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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Junho, mês do orgulho LGBT e etc

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Neste mês de junho no Brasil celebra-se o mês do orgulho, que deveria ser vergonha pelo pecado, LGBT. Puxando-se para uma questão mais filosófica para entender-se tal comemoração, fica uma pergunta filosófica, por que do século XIV até os nossos dias as pessoas que deveriam ser as mais inteligentes, acadêmicos, com a modernidade que principiou no século XIV, por que elas perderam a capacidade de reflexão, isto é, perderam a capacidade de conhecimento do que é universal?

 

Descendo do céu platônico das puras ideias filosóficas, sendo bem prático e atual, a incapacidade de há séculos, desde o referido século XIV, de abstrair: conhecer-se o universal ou geral, que é a vocação da Filosofia, dizendo bem na prática, gerou a questão da transexualidade, por exemplo. Hoje diz-se que um homem vestido de mulher, ou mesmo mutilado: que cortou suas partes íntimas, é uma mulher, de fato, a mulher trans, e não é nada disso evidentemente, é apenas um homem que poderia-se dizer que é louco de alguma forma achando-se mulher, mas sendo realmente, biologicamente, ontologicamente, concretamente um homem. 

 

Hoje a transexualidade é a ponta de lança para o movimento LGBT como muitos homossexuais jamais sonharam, nem ambicionaram serem algo que não são, deveras. Eu mesmo sou homossexual, porém não mais praticante de atos homossexuais, graças a Deus, pois quero ter vida sacramental na Santa Igreja Católica, mas nunca pensei em ser algo que definitivamente eu jamais serei que é ser uma mulher. Ainda que pareça que a homossexualidade coloca o ser humano na fronteira entre os sexos, mas não há a ultrapassagem tal qual almejam os transexuais, os quais na realidade jamais ultrapassarão tal fronteira, porque o que se é neste mundo com relação ao sexo é algo de irredutível, somente no outro mundo ultrapassaremos tudo relacionado a sexo ou gênero e seremos como os anjos, assim ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Sobre o fundamentalismo burro protestante

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

O cerne de toda a questão no que se refere à raça de hereges modernos protestantes, no caso os mais conservadores protestantes, os quais acham-se muito superiores a nós, católicos romanos, é que a interpretação literal e fundamentalista da Bíblia Sagrada que eles adotam, que nós, católicos compartilhamos, só que no caso de tais protestantes é válido para eles individualmente e subjetivamente ou autonomamente para a seita particular a que cada um deles pertence, porque não há verdade ou unidade alguma no protestantismo, mas somente há uma Babel, há uma confusão das mais diferentes interpretações, onde o que um protestante diz individualmente, as vezes membro da mesma seita, não é o que pensa outro protestante de outra seita da próxima esquina as vezes da mesma rua do mundo.

 

E mais, o apego que eles têm, mesmo os mais conservadores, da Bíblia Sagrada é de um positivismo bíblico ou fanatismo que gerações depois como já ocorreu levou ao liberalismo, porque se a Bíblia não é algo que é parte do mundo (Romanos 1, 20), resta o agnosticismo dos liberais, pois o mundo é incognoscível e o que diz a Bíblia Sagrada é apenas objeto de fé não podendo sofrer nenhum justo escrutínio da razão de uma razão como a humana impotente para saber qualquer coisa.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Filosofia da linguagem

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Sobre filosofia da linguagem eu fico primeiro com Platão, para mim os nomes estão intrinsecamente ligados às coisas, logo, não são meras convenções e joguinhos de palavras. Em segundo lugar sobre filosofia da linguagem eu fico com Olavo de Carvalho, o que os filósofos da linguagem fazem é brincar de oferecer algo em um cardápio que está em falta na cozinha.

A atitude filosófica

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A Filosofia é para quem tem barbas, é para homens. A mulher é muito passional, por isso não é vocacionada para a Filosofia que tem por vocação o uso da razão até as últimas consequências. A razão mexe com os pudores das mulheres, a vergonha da mulher é despertada com a Filosofia e a razão, porque a verdade é revelada e isso é como levantar as saias de uma mulher. Também, os palavrões que eventualmente os homens filósofos proferem ao filosofar, quando do conhecimento do mais real que pode ser espantoso, é uma afronta aos pudores femininos.

 

A atitude filosófica é viril, é do macho, é do homem, é algo da hombridade que é a coragem, uma virtude masculina, a coragem de olhar a verdade das coisas de frente e de experimentar os cálices mais amargos para ser o homem sábio ou amigo da sabedoria, aquele do sabor mais apurado.

 

Os homens nascem e são educados por mulheres, suas mães, por isso o homem enquanto não tornar-se quem ele é, homem, não pode filosofar com qualidade: sem pudor nenhum, sem nenhuma fraqueza própria da mulher que o criou, diante da verdade.

 

Os homens são gerados e nascem das mulheres quando as mulheres esquecem-se que são mulheres, cheias de pudores, e sinceramente, filosoficamente, mostram as suas vaginas para serem penetradas pelos homens, a fim de que um novo homem nelas seja gerado. E, sem pudor algum, a mulher ao fazer nascer um novo homem, um potencial novo filósofo, mostram as suas vaginas novamente ao mundo, sinceramente ou filosoficamente, não temem a verdade como é comum às mulheres, para darem a luz ao novo homem, elas abrem as suas vaginas, que as mulheres escondem com pudor, normalmente, para o nascimento de um novo homem. 

Caçando psicopatas

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Deus é fiel, Jesus Cristo prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua verdadeira e santa Igreja que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, por isso estou no aguardo para que, além de Lázaro Barbosa de Sousa, aquele outro psicopata Samuel Câmara seja pego. Câmara, o Jim Jones daqui de Belém do Pará que certa vez em um programa Comunhão Pastoral da TV Boas Novas, ele zombou da deficiência mental da netinha do pastor Firmino da Anunciação Gouveia, predecessor do psicopata como presidente, corifeu, daquela seita Assembleia de Satanás daqui da capital paraense e que deu todo o poder a Câmara, poder que hoje, infelizmente, expandiu-se formidavelmente.


O Jim Jones de Belém reinventa-se em maldade, a essência da psicopatia, porque é nisto que deu o protestantismo, deu em maldade, soberba e loucura em seu individualismo que é a ética protestante espírito do capitalismo, o protestantismo que é o primeiro passo para o ateísmo e decadência em que jaz o ocidente.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A morte de Lázaro Barbosa de Sousa e a piedade cristã como fiel da balança

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


Hoje, dia 28 de junho de 2021, festa de Santo Irineu de Lião, foi encontrado, após vinte dias de caçada, e morto pela polícia do Estado de Goiás o marginal assassino em série, estuprador e latrocida Lázaro Barbosa de Sousa, após ele reagir com tiros contra a polícia de tal Estado. O marginal Lázaro tomou tiros no corpo, acima da cintura e na cabeça e não se sabe se teria chegado ao Hospital  Bom Jesus, ainda vivo.


A polícia de Goiás comemorou a sua captura após descarregá-lo ferido ou já morto na ambulância do hospital que o acolheu. Bom, da parte de nós, cristãos, não devemos comemorar e nem, muito menos, cabe-nos a revolta, porque a justiça foi feita. Cabe-nos como fiel da balança a piedade, pois com lágrimas nos olhos é costume imemorial dos cristãos rezar pela conversão de mesmo que do homem mais impenitente que possa haver, um Samuel Câmara ou Edir Macedo psicopatas que seja, devemos rezar por todos.


Eu rezei por Lázaro, já rezei e continuarei rezando por um trapo humano tal qual Câmara e por todos os hereges, diante do sacrário na Santa Igreja pela conversão de todos e seguirei rezando e penitenciando-me pela alma de Lázaro e por todos. Civilização, convivência verdadeiramente humana, ordeira, lúcida e sábia é conosco mesmo, é com nós que, graças a Deus, somos cristãos, porque seguimos a doutrina de Cristo e estamos sujeitos aos nossos sagrados pastores.


