristo nasceu humilde, criança, inocente, devemos assim ser na nova vida que recebemos quando fomos batizados.


Em Filosofia eu noto que o desejo de poder é o que impera. Os filósofos, ciosos de sua autonomia de sua razão, isso desde Aristóteles que dizia que a Filosofia para nada serve, porque ela não seria instrumento de nada e nem de ninguém, ela seria senhora, sendo, então, senhora ela estaria aí para definir, determinar, conceitualizar e conceitualizando chegando ao ponto na minha opinião de uma psicose ou um delírio teomórfico de achar que pode criar conceitos, conforme queria Gilles Deleuze, como um demiurgo algo à maneira de criar um mundo, um novo mundo de coisas e não simplesmente descobrindo algo comum ao mundo, tirando-lhe o véu: alétheia (ἀλήθεια). O que é curioso é que há coisas no mundo que podem ser coisas que ultrapassem a razão como os mistérios da Fé. E se a verdade é uma certa adequação do intelecto à coisa, cabe à razão, conforme preconiza a Igreja Católica que a razão seja tributária da Fé, caberá a quem esteja aberto, de fato, ao saber que expanda a sua mente para o mistério, que venere, que rebaixe-se sendo humilde tal qual o menino Jesus e tal qual devem ser humildes, pequenos, inocentes e realmente querendo aprender, realmente querendo ser filósofos, no que a fidelidade ao sacramento do batismo pode ajudar muito e o sacramento por si mesmo é eficaz e imprime caráter que é o que ocorre no batismo, o cristão tem tudo para ser o verdadeiro filósofo.


Feliz e santo Natal de hoje até os próximos oito dias na oitava de Natal, é o que eu desejo para ti, meu leitor, se pela graça de Deus mantenhamo-nos dignos do Natal de Cristo pela fidelidade humilde e simples ao nosso batismo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Natal, os sacramentos e Dom Antônio Keller

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


Eu soube, ontem, misturado a difamações e fofocas por parte do grupelho de fanáticos católicos do Centro Dom Bosco, eles mesmos que são aduladores do genocida e miliciano presidente Jair Messias Bolsonaro, que um bispo católico romano da Diocese de Frederico Westphalen, cidade do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Dom Antônio Carlos Rossi Keller, teria abusado sexualmente de dois garotos entre os anos de 2008 e 2010, eles tinham na época entre 13 a 14 anos de idade. Em meio a fofocas e difamações, porque os fanáticos, talvez sustentados com dinheiro público, não deixaram de forma pérfida de mostrar as fraquezas morais de um dos rapazes que acusou o bispo, o rapaz chamado Lucas Faligrski tornou-se transexual e satanista e o jornalista Matheus Chaparini, difamado pelo grupelho por ter se envolvido em tumultos na cobertura de uma matéria jornalística, Chaparini que é jornalista do site The Intercept Brasil onde foi noticiado o suposto abuso. Além de um dos padres, Claudir Miguel Zucchi ter perdido o privilégio de celebrar os sacramentos, segundo o que vi no The Intercept Brasil, para calar a boca dele por parte do bispo todo-poderoso e não por parte de Roma.


Bom, mas, é Natal, então, quero desejar a vocês, meus leitores, um feliz e santo Natal e que os nossos prelados por mais criminosos que sejam que eles nos deem os sacramentos, pois a eficácia do sacramento independe da dignidade do ministro, porque os sacramentos são os meios ordinários e normais da graça para um feliz e santo Natal e para uma vida em santidade e sabedoria sobretudo para quem queira ser filósofo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

A maldade beirando a psicopatia

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu quero estudar a Filosofia na universidade e acho interessante querer propor ali alguma coisa da filosofia de Olavo de Carvalho como a ideia dele, por exemplo, de conhecimento por intuição e não racional e lógico por silogismos, mas, o que direi quando perguntarem-me na faculdade do que é dito de Olavo de que ele teria apontado uma arma de fogo para as cabeças dos próprios filhos? O que direi do que é dito por Heloísa de Carvalho, a excelente filha mais velha do filósofo, do fato dele estar envolvido com a família de Guilherme Almeida, um seu ex-aluno cujo pai, Cecílio de Almeida seria envolvido em falcatruas nos negócios com governos do Estado do Paraná, por isso Olavo odeia Roberto Requião, ex-governador do Paraná que quis afastar-se de tal empreiteiro? O que direi na sala de aula do fato de Olavo ter fugido do hospital psiquiátrico manicômio e ter se escondido nas matas de Iguape com a família? A esquerda que domina as universidades brasileiras é bem bondosa com nós, doentes mentais, houve até a luta antimanicomial protagonizada por eruditos de esquerda marxista como Nise da Silveira, eu mesmo estive internado duas vezes em manicômios e recebendo alta de ambos saí uma nova pessoa, recomendo isso ao Olavo, mas, Olavo fala mal de nós, doentes mentais, já até discriminou injustamente um aluno dele esquizofrênico, então, o que direi na minha faculdade para defender em tudo isso o Olavo que até mesmo recentemente fugiu como um rato do Brasil pelo Paraguai? Como faço com todo esse peso de maldades beirando a psicopatia para defender a obra filosófica olavista?

