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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Na Praça da República de Belém do Pará (peça teatral/esquete)

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Personagens:


Marcos: rapaz homossexual que busca sexo invertido fácil em local público, a Praça da República de Belém do Pará, capital do Estado do Pará.


Elder: rapaz com uma cara um tanto inocente que as vezes busca alguma aventura sexual com homens por dinheiro na Praça da República.


Abrem-se as cortinas. Marcos está sentado tomando a sua segunda pitchulinha de catuaba em um banco ao longo da Praça da República de Belém do Pará na avenida Assis de Vasconcelos. Já, já ele perderá a consciência e quando se dá conta está sendo penetrado dolorosamente pelo grande pênis de Elder. Marcos não aguenta de dor anal, levanta-se e diz Elder.


Ato I



Elder


Dá uma chupada... (Marcos pratica o sexo oral com gosto do lubrificante íntimo no pênis de Elder, lubrificante com o qual besuntara o seu ânus) Eu cobro.


Marcos


Então deixa. (Sai Marcos pela esquerda de um dos bancos do Parque João Coelho onde localiza-se a estátua republicana da Mariane)


Elder


(Desiste) Eu não vou cobrar nada, não.


Sob o efeito da bebida Marcos voltou ao Parque João Coelho outras vezes naquela madrugada e encontrou Elder mexendo em uma das janelas gradeadas, inexpugnáveis, do Teatro Experimental Waldemar Henrique.


Elder


Tu já vais? (Perguntou Elder para Marcos, sem resposta)

 


Fecham-se as cortinas.


Ato II



Abrem-se as cortinas. 

 


Tempos depois Marcos voltou no final de uma madrugada à Praça da República de Belém do Pará. Marcos vai entrando no Parque João Coelho pela pequena escadaria à leste.


Elder


Sem dizer nada Elder está sentado em um dos bancos do Parque João Coelho empinando e exibe o seu grande pênis cuja glande descoberta brilha à luz artificial e branca daquele local da Praça da República. (Sem dizer nada. Marcos dá meia volta e sai).

 

 

Fecham-se as cortinas.

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