Em conversa com o meu psiquiatra ele já disse-me que uma pessoa alegadamente psicopata como Lázaro ou um Samuel Câmara ou um Edir Macedo deve-se dar a escusa deles serem, de fato, pessoas ruins e não conseguirem ser de outro jeito. É a multiforme miséria humana, o abismo mais ou menos fundo, conforme a dificuldade de cada um, que cada pessoa experimenta. O juízo supremo e definitivo pertence a Deus.


Eu só penso que como eu mesmo que sou um doente mental, as vezes em que eu sabendo de minha enfermidade e eu não aceitei o tratamento e eu errei, muito mais um psicopata que é um louco lúcido, diz o psiquiatra forense Guido Arturo Palomba, muito mais gente tal qual Lázaro, Câmara ou Macedo podem calcular com muito mais tranquilidade, pois nunca surtam, de que precisam buscar ser reclusos para que parem de seduzir o mundo como faz Satanás que é o príncipe dos psicopatas.

domingo, 27 de junho de 2021

Adeus, Igreja Católica

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro

Eu soube nos últimos poucos dias que a minha família com a qual eu convivo que vai mudar-se para outro endereço bem mais distante do centro da cidade de Belém do Pará onde residíamos desde o ano de 1988, vamos morar na Avenida Augusto Montenegro que é uma grande via que corta diversos bairros, até onde eu sei, suburbanos que chegam às periferias.

 

Bom, aqui em Belém os grandes templos e paróquias católicas romanas, que são os mais antigos, ficam no centro da cidade, em bairros como Nazaré ou Cidade Velha. Uma Belém que está envelhecida e que está morrendo, está decadente, que não cresce mais, porque é onde só aumenta o consumo de drogas, a moradia de rua e a fé católica vai minguando com seus paroquianos cada vez mais na senectude. 

 

Em Belém, desgraçadamente, as seitas protestantes, mormente as pentecostais ou neopentecostais, vão encostando na Igreja Católica Santíssima, como eu já pude ver a seita daquele Samuel Câmara maldito e desgraçado que xingou de doido a Jesus Cristo, já encontra-se bem ao lado de uma antiquíssima Paróquia da Santíssima Trindade no bairro da Campina daqui da capital, igrejinha onde eu fui batizado na infância.

 

A Belém como a conhecemos vai envelhecendo e morrendo tal qual a Igreja Católica desde as reformas liberais do Concílio Ecumênico Vaticano II foi tomada como velha e foi soterrada por tal conciliábulo que instaurou uma seita liberal que de católica nada tem onde como tudo o que é liberal que é algo dissolvido em uma ideia burra de liberdade que é relativista, individualista, fragmentária e atomizada, onde perde-se a noção de bem e de verdade para as quais a liberdade é o meio de atingi-los.

 

Em tais bairros mais afastados de Belém que são cortados pela Avenida Augusto Montenegro, a Belém moderna e liberal hoje vai crescendo, certamente que a Igreja Católica é algo do passado e se na Belém antiga o moderno e liberal protestantismo está invadindo, muito mais em tais partes mais novas de Belém, até por causa de aliança entre milícias, tráfico de drogas e seitas evangélicas nas periferias.

 

Vou afastar-me, infelizmente, fisicamente de uma Basílica Santuário de Nossa de Nazaré do Desterro, onde eu costumava adorar a Deus diante do sacrário, fisicamente terei que dizer, adeus, Igreja Católica, mas, espiritualmente: com uma consciência já mais qualificada, hoje, já, graças a Deus, estou vacinado contra a caxumba que é o protestantismo, pois protestantismo e caxumba pega-se uma vez na vida para nunca mais cair-se em tal engodo de pessimismo antropológico extremado e fanático que é o protestantismo que esconde a ideia moderna e liberal dissolvente de que na verdade não há a verdade, mas somente o desejo, o desejo do homem exercer o seu controle tirânico sobre o mundo com o seu apego idolátrico à sua opinião individualista naturalmente irrelevante por si mesma.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

O direito de Deus e a verdadeira comédia

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Porta dos Fundos parodiando

Em um debate no Morning Show da Jovem Pan sobre uma pilhéria e paródia que o grupo humorístico Porta dos Fundos fez da última ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos e discípulos, eu acho que o Fefito, um dos membros da bancada à época, ele nunca ouviu falar do direito de Deus e de que devemos amar a Deus sobre todas as coisas. Se Jair Bolsonaro em sua fala enquanto candidato foi acusado de racismo, porque zombou da obesidade de um quilombola, teria sido contra os direitos humanos, muito mais Deus não pode ser zombado conforme costuma fazer o Porta dos Fundos. E depois a comédia faz-se dos piores homens e o que Jesus Cristo tem dos piores homens? Nada, Ele é santo e o Santo.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Quem é filósofo e o paradoxo da esquerda

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Eu estava assistindo a um programa antigo do Morning Show da Jovem Pan em que o assunto era o Olavo de Carvalho e se ele é filósofo ou não e chamou-me a atenção de que alguém poder ser ser considerado filósofo assim o é por causa do consenso dos especialistas. Ora, é um paradoxo da esquerda que defende tanto o pensamento crítico e critica tanto o senso comum, mas prosterna-se ao consenso, consenso fabricado pela própria esquerda que domina as universidades e meios culturais do Brasil. Consenso advindo da filosofia de Immanuel Kant para quem o que resta de conhecimento como conhecimento de uma aparência de mundo e que o é assim "para nós", segundo a teoria do conhecimento subjetivista kantiana, onde o que seja o mundo, ou a aparência de mundo, o é segundo o aparato cognitivo humano, pois o mundo em si mesmo, a coisa em si é incognoscível. Atenção que este "para nós" não inclui o Zé ninguém da rua, mas apenas os tais especialistas da academia.

 

Na verdade alguém é filósofo se tem senso crítico e se leva a razão até as últimas consequências, que crê no poder de compreensão da razão, para a compreensão do que seja a verdade sobre o mundo.

O desafio da fé

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

São João Batista


Hoje, dia 24 de junho de 2021, festa da natividade de São João Batista, eu estava discutindo logo cedo com o meu velho pai que temeroso de que eu estivesse voltando de alguma farra da madrugada, perigosa farra dada a tarde hora da madrugada e com o agravante de no meu caso incluir não só o álcool, mas também de ser uma farra na inversão do mundo que é a homossexualidade. Discutia com ele, porque eu não estava voltando de farra alguma, eu fui só fumar no térreo do condomínio onde eu resido no bairro de Nazaré, centro de Belém do Pará, e logo sairia para assistir à Santa Missa da Natividade do Pródromos.


Por causa de tal discussão e desconfiança eu pude perceber o desafio que é a fé, a minha fé sofreu um pequeno terremoto. Mas, a fé é alguma coisa que é esperada do pobre ser humano limitado, mortal, com uma duração. Sem fé, ensina o filósofo Olavo de Carvalho, não podemos confiar no que aprendemos durante uma vida, pois que sabemos muito bem que um dia morreremos e no dia seguinte de nossa morte não saberemos mais nada das novas descobertas do futuro. Ou seja, a fé é alguma coisa de nossa relação com o Absoluto, a verdade, diante da qual somos finitos, confiamos no que sabemos e no limite a fé é da nossa relação com mais alguma coisa que vem do Absoluto que é o dado revelado plenamente em Jesus Cristo, por exemplo, como Deus trino e uno que escapa à alguma dedução racional humana.


Sem a fé que é fundamental em nossa relação com o que é a Verdade e Sabedoria e o Bem, Deus: o Absoluto, resta ao homem o agnosticismo, o mundo como uma bagunça que seria organizada pela soberba humana, por meio do aparato cognitivo humano. Sem a fé instaura-se a tirania da autonomia humana, o homem tornar-se senhor absoluto do que convenciona-se chamar mundo.


