O espinho navegando na minha carne

Autoria: João Emiliano Martins Neto 

Um espinho navega na minha carne é o espinho do fato de eu ser homossexual, o fato de eu pertencer ao grupo talvez mais LGB do que com o T e do que com as demais díspares sopinha de letrinhas talvez de fato muito díspares LGBTQIAPN+, pois que eventualmente as demais letrinhas possam relacionar-se com gente do sexo oposto.

O busílis encontra-se no relacionamento homossexual claramente invertido com gente do mesmo sexo próprio do homossexualismo seja predominante, seja exclusivo com gente do mesmo sexo que é o que exige do que seja o mundo como a sociedade um passo atrás, exige uma infância, imaturidade, exige ser uma banana verdade dessas coisas. 

Só a nossa inclinação homossexual já é polêmico ainda hoje imagine no passado. Possivelmente por isso um São Paulo Apóstolo ao dizer de seu espinho na carne não revelou qual ele fosse, será que ele foi um homossexual? Ele teria sido um enrustido? Eu e tantos outros homossexuais, se preferencialmente castos e católicos, somos maiores do que o Divino Paulo por assumirmos tal espinho da homossexualidade em nossa carne que nos deixa tão sós, por sermos uma minoria, em nossa penitênci? São Paulo que é só ele depois do livro de Levítico da Bíblia Sagrada que eu saiba em todo o Sagrado Escrito, é só ele que aborda de forma condenatória a homossexualidade e duas vezes no Novo Testamento do Livro par excellence.

Curioso será um paraíso para aqueles de nós, homossexuais, os LGB, desde que em estado de graça, penitentes até a morte, quando lá chegarmos no paraíso para recebermos as nossas coroas de glória, pois a glória aperfeiçoa a graça, soubermos que São Paulo e logo ele tão condenatório às formas polêmicas de afetividade, teria acovardado-se ante o mundo, o vasto mundo que jaz no maligno, especialmente ardiloso, um lamentável ignorante e não raro ignorante culposo para espremer um espinho na carne destacado mensageiro de Satanás que caso da inversão sexual homossexual.