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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Diabo na Filosofia


Se a Filosofia é a busca da verdade e se o Diabo é o pai da mentira, segundo a Bíblia. Também - diz o Livro - o Diabo é mentiroso desde o princípio e nunca se firmou na verdade; ora, então, parece a mim que o Diabo é o maior adversário da Filosofia.



Os grandes filósofos, eleitos decerto de Deus nosso Senhor Jesus Cristo que é a própria verdade encarnada, ou seja, aquelas que buscam como é natural com a maior cara de pau o que simplesmente é, nunca se furtaram de crerem de que há algo chamado verdade para firmarem os seus axiomas e lucidez. Isto é, são pessoas amigas de pressupostos, princípios. Mesmo os nietzsches endiabrados aí da vida filosófica só conseguiram negar a existência da verdade através de enrolações como o perpectivismo, para logo em seguida firmar o pressuposto da existência da verdade, com efeito, como esteio indispensável de seus postulados insanos...



Ora, desculpe caro leitor se fui algo prolixo, mas o que quis afirmar acima é que o Diabo na Filosofia é como que o esculhambador geral da técnica da descoberta da verdade, da técnica de se ver claro que é a Filosofia, por ele ser o pai da mentira. Diabo é o pai de tudo o que seduz, ilude, confunde, alucina, desvia da verdade. O homicida em potencial e em ato é pai de tudo o que ofusca as lentes das camadas mais profundas da alma do filósofo que é onde a Filosofia se dá. Tais lentes devem ser límpidas para terem a lucidez, para que a luz do mundo que é o Senhor Jesus Cristo na mesma penetre e desvele o ser, para que a realidade, por fim... , apareça.



Não nos enganemos, quem se achega a Filosofia não como mero portador de um diplominha, como mero repetidor do que disseram os filósofos antigos, não se furtará de encarar a verdade e se topar com o próprio Diabo, porque enganado por mil tentações anti-filosóficas igual as que dominaram perturbados como os demócritos, lucrécios, epicuros, nietzsches, marxes, foucaults, freuds et caterva, pela frente terá o chifrudo como pedra de tropeço sedutora, viciante e escravizadora, através, por exemplo, do desvio satânico que é a hipocrisia perante a necessidade que o filósofo deve ter de ser sincero, para a não adulteração da real função da Filosofia.

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