A pobre fé dos cristãos que é sacudida pelas pontes construídas pelos verdadeiros cristãos que amam os seus inimigos, que dão a outra face quando são agredidos, os cristãos que perdoam, pois que com lágrimas rezam em sua piedade mesmo que pelos mais impenitentes e os verdadeiros e sinceros cristãos são sacudidos pela dureza, incompreensão, fanatismo e falta de misericórdia dos filhos do diabo que são os fariseus hipócritas.


Mas, com tudo isso, a humilde fé dos verdadeiros cristãos aponta para o Reino de Deus que é como o desprezível, por seu tamanho, grão de mostarda, contudo, que quando cresce torna-se a maior das hortaliças e vem as aves do céu aninhar-se nela, pois que a fé cristã dada como algo irracional e infantil constituiu a civilização em que vivemos em que o homem é respeitado e pode com sua liberdade resguardada verdadeiramente amar a Deus e o seu próximo tendo por alicerce a fé que edifica a esperança e tem por fruto a caridade.

 

Que a firmeza da fé, da esperança e da caridade de São João Batista, cujo dia de seus nascimento celebramos, hoje, São João, um homem que aceitou o próprio martírio, o que para gente como os fariseus hipócritas é altamente ofensivo, pois de fato o homem morre, não é tão invencível como quer a hipocrisia farisaica sem qualquer inclinação à misericórdia. Que a firmeza de São João sustente-nos as virtudes por suas orações lá no Céu e possamos dar o nosso testemunho de fé, apesar de todas as nossas inclinações para o mal mais ou menos graves que de quando em vez tornam-se o desafio da fé.

 

São João Batista, rogai por nós.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

A perigosa, terrível e aterrorizante Política

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A Política é túmulo da alma humana. Pelo menos o é assim, de fato, aqui no Brasil. Por exemplo, Miguel Reale Júnior dizendo ontem, dia 22 de junho de 2021, festa do padroeiro dos políticos que é Santo Tomás More, em uma entrevista ao O Antagonista, Reale dizia que o sistema presidencialista brasileiro é viciado, é paradoxal. É um sistema ao mesmo tempo que pousa de forte: imperial, mas tem pés de barro, é frágil, pois depende de apenas dois homens, o presidente da Câmara dos Deputados da vez e depende do Procurador Geral da República (PGR) da vez. Daí por tal dependência vem toda a corrupção no meio político: mensalão, petrolão da época do Partido dos Trabalhadores; aliança com o Centrão corrupto, orçamento secreto de Bolsonaro que é o tratoraço.

 

E fora que a Política é algo perigoso, é uma questão de pessoas, ou seja, é como diz Olavo de Carvalho muito acertadamente, de que é preciso haver uma militância bolsonarista, a favor fisicamente da pessoa de Jair Messias Bolsonaro e não de ideias conservadoras, direitistas e semelhantes, o que no nazismo era o Führerprinzip.

 

Ou seja, em algo tão perigoso, temível e aterrorizante como a Política não há debate de ideias, conforme se esperaria não só de filósofos ou de cientistas políticos e também de sociólogos, mas também de qualquer pessoa de bom senso e racional. Não. Em Política pessoas de carne e osso devem dar o seu lugar para outras pessoas de carne e osso, fisicamente, se não for por bem: por meio do voto ou mesmo por um impeachment, será por mal: por meio de um tipo de golpe qualquer, ou ser esfaqueada tal pessoa, como fizeram contra Bolsonaro ou matando tal pessoa.

Deus é monarquista

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


Deus é monarquista. Há uma íntima relação entre o altar e o trono e uma prova disso é o trecho do salmo que se segue, abaixo, onde Deus favorece, é a força de seu ungido que pode interpretar-se como o rei ou imperador que foi ungido por Ele, pelo Senhor, e não por nenhuma soberania popular de um bando de zé-ninguém semi-analfabeto.


"O Senhor é a força do seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos." (Salmos 27, 8ss.)

Contra a modernidade, contra o subjetivismo

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Homens modernos como os protestantes, os liberais e os comunistas, apegam-se ao subjetivismo como se a verdade sobre o mundo que no fim das contas é na verdade Deus, não fosse uma presença, tal qual quando, como dizemos aqui no Brasil de forma proverbial, estamos na chuva é para nos molhar, pois a água presente entre nós é evidente que tende a molhar-nos.

 

Para os homens modernos tudo é questão do homem sozinho, emancipado de Deus e da Santa Igreja Católica Romana, emancipado por fim da própria presença de alguma coisa chamada mundo, como queria René Descartes com o seu eu pensante, a fim de que o homem por si mesmo por em ordem todas as coisas. O homem por si mesmo interpreta sozinho a Bíblia Sagrada e o homem sozinho interpreta o que seja a verdade do mundo sem passar por Deus, sem passar pela Igreja Católica, sem passar, enfim, por algum critério objetivo, de fato, realista, ou seja, o mundo mesmo que sempre está sempre aí e que mais cedo ou mais tarde pedir-nos-á contas, acerca do que seja o mundo. Mas, o homem moderno, talvez por algum tipo de autismo, fica somente pelo critério subjetivo, enfim, do arbítrio, do totalitarismo da humanismo radical imanentista e da ditadura do relativismo e da opinião.

terça-feira, 22 de junho de 2021

O poder ou nada - Memória de Santo Tomás More e São João Fisher

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Santo Tomás More e São João Fisher


Hoje, dia 22 de junho, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana festeja as memórias de Santo Tomás More e São João Fisher, um era um leigo e político, e o outro um bispo que foram martirizados pela sanha pelo divórcio e pelo poder do rei Henrique VIII no ano de 1535.


O que eu noto pela vida do rei Henrique VIII é que para um político ou há o poder, ou ele detém o poder ou ele nada tem e nada é. Aliás, ser, de fato, um político é ser aquele que amealhou algum poder, algum meio de ação. Henrique VIII poderia perder a linhagem de sua dinastia Tudor no poder por não conseguir gerar um herdeiro homem em sua esposa legítima Catarina de Aragão que só conseguiu gerar Maria e os outros filhos que ou nasciam mortos ou morriam pouco tempo depois ainda na infância.


O poder é tudo para um homem que é político e políticos inescrupulosos de ontem e de hoje fazem tudo pelo poder sem nenhum pudor. Sempre que eu rezo diante do sacrário e quando chego na minha oração pelos políticos, eu rezo para que eles ouçam o bom conselho de Jesus Cristo que disse que aquele que queira ser o maior que seja como o menor, que a todos sirva. Pela humildade pode-se ter o poder máximo de poder ser útil e necessário a todos, eis, segundo o Cristo, a solução para manter-se no poder.


Mas, Henrique VIII querendo o divórcio e apegado ao poder a qualquer custo rompeu com Roma que até hoje não admite o divórcio, fundou a Igreja Anglicana com o Ato de Supremacia tornando-se chefe da sua seita diabólica na Inglaterra, então, Santo Tomás e São João querendo manter-se fieis à Igreja de Cristo foram decapitados.


O poder é como um vício sempre se quer experimentá-lo e quem põe-se-lhe no caminho é afastado até mesmo com a morte.

 

Santo Tomás More é o padroeiro dos políticos e governantes, que ele interceda por seus méritos superabundantes, a fim de fazer os políticos quererem ser pequenos, mínimos, um nada e assim sendo os menores a todos servirem, com isso tendo real poder em suas mãos que é o de propiciar o bem comum ao maior número de pessoas que é o objetivo da Política.

 

Santo Tomás More e São João Fisher, rogai por nós.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Memória de São Luís Gonzaga

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

São Luís Gonzaga


Hoje, dia 21 de junho, a Santa Igreja Católica celebra a memória de São Luís Gonzaga, um jovem santo italiano da Companhia de Jesus. Há uma oração, a primeira oração coleta da Santa Missa de hoje que pede a Deus que conceda-nos, pelas preces de São Luís, que se não o seguimos na inocência que o imitemos na penitência.


Mas, uma coisa é certa, pois já dizia Santo Antônio de Lisboa e de Pádua, que quando recebemos o sacramento da penitência é como se a folha onde estão escritos todos os nossos pecados cometidos, tal folha é tornada branca, pois por tal sacramento retomamos a inocência.