 

Talvez na faculdade eu tenha que acender uma vela para algum anjo, talvez, ou diante de alguma imagem de um anjo representando o meu anjo da guarda e o anjo da guarda do já naquela época futuro falecido, e talvez condenado ao inferno Olavo de Carvalho, para que a virtude, potência e luz angélica possa inspirar-me a encontrar algo de bom no olavismo em meio a tantas camadas da maldade e da psicopatia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Os defuntos e seus partidos

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Por falar na questão do espiritismo abordada por mim em meu último artigo, eu acho interessante que se há alguma notícia do além para os vivos é que os mortos basicamente dividem-se em dois partidos, que eu saiba, uns são espíritas, hoje já meio fora de moda o espiritismo no Brasil e no mundo outros são católicos, basicamente isso, ainda não tive notícias de defuntos que teriam retornado a este mundo e que seriam oriundos de outras culturas e religiões. Com relação aos espíritas podendo dividir-se nas abordagens do próprio espiritismo kardecista mais branco e das classes médias e altas, há os mortos mais relacionados aos negros que manifestariam-se em terreiros de umbanda e candomblé, haveriam os falecidos que apareceriam para os chamados místicos católicos romanos, ainda não soube de nenhum falecido que tenha aparecido para os protestantes. Há, por fim, a abordagem científica racional e empírica por meio das pesquisas de manifestações metapsíquicas ou chamadas atualmente de Pesquisa Psi.


Há inúmeros casos de defuntos redivivos no catolicismo romano, eu não sei se há no protestantismo, de almas que retornaram para avisar que estão ou no Céu, a exemplo de São Francisco de Assis, retratado em um dos vitrais de uma capelinha franciscana em minha cidade de Belém do Pará, que teria retornado dos mortos quando Santo Antônio de Lisboa fazia uma homilia. Haveriam mortos que voltaram para dizer que estão padecendo no purgatório, conforme a doutrina católica. Ou mesmo há as almas que teriam voltado para alertar que estariam no inferno, também segundo a doutrina cristã, como o caso da alma de uma mulher que eu soube que rodeada por chamas foi avisar que haveria sido condenada ao inferno, então, não era para fazerem-lhe uma homenagem póstuma com um túmulo no altar de uma igreja. São inúmeros os casos e os vivos que também têm os seus partidos passam os seus crivos que podem ser nada racionais seja através da credulidade, do fanatismo religioso de um obcecado, o padre Oscar Gonzalez-Quevedo; seja através de alguma ilusão psíquica que pode ser detectada pela ciência metapsíquica, Pesquisa Psi, que poderia incluir-se algum erro ou exagero fruto de um autoengano do indivíduo ou o acometimento de uma doença mental. Ou há o charlatanismo ou um erro espírita ou ocultista, místico. Há, por sua vez, aqueles que são céticos, ateus e agnósticos, os próprios vivos tem suas facções e falhas, enfim.


Vivos e mortos têm os seus lados e assim se manifestam. Onde está a verdade? Bom, não podemos fazer comércio usualmente com os mortos, eles estariam em um plano ora em paralelo a nós, ora em V ao supostamente entrar em contato conosco, no entanto, com os vivos que normalmente convivemos podemos procurar alguém com a cabeça no lugar que esteja em busca da verdade, no caso o que seja a científica metapsíquica que sãos os hodiernos estudos em Pesquisa Psi, porque é o meio que não é tão tentado a ideologias. É como diz a filósofa Marilena de Souza Chauí: 

 

"A obscuridade de uma experiência nada mais é senão seu caráter necessariamente indeterminado e o saber nada mais é senão o trabalho para determinar essa indeterminação, isto é, para torná-la inteligível. Só há saber quando a reflexão aceita o risco da indeterminação que a faz nascer, quando aceita o risco de não contar com garantias prévias e exteriores à própria experiência e à própria reflexão que a trabalha."

 

O que é interessante para mim em todo esse debate aberto pelo menos por hora no Brasil recentemente, um Brasil que ainda é o país mais espírita do mundo, e o espiritismo apesar de sua pegada religiosa abre uma picada na mata na questão do que seriam à primeira vista certas anomalias psíquicas sem ser necessariamente enfermidades mentais. A questão toda para mim começou quando do uso da advogada Tatiana Borsa em um julgamento em um tribunal de supostas mensagens dos mortos para inocentar o seu cliente julgado um dos culpados pelo sinistro criminoso e mortal que matou 242 pessoas em uma casa noturna chamada Kiss na cidade de Santa Maria (Estado do Rio Grande do Sul). Parece que a morte talvez não seja a última fronteira a ser percorrida ou que pelo menos em um caso de ceticismo e ateísmo ou agnosticismo mais experimental e racional, científico, a mente humana teria poderes ainda por conhecer.

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