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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Luz estranha

Por João Emiliano Martins Neto

Havia um certo psicólogo que no atendimento a pessoas com problemas por causa de seus desejos homossexuais espantava-se com a "lucidez", digamos assim, que os gays e lésbicas tinham para com o mesmo sexo.

- É o meu gosto, doutor, não consigo ver nada em uma mulher, elas para mim são de transparentes a invisíveis quando vejo alguma mulher por aí. - alegara um certo rapaz homossexual atendido pelo psicólogo.


Por que tal luz estranha? Que diabo de luz é essa que os levam a ter essa estranha capacidade de enxergar o objeto de afeição e desejo sexual animal pelo mesmo sexo? Perguntava-se muitas vezes o psicólogo.

- Procure, minha querida, ver algo nos rapazes, que eles um dia se tornem como que opacos para você e você, então, passe a desejá-los. - aconselhava o psicólogo para uma moça lésbica.

É preciso ter a lucidez verdadeira, ou seja, capacidade de enxergar as coisas como as tais o são. A tal luz estranha parece-me uma autêntica cegueira que tromba e tropeça nos objetos e obstáculos como se eles não estivessem ali, mas estão. Ou seja, o homossexual deseja um autêntico obstáculo e pedra de tropeço para ele quando a sua autêntica estrada seria o sexo oposto. Estrada e caminho pavimentados para a complementaridade e encaixe anatomo-fisiológico, também verdadeira afetividade.

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