Se a nossa consciência por causa de nossos pecados ficou marcada pela maldade e feiura deles, então, cabe-nos a penitência, mas com o sacramento que é o da penitência, o nome diz tudo, já tornou-nos inocentes do sangue inocente de Cristo que quisemos derramar com mãos homicidas por nossos pecados.


Depois de uma boa confissão ao padre nossa consciência pode ver-se livre de uma grande culpa como a dos pecados mortais e retomamos assim nossa consciência, razão e entendimento obliterados pelas nossas paixões que damos livre vazão para cegar-nos ao pecarmos gravemente.

 

Para alguém que quer estudar a Filosofia como eu, e a Filosofia é como a conceitua Olavo de Carvalho, é a unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa, é fundamental uma consciência penitente por meio do sacramento da penitência que restitui-nos a inocência de tudo o que cega a consciência, que impede o filosofar, ainda que não sigamos a São Luís Gonzaga em sua vida de inocência total, pois ele nem mesmo pecados leves cometeu. 

 

São Luís Gonzaga, rogai por nós.

Esquerda preconceituosa, cega e burra

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A esquerda tem uma visão preconceituosa da direita, acha-a burra, porque vê no apego que a direita tem ao costume e ao antigo, por sua vez, uma forma de preconceito da direita. Mas, se o costume e o antigo é o que se sabe, é o experimentado e veio dando certo ao longo das gerações, logo, o posicionamento da direita em relação ao mundo é o mais científico e racional, não é nada burro. Ao contrário, o posicionamento da esquerda que remete-se ao futuro torna-o incerto, pois o que é o futuro sem o passado, raiz e causa formal do presente onde prepara-se o futuro?

 

A esquerda, então, é que é preconceituosa, cega e burra por querer jogar no lixo uma justa tradição, costume e conhecimento imemorial que possa ter dado certo por tanto tempo e tenha conduzido a humanidade até aos nossos dias. O apego da esquerda ao novo e ao futuro, sem os alicerces do antigo que dá-se no presente é que uma forma de preconceito para não dizer de psicose ou de psicopatia para seres sedentos pelo poder.

A resposta católica romana para o conflito Israel contra a Palestina

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


A resposta que vem do Céu e não dos homens, a resposta da verdade que é a resposta católica romana para este conflito todo na Terra Santa é que os judeus devem viver espalhados pelo mundo, não devem ter uma terra para eles. Os judeus por terem rejeitado Jesus como o Cristo, o Messias, tiveram o seu Templo destruído no ano 70 d. C. como o fim físico de sua religião falsa, o judaísmo, não creram em Jesus que disse que destruiria o Templo e em três dias o reedificaria no seu próprio corpo que ressuscitou ao terceiro dia.

 

Então, se os judeus não querem ser cristãos, não querem ser católicos romanos, tudo bem, mas devem viver espalhados pelo mundo todo sem o direito físico e territorial de propagarem o erro do judaísmo cujas leis divinas que o compunham foram cumpridas, foram levadas a cabo, à perfeição pelo Cristo.

 

Eu sei que o Estado de Israel é um Estado laico, mas de todo o jeito a inspiração é religiosa, por isso, a resposta religiosa, do Alto, do Céu, mais acertada é a católica romana para eles.

A sabedoria filosófica de Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho

"A Filosofia é uma iniciativa da consciência individual que busca saltar acima do discurso estereotipado, do falatório coletivo, seja o da mídia popular, seja o da própria comunidade acadêmica. Quando Benedetto Croce, ecoando Hegel, ensina que para compreender um filósofo é preciso saber contra o quê (ou contra quem) ele se levantou polemicamente, ele deixa claro que não há filosofia nenhuma nas opiniões consagradas dos manuais escolares e dos círculos elegantes. Mas hoje em dia chegamos a um estado de degradação intelectual em que o opinador paparicado pela mídia não enxerga nenhuma contradição entre exaltar o "pensamento crítico" e apelar à autoridade do consenso." (Olavo de Carvalho)

domingo, 20 de junho de 2021

Há bondade nos ateus?

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Um homem sem Deus, ateu, pode ser bom? Eu duvido, porque o homem sem Deus no final das contas é apenas um oportunista atrás de uma plateia que o aplauda. O homem sem Deus é apenas uma casca, é uma aparência, leva uma vida estética vivendo por meras aparências, ele leva uma vida instintiva, porque a racionalidade, o que distingue o homem, busca sempre o divino, o absoluto, a sinceridade a toda a prova bem diferente da vida hipócrita, fingida dos ateus que tendem a ter uma vida meramente estética como um ovo vazio.

Esquerda desejante

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu estava assistindo a um vídeo do professor Paulo Ghiraldelli Júnior, que apesar de ser alguém de esquerda, mas não é de jogar-se fora. E ele falava de um conceito acerca de algo chamado de atitudes proposicionais. Ou seja, os enunciados quando não escritos e assim por alguém pessoalmente e subjetivamente são enunciados tem um caráter psicológico e social, enquanto um enunciado que acabou por ser escriturado seria algo lógico e da objetividade.


Paulo Ghiraldelli estava criticando no vídeo um jornalista e professor universitário chamado Pablo Ortellado que disse que a esquerda não pode vencer Jair Bolsonaro sozinha. Eu não entendi porque é preciso psicologizar, para não dizer patologizar, o que alguém diz como algo subjetivo e fruto do desejo como no exemplo que Ghiraldelli dá no vídeo de quando alguém diz que uma batata está pronta, ele diria isso, pois tem vontade de comê-la. Não entendi, porque um indivíduo pessoalmente não pode dizer algo certo, factual e objetivo, um dado da realidade, que somente seria válido, real se viesse por escrito ou caísse do céu.


O professor Ortellado pode até ter visto errado, ele pode estar enganado, mas ele é considerado uma pessoa suficientemente honesta e com notório conhecimento para dar um parecer crível de que supostamente, factualmente, a esquerda sozinha não venceria Bolsonaro e eu acho que, de fato, a esquerda não pode vencer sozinha, porque a sabedoria de Olavo de Carvalho conseguiu nos últimos anos reduzir a pó a esquerda e já reduziu tarde.


Eu acho que a esquerda quer aplicar o psicologismo e a desconfiança no que alguém diz, quer aplicar o desejo acima de tudo sobre o que é enunciado verbalmente por alguém, porque a esquerda é alguma coisa desejante, é a esquerda desejante. A esquerda quer impor ao mundo a sua vontade, é o império da vontade e que se lixem os fatos, que se lixe a realidade que alguém como Paulo Ghiraldelli já disse que é coisa de um reizinho e reis é alguma coisa que a esquerda detesta a começar do Rei dos reis e Senhor dos senhores que é o Cristo que a esquerda detesta em seu ateísmo onipresente e no passado a esquerda depôs ou matou os reis para instaurar as suas repúblicas maçônicas no mundo onde reina o desejo primeiro e último do homem reinando aqui embaixo desta cidade dos homens prescindindo da vontade de Deus que elege por sua graça e por sua vontade boa, perfeita e agradável os legítimos reis das nações.


É como eu venho dizendo nos meus últimos artigos, depois de Bolsonaro virá o dilúvio, o caos da esquerda com os desejos desconexos e inconciliáveis da horda de pessoas que ela coopta tendo no Leviatã estatal a única força para reger os desejos mais disparatados unindo-os de alguma forma, ganhando aquele grupo que gritar mais alto, podendo ser grupos com diferentes desejos os mais esquisitos como os LGBT, mulheres revoltadas com o fogão e os filhos, favelados orgulhosos e invejosos de quem é da classe média ou é rico, negros racistas e chorões e outros.


É a esquerda desejante, para não dizer delirante, e que se lixe a realidade, a verdade, os fatos, porque, aliás, Ghiraldelli já sentenciou que a realidade, o realismo é coisa de pessoas alienadas da seita de Olavo de Carvalho. Não é seita de forma alguma a do jogador de basquete que é Paulo Ghiraldelli que talvez por jogar demais basquete e estudar menos a sua alma e o mundo ainda não percebeu que seita, de fato, é viver fora da realidade, desprezando radicalmente o real e o mundo, e vivendo em um mundo à parte iludido pelo desejo, por aquilo que se quer, contudo, nem sempre querer é poder, porque o homem não é Deus, assim diz a sabedoria da verdade e da realidade, dos fatos que compõem a estrutura do que seja o mundo.

sábado, 19 de junho de 2021

A vacina e o dilúvio

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Vacina da AstraZeneca


Hoje tomei a primeira dose da vacina contra o Covid-19, da AstraZeneca. Também hoje eu conversando com uma vizinha minha um tanto fanática esquerdista eu vi o perigo de frente, a esquerda, a possibilidade de a esquerda voltar ao poder, pois hoje dia 19 de junho houveram umas manifestações mais cedo de esquerda no País. Contra tal perigo esquerdista ainda não há vacina eficaz, mas só há a frágil proteção que é Jair Messias Bolsonaro com todos os seus senões e problemas é ainda um algum bastião de liberdade e de moralidade conservadora contra o dilúvio que é a terceira geração de homens modernos que são os esquerdistas com a solidão ao homem em meio à uma multidão, ou os coletivos de esquerda, que a esquerda propõe ao mundo.


Se a primeira geração de homens modernos, os protestantes, e a segunda geração, os liberais, propõem sem dúvida alguma que a solidão do homem emancipado de Deus e de sua Santa Igreja Católica Romana, no caso dos protestantes, e emancipado do que seja a verdade e o bem em nome da liberdade, no caso dos liberais, o homem esquerdista propõe uma solidão mais sutil que é a solidão do homem em meio à uma multidão ou coletivo partidário de esquerda, também emancipado de toda legítima autoridade, seja a autoridade divina, seja a autoridade do padre. É evidente que ao fim e ao cabo os membros da horda de esquerda vão se revoltar, porque quem são, que autoridade legítima têm simples seres humanos uns em relação aos outros do coletivo a que pertencem e que não são nem Deus e nem são o padre para ditarem normas de valor absoluto já que a esquerda costuma ser agnóstica, cética e ateia?


Depois de Bolsonaro, o dilúvio, o caos esquerdista. Après moi, le déluge ou après nous, le déluge. Após Bolsonaro, Sodoma e Gomorra impondo a tirania de que não há, de fato, machos e fêmeas. Após Bolsonaro as medidas sanitárias contra os vírus a exemplo do Covid-19 sendo tomadas de forma draconiana. Após Bolsonaro, o assassinato de bebês. Após Bolsonaro a instituição do aborto e das drogas. Após Bolsonaro, os primeiros homens modernos que são os protestantes finalmente tirando a máscara e renunciando à toda moralidade cristã, finalmente assumindo que na verdade não são nada crentes, mas grandes e verdadeiros descrentes e assumindo a tirania da própria opinião e tratando a Bíblia Sagrada como apenas um livro qualquer, um best-seller qualquer.

Medíocre mulher

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 


O papel da mulher no mundo é sempre coadjuvante, medíocre, então, um psicopata como Lázaro Barbosa é o ápice do protagonismo no mundo, incendiando o mundo com sua escravidão ao desejo que os homens normais refreiam em nome da Deus, da moral, do bom senso e da razão. A mulher, acima, que comenta elogiosamente a foto do assassino em série é prova disso.

 

A mulher precisa de um protagonista, pois primariamente a mulher tende a ficar somente em casa cuidando dos filhos, então, quem vai à selva do mundo para buscar o sustento do lar senão o homem? A mulher precisa de um protagonista, porque sexualmente quem é o ativo da relação, senão o homem e isso é algo que a atrai sobremaneira?

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Dom Lefebvre foi excomungado?

 Autoria: Site Seminário Nossa Senhora Corredentora

 

Dom Marcel Lefebvre


Nenhuma autoridade pode forçar um bispo a comprometer seu ensinamento da fé católica e nenhuma lei pode forçá-lo a cooperar com a destruição da Igreja. 

 

Os fatos

 

19 abr. 1987: Dom Lefebvre, que sente que seus dias estão terminando e vendo que não havia outro meio para assegurar para o futuro a continuação das ordenações de sacerdotes verdadeiramente católicos, decide sagrar bispos e anuncia que o fará mesmo sem a permissão do papa.

 

17 jun. 1988: O Cardeal Gantin, Prefeito da Congregação para os Bispos, adverte oficialmente a Dom Lefebvre que, em virtude do cânon 1382, ele e os bispos sagrados cairiam em excomunhão latae sententiae, porque atuariam sem mandato pontifício e em contra das leis da sagrada disciplina.

 

30 jun. 1988: Dom Lefebvre, junto com Dom Antônio de Castro Mayer, sagra quatro bispos.

 

1º jul. 1988: O Cardeal Gantin declara a excomunhão com que antes havia ameaçado. Além disso, qualifica as sagrações de ato cismático, declara a excomunhão correspondente (cf. cânon 1364, §1) e ameaça de excomunhão por cisma a quem apoie as sagrações. 

 

2 jul. 1988: No documento Ecclesia Dei Afflicta, o Papa João Paulo II repete a acusação de cisma e as ameaças de excomunhão generalizada feitas pelo Cardeal Gantin.

 

 

Houve verdadeira excomunhão?

 

Dom Lefebvre, Dom Antônio e os bispos sagrados não incorreram realmente em excomunhão por abuso de poder episcopal (cânon 1382) porque:

 

  • Uma pessoa que viola uma lei por necessidade (conferir nota 1) não está sujeita a nenhuma pena (cânon 1323 4º). Inclusive se não houvesse um estado de necessidade (mas de fato houve nesse caso), se alguém sem culpa própria julgasse que há um estado assim, não incorreria em pena (cânon 1323 7º) e se seu juízo errôneo fosse culpável, ainda assim não incorreria automaticamente na pena estabelecida (cf. nota 2) (cânon 1324 §3-§1 8º). 

 

  • Não se incorre em nenhuma pena sem cometer um pecado mortal subjetivamente imputável (cânon 1321 §1, cânon 1323, 7º). E Dom Lefebvre manifestou claramente que se sentia obrigado em consciência a fazer o que fez, para continuar o sacerdócio católico, e que obedecia a Deus ao realizar as sagrações (cf. nota 3).

 

  • Mas ainda mais importante é estar ciente de que toda lei estabelecida por alguma autoridade humana está ao serviço da lei natural e da lei eterna, de modo que toda lei eclesiástica está ao serviço da lei divina (cf. Principio 8). Nenhuma ‘autoridade’ (cf. Principio 9) pode forçar um bispo a comprometer seu ensinamento da fé católica ou a legítima administração dos sacramentos católicos; nenhuma ‘lei’ (cf. Principio 9) pode forçá-lo a cooperar com a destruição da Igreja. Como Roma não dava nenhuma garantia de preservar a Tradição Católica, Dom Lefebvre devia utilizar seus poderes episcopais, recebidos de Deus, para garantir essa preservação.

 

  • A Igreja, ao aprovar a FSSPX, lhe outorgou tudo o que ela necessita para sua conservação, o que inclui, em primeiro lugar, a existência e a atuação de bispos que com toda certeza mantenham a Tradição Católica.


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Extrato do compêndio de "Perguntas mais frequentes sobre a FSSPX”, texto elaborado pelo Seminário da Santa Cruz (Goulburn, Austrália) e aprovado pela Casa Geral da Fraternidade.

 

(1) "O estado de necessidade, assim como explicam os canonistas, é um estado no qual os bens necessários para a vida natural ou sobrenatural estão ameaçados de tal modo que uma pessoa fica moralmente forçada a romper a lei para salvá-los." (cf. Is "Tradición excommunicated?" pp. 1-39)


(2) A excomunhão por consagrações ilícitas (cânon 1382) ou por cisma (cânon 1364) são automáticas, latae sententiae.


(3) Sermão da Missa das Consagrações Episcopais, 30 de junho de 1988.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Après nous, le déluge

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Um famoso influencer da internet, hoje já mais ausente, o Conde Loppeux (Leonardo Bruno de Oliveira) com a sua sabedoria disse tudo, profetizou, eu diria, ao intitular o seu mais recente vídeo no site YouTube como Après moi, le déluge que era a frase que Luís XV da França ao falar especialmente de seu delfim que tornar-se-ia Luís XVI. A frase é atribuída primariamente a Madame de Pompadour que queria melhorar o estado de espírito de seu amante Luís XV.


O Conde profetizou, ao meu ver, ao dizer com Luís XV que depois de mim, o dilúvio, pois, de fato, ruim com Jair Messias Bolsonaro, pior sem ele. Pior se o Partido dos Trabalhadores com Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao Palácio do Planalto. Teremos o morticínio de volta com seus mais 60 mil assassinatos de brasileiros por ano fruto da leniência das autoridades diante dos criminosos que bem ou mal, ainda que evidente, criminosamente, são combatidos pelas milícias apoiadas por Bolsonaro, ainda que depois de pacificar as periferias a própria milícia torna-se o corpo criminoso e ameaçador local.


Com a derrocada de Bolsonaro os militantes pró-aborto podem finalmente legalizar o aborto, o assassinato dos absolutamente inocentes e inermes nos ventres de suas mães assassinas. A droga pode ser legalizada. As universidades terão cada vez mais força, e sempre tiveram bastante, para serem bem mais madrassas de esquerdismo para corromper a juventude. E o que é mais interessante, os evangélicos que são a primeira geração do homem moderno finalmente de mãos dadas com os seus parentes de terceira geração que são os esquerdistas do PT finalmente selarão as pazes entre si, o que é mais do que esperado e que tirem as suas máscaras ambos, e aprofundarão o mergulho do Brasil na inconsciência da doutrina invisível moderna onde só há interpretações e não a verdade, "fatos eternos", ou onde as palavras não correspondem intrínsecamente às coisas.


Com Jair Bolsonaro tudo é muito ruim, sem dúvida que terrivelmente ruim: não temos vacinas, por exemplo, mas temos mais liberdade contra as mesmas vacinas e sua aplicação que poderia ser draconiana junto com as medidas sanitárias também draconianas de lockdown, toque de recolher, distanciamento social, uso de máscaras e semelhantes. Mas, apesar disso tudo pelo menos a bandidagem avulsa e anárquica nas periferias e favelas fica controlada pelas milícias, há mais liberdade diante da pandemia ou sindemia, não há aborto, nem drogas, pelo menos fora dos ditames das milícias em seus feudos libertados da onipotência e incompetência do Estado criado pela esquerda, e as seitas evangélicas ainda pregam alguma moralidade cristã, sem Bolsonaro nem isso, as seitas finalmente tirarão a máscara de alguma coisa da modernidade que são onde cada um impõe a ditadura, que pode ser a mais liberal nos costumes, no seu próprio negócio individual.

A coragem e terapia do sedevacantismo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


"A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade." (Romanos 1, 18)

 

Eu acho que cabe muito bem o sedevacantismo a quem já chama de simplesmente Bergoglio a Francisco, o Santo Padre. Dom Carlo Maria Viganò é um dos maiores senão o maior atualmente, a pela linguagem romper com o Santo Padre ao chamá-lo pelo nome Bergoglio. Seria melhor assumir de uma vez o sedevacantismo, é muito mais coerente e talvez uma prova de uma coragem absolutamente terapêutica diante da crise terrível atual na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, até porque quem teve uma boa formação catequética há de convir que mesmo um fiel leigo pode criticar e até romper com os seus sagrados pastores e o Santo Padre se eles tornam-se heréticos, apóstatas ou cismáticos, porque se formos esperar uma confirmação oficial do erro, para que serviria, então, o ensino do catecismo? Vamos esperar uma confirmação oficial e ser arrastados pelo erro?

 

Evidentemente com o Concílio Ecumênico Vaticano II houve uma traição do alto clero à Igreja Católica Romana de mais de 2000 anos, há erros em tal Concílio que são clamorosos. São Roberto Belarmino, doutor da Santa Igreja, dizia que poderíamos resistir à um Romano Pontífice que erra. Há um santo que foge-me agora o nome que resistiu a um Papa da época dele e São João Bosco resistiu ao Papa Beato Pio IX quando ele estava na fase liberal dele. São João deu um viva ao Papa, isto é, à instituição divina do papado e não ao Papa em questão Pio IX em sua fase na época equivocada, liberal.

 

São João Bosco poderia ser chamado de cismático por não reconhecer aquele Pio IX de sua época liberal? Os sedevacantes são muito chamados de cismáticos, mas é um erro, pois reconhece-se a instituição e direito divino do papado, a questão é que tanto na época de São João quanto hoje o Papa sumiu ou pelo menos tornou-se precaríssimo em sua jurisdição. Um cismático é como os ortodoxos que não reconhecem o papado, um sedevacante apenas constata uma ausência, a ausência do Romano Pontífice que infelizmente com o Vaticano II sucumbiu à modernidade ou contemporaneidade que começou no século XVI e que nos nossos dias líquidos não reconhece nada como estável e certo, mas somente reconhece a autoridade do indivíduo com sua Bíblia Sagrada a examiná-la e interpretá-la livremente ou hoje já sem nem mesmo isso, mas a dar ao que seja o mundo o conceito tirado do nada que amanhã vai se liquefazer, pois não há mais correspondência intrínseca das palavras com as coisas.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

A doutrina invisível

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu estava conversando com um sujeito nas últimas semanas, um funcionário de uma garagem do meu condomínio, tentando convertê-lo para o catolicismo romano e o sujeito finalmente disse-me que não é "doutrinado" por ninguém, nem por pastor, nem por ninguém. No entanto, a doutrina dele é inteiramente a doutrina protestante da sola Scriptura, onde somente a Bíblia Sagrada é, para usar um termo bem abstrato ou filosófico, a verdade sobre o mundo ou para usar um termo cristão, é a autoridade máxima em fé e doutrina para os protestantes, para a igreja protestante.


Ou seja, o cara inconscientemente: achando-se muito senhor do próprio nariz, livre, mas segue a doutrina invisível para os idiotas como ele moderna máxima em que a autoridade sobre o que seja a verdade do mundo, usando novamente um termo filosófico, é na verdade ele mesmo capaz de aplicar o próprio pensamento individual, atomizado, fragmentado e relativista a algo como a Bíblia e na medida em que a modernidade avançou até os nossos dias, tal indivíduo está livre da Bíblia que já não é para os protestantes mais avançados atuais que são os liberais senão um best-seller, um livro famoso qualquer escrito por meros homens.


Em seguida o idiota repetiu para mim a cantilena enfadonha protestante que é o pessimismo antropológico extremado de achar que tudo o que parte dos homens é ruim, filosoficamente dir-se-ia, a negação da analogia do ente bem presente na carta de São Paulo aos romanos, capítulo 1 e versículo 20. Contudo, a própria Bíblia de Gênesis até o fim diz que o homem é algo que Deus criou, junto com toda a criação, e que são coisas boas e muito boas. A sombra de São Pedro curava, os lenços que São Paulo usava para limpar a boca curavam. Jesus Cristo mesmo é Deus feito homem, então, onde que o homem é algo de tão depreciado? Loucuras protestantes para séculos mais tarde ser dito por Immanuel Kant de que o homem não pode conhecer a coisa em si, a verdade, a essência das coisas, tudo isso sob um manto de piedade.


O Brasil sempre foi um território com uma massa de gente ignorante em peso, mas agora a ignorância chegou a um ponto que ignora-se a ignorância, pois em um Brasil finalmente ingressando na modernidade ao tornar-se em massa protestante vai passar a ignorar a própria ignorância da maneira mais radical, porque a modernidade é inteiramente a ingratidão e a cegueira do homem que querendo emancipar-se, livrar-se de ser católico romano com isso duvida do mundo, duvida de pastores e mestres, duvida do Papa e inclusive duvida da autoridade de seus próprios pastores protestantes, os quais nem mesmo reclamam para si alguma autoridade, por fim, descrê da autoridade divina da própria Bíblia Sagrada, e acaba em um mundo cujo senhor é o indivíduo atomizado, fragmentado, em seu subjetivismo, absolutamente só sendo para si mesmo a sua grei, a sua lei e o seu rei.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Rio das Pedras em Belém do Pará (Email para o Paulo Ghiraldelli Júnior)

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Oi, professor Paulo Ghiraldelli. Tudo bem? Caríssimo professor, eu escrevi um artigo recentemente para o meu blog em o qual eu faço uma analogia entre o que ocorre em Rio das Pedras no Rio de Janeiro no que talvez esteja em vias de acontecer em minha cidade de Belém do Pará. Pois aqui, em 2019, aconteceu uma terrível chacina em um bar da periferia onde agora tal lugar transformou-se em uma seita evangélica. A polícia diz que o lugar era rota de fuga para fugitivos da polícia e lugar para consumo de drogas, mas, a dialética é impressionante, caro professor, como a dialética da democracia de Bolsonaro que houve em Rio das Pedras, e decerto que aconteceu lá em Jacarezinho, talvez tenha acontecido aqui em Belém, porque a milícia, e foi a milícia que fez o serviço sujo, a milícia foi lá no barzinho do Guamá, limpou a área, matou todo mundo e agora o lugar virou seita maluca evangélica, decerto que a mando de algum pastor vagabundo caça-níquel como um Samuel Câmara ou outro mafioso do tipo local daqui de Belém.

 

Aliás, caro professor, no meu artigo eu menciono Câmara como um suspeito, porque ele já foi condecorado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pois a emissora de TV, rádio e internet dele, a Rede Boas Novas, tem como sede o Rio, então, o homem pode estar envolvido com a central das trevas milicianas que é no Rio de Janeiro.

 

Eis, aqui, professor o link para o meu artigo: https://joaoemilianoneto.blogspot.com/2021/06/adeus-happy-hour.html 

 

Grato pela atenção e ABRAÇOS.



JOÃO EMILIANO MARTINS NETO

Por que a direita é superior à esquerda?

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A direita é melhor do que a esquerda, apesar do esquema direita e esquerda vir da Revolução Francesa de 1789, porque a esquerda não tem, filosoficamente falando, capacidade de abstração. A esquerda não consegue discernir o universal do particular, para ela é tudo uma poeira desconexa e atomizada de meros nomes, não havendo assim conhecimento, ciência, luz. A partir de tal resposta, é possível erguer todo o edifício da modernidade que gerou primeiramente a Reforma Protestante do século XVI, inspirada primariamente na pertença de Martinho Lutero ao nominalismo do Frei Guilherme de Ockham que nega o universal, e depois no século XVIII a esquerda propriamente dita com a Revolução Francesa. A esquerda é a inversão do mundo por ignorar a verdade do mundo que a esquerda diz que, com Immanuel Kant, seria incognoscível. 

 

A direita, pelo menos a direita no sentido forte que é a direita católica, monarquista, reacionária e tradicionalista, é tal direita a negação de toda esta cegueira da esquerda e isso a torna evidentemente superior à esquerda.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Adeus, happy hour

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Famílias chorando a perda de seus familiares na chacina do Guamá (Foto de André Pinheiro / O Liberal)

Em um domingo, dia 19 de maio de 2019, um bar chamado Wanda's Bar e Recepções, no bairro do Guamá, periferia de minha cidade de Belém do Pará, onde nasci e resido, foi alvo de uma chacina que matou ao todo onze pessoas, seis homens e cinco mulheres. Ok, a polícia confirmou que o lugar era uma fachada para rota de fuga de fugitivos da polícia e para consumo de drogas. Mas, eu já soube que a população moradora da periferia de Belém no Guamá agora já pode dar adeus ao happy hour, aquela hora feliz depois do horário de trabalho em que as pessoas normais que são as que não são evangélicas, pois evangélicos não são normais, são cegos fanáticos, nunca bebem, nem com moderação. Na hora do happy hour as pessoas normais e inteligentes reúnem-se para tomar umas bebidas alcoólicas, mas agora eu já soube que o lugar tornar-se-á em uma seita evangélica.


Eu não duvido nada que o sistema de franchising bolsonarista de exportar o morro do Rio de Janeiro, Rio das Pedras, para o Brasil inteiro se não estiver por trás de tal chacina e promoção da formação de seitas evangélicas, mas pelo menos aplaude a limpeza da área de vício no Guamá para que um vício e perversão muito mais pestilento e nefasto como o protestante em tal lugar possa instalar-se e, talvez, com o apoio de milícias locais paraenses que não necessariamente no momento atual do Brasil teriam ligação com as milícias cariocas, central das trevas milicianas no Brasil. O que são as milícias? São os maus policiais que querem fazer justiça com as próprias mãos, pois a direita bolsonarista que cooptou ideologicamente os policiais militares do Brasil atual quer a toque de caixa e à bala influenciar o Brasil, em suas leis, coisa que a esquerda levou décadas para impor as suas leis espúrias. Milícias há no Brasil todo, aqui em Belém chamamos de "carro preto e carro prata", ao meio de transporte dos milicianos que os conduz para julgar, condenar e punir sumariamente os que muitas vezes apenas aparentam pobreza ou serem bandidos.


Talvez o chefão cabeçudo e feioso, corcunda, Samuel Câmara, chefão daquela seita maldita Assembleia de Deus ou melhor dizendo Assembleia de Satanás, ajuntamento de excomungados, daqui de Belém, talvez possa estar por trás de tal chacina. Ele, assim como ocorre no Rio de Janeiro, onde ele lamentavelmente já foi condecorado pela Assembleia Legislativa local, onde ele também domina, possa ser o mafioso envolvido em tal chacina, para, assim como ocorre no Rio, talvez a mando dele que é um dos grandes, limpar a área dominada pelo crime avulso, assim como as FARC - aliada do Partido dos Trabalhadores nos quadros do Foro de São Paulo - limpava a área do tráfico de drogas para ela dominar o tráfico. No caso, Câmara, que é aliado de ocasião de Jair Messias Bolsonaro que é o "homem da casa de vidro", como as milícias chamam o seu aliado de primeira ordem, ambos: Câmara e Bolsonaro trabalham para o domínio da milícia e das seitas evangélicas que no Brasil todo elas lavam-lhes o dinheiro e lavam o dinheiro do tráfico de drogas, segue-se que talvez foram eles que limparam a área no Guamá, tal qual fizeram semanas atrás na comunidade do Jacarezinho na capital carioca, para eles serem os criminosos e charlatães falsários locais: bandidos e hereges.

 

Pessoas bebendo em um happy hour, até mesmo já bêbadas, estão mais próximo de Deus e da verdade, pois é bom lembrar o brocardo latino: in vino veritas, estão mais próximo de Deus, da verdade e da sabedoria, do que gente que é herege protestante e também bandido ou cúmplice de bandido como são bandidos os milicianos e são bandidos a maioria dos pastores evangélicos.

domingo, 13 de junho de 2021

A Filosofia diante do homem comum e do católico

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A Escola de Atenas (Rafael Sanzio)


Qualquer pessoa, católica ou não, mas de bom senso, que tenha um cérebro, pode e deve estudar a Filosofia para dar porquês, razões com profundidade genuinamente humana para as suas crenças. Mas, é claro que nós, cristãos e católicos, devemos submeter a ratio filosófica à nossa santa Fé católica e divina, porque a ratio, a Filosofia, é serva da Teologia. Caso contrário, por uma rebeldia e idolatria da ratio o homem acabaria como Immanuel Kant e toda a filosofia moderna, pelo menos aquela partir de Kant, que é uma negação do conhecimento da verdade acerca do mundo: a incognoscibilidade da coisa em si bem ao gosto do filósofo do protestantismo que é Kant. Vendo o mundo como uma poeira de fragmentos atomizados desconexos e discordes entre si, isto é, de seitas protestantes díspares tendo por juiz apenas o aparato cognitivo subjetivo humano a solitariamente interpretar livremente a Bíblia Sagrada ou o mundo, para usar um termo mais laico, tendo por único juiz final a supremacia estatal ou o consenso dos cientistas a dominarem sobre uma horda ou uma Babel, confusão de um mundo de denominações protestantes conflitantes, ou para novamente usar um termo laico, um mundo de pessoas onde o que impera é a opinião, onde ninguém tem razão e vence quem grita mais alto.

A vergonha e a indecisão

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Os lírios, símbolo da pureza e da castidade


Eu noto que com relação à minha condição homossexual ou de ex-homossexual, porque não mais praticante, graças a Deus, apesar de minha inclinação para a homossexualidade, eu sinto vergonha de meu passado na vida homossexual, mas ao mesmo tempo fico indeciso de se devo continuar minha vida na castidade e na pureza e assim testemunhar ao mundo como é natural.


Bom, se eu sinto vergonha de meu passado na homossexualidade é porque alguma autoridade eu reconheço em meu íntimo que não seja a autoridade do império de minha própria opinião e talante, o que é algo muito comum na mentalidade contemporânea herdada da modernidade. Reconheço alguma autoridade vinda seja de Deus ou vinda dos homens que não seja o meu próprio eu duvidando e que porque pensa, logo, existe como se o pensamento não fosse possível a um chimpanzé, mas que nem por isso esse animal chega à verdade tal qual os homens são capazes de chegar.

 

Verdade, o mundo, que se impõe, é uma presença, diria Olavo de Carvalho, e que ultrapassa os instintos do animal e o mecanismo do pensamento tanto quanto o estômago foi feito para digerir, mas se algo venenoso nele for depositado poderá levar à morte o dono do estômago, por isso não é interessante tomar como medida do que existe, ou medida de todas as coisas o homem, diria Protágoras, pois que o mundo é real, está presente e pode matar tal qual ocorre com um estômago ensimesmado sob o império de digerir e assim duvidando vir a tomar o veneno que mata ou pelo menos pode muito prejudicar.


Agora, a indecisão de se é o melhor a se fazer permanecer na castidade e na pureza sendo ex-homossexual sem dúvida que é fruto de seja tentações demoníacas sobre mim, seja pode ser fruto de minhas próprias paixões desordenadas, seja por vir de pessoas más ou podem ser as três coisas ao mesmo tempo.


O fato é, a vergonha, o deparar-se nu diante da desobediência a Deus, tal qual ocorreu com Adão e Eva idólatras da própria opinião ou do próprio eu, a vergonha e o quanto é penoso tal sentimento, deveria ser como consequência amarga que é, um estímulo para que eu decidisse-me pela castidade e pureza, por abster-me de relacionamentos homossexuais em nome da autoridade suprema do absoluto que é Deus, acolhido na fé, e que não pode mentir e nem enganar-se.


Que os santos no Céu e os anjos, especialmente Santo Antônio, cuja memória celebra-se hoje, dia 13 de junho de 2021, junto com os homens na terra em especial os meus padres confessores que sabem de minhas franquezas, ajudem-me com suas orações para que eu, também rezando muito e mortificando-me, sobretudo pela pureza e castidade, consiga vencer este desafio temível que é a tendência à homossexualidade.

sábado, 12 de junho de 2021

A verdade

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

A verdade é alguma coisa que é a presença da coisa, é a presença da verdade, raiz, fundamento e inteligência do que seja o mundo e que se impõe sobre nós. A verdade por si mesma dá-se ao homem, pois o ultrapassa e ele não tem domínio total sobre a verdade, o real, o absoluto, mas o serve ainda que sendo um instrumento insuficiente. Uma prova disso é que Deus que é a verdade, a fonte mesma da verdade habita em luz inacessível, diz São Paulo, e revelou-se como Trindade. Quem imaginaria e conseguiria compreender algo como o Deus hebreu-cristão que é um só Deus, um só Senhor, um só eterno em três pessoas distintas e livres?

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A mulher

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Santa Joana d'Arc


Ontem eu fiz uns comentários considerados polêmicos em um grupo de Filosofia no Facebook, porque eu dizia que a sabedoria da mulher está em não ir à escola e ficar em casa cuidando de filhos. Despertei raiva ali arrazoando que a mulher é algo de fútil, superficial com seu apego por sua vaidade, cabelos e maquiagem como um ovo vazio, uma casa com boca pintada de batom que é o que resta à mulher quando foge à maternidade e ao lar.


A mulher é uma mera casca com os cabelos bem arrumados, maquiada e com a boca pintada e andando semelhantemente à uma lagartixa com seus sapatos altíssimos e ninguém pode dizer isso a ela, o nada que ela se torna longe do lar e do cuidado de filhos, porque a mulher pressente o papel coadjuvante, secundário que ela tem no mundo. A mulher longe de casa é algo de nominalista, fragmentário e particular, ainda que mesmo encerrada dentro de casa, pois o senhor do mundo externo, do mundo em sua vastidão é o homem, mas pelo menos a mulher do lar é a sábia mulher do livro de Provérbios.


A verdade do mundo é uma afronta aos pudores da mulher. A verdade mesma de que o seu lugar é mais propriamente criando filhos e na cozinha dói-lhe aos ouvidos. A mulher por sua falta de barba quando tenta ser profunda apenas desespera-se e de forma bárbara confunde exagero e histeria com a chave que lhe falta da sabedoria do que seja o mundo que é dada à mulher como coadjuvante do homem em qualquer parte do mundo dentro e fora da Igreja Católica Romana.


Os tempos de sofistas em que vivemos de modernidade ou contemporaneidade puxam muito o saco inexistente das mulheres. Quer tais tempos a revolução e o iluminismo com as mulheres, mas o que conseguem é apenas o discurso, a retórica própria de sofistas, a mera casca sem conteúdo das muitas palavra sem sentido, a mulher fala demais, sem nada dizer e gritando bastante para ver se assim conseguem vencer, contudo, é aquela coisa, diz a Bíblia Sagrada: "sapientiam autem non vincit malitia" (Sabedoria 7, 30), ou seja, "entretanto contra a sabedoria o mal não prevalece." Amém.

 

Hoje todas as mulheres querem ser como Lilith, Eva ou Jezabel, mulheres revoltadas da História, poucas querem ser como uma Santa Joana d'Arc, Santa Teresa de Jesus ou uma Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Sobretudo quase nenhuma mulher que ser à maneira de quem é a simplesmente a maior das criaturas: Maria, Senhora Nossa, Mãe Nossa e Mãe de Deus, a mulher mais interessante que já pisou neste mundo, porque soube servir a Deus como só Ela tendo a só pronúncia de seu nome, Maria, um grande poder a afugentar por sua humildade singular o poder de Lúcifer.

Sabedoria

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Uma constante em qualquer diálogo até mesmo com pessoas comuns até aos debates com pessoas mais sofisticadas que frequentaram as madrassas da esquerda que são as escolas e universidades e sofisticado aqui no que tal palavra tem em seu sentido etimológico de algo dos sofistas é que o que importa para tais pessoas é o império da opinião em um convívio meramente liberal ou liberalóide onde o império de uma ideia moderna ou sui generis de liberdade desvinculada da busca de um bem objetivo é o que impera.


O império da opinião subjetiva e privada desvinculado de qualquer compromisso com a verdade e com a verdadeira ciência, a sabedoria, é o que impera hoje no mundo em um agnosticismo e ceticismo que no Brasil de hoje de forma triste de se ver dá-se no crescimento dos evangélicos protestantes onde sob o comando do deus ou Jesus de cada seita evangélica particular personificado por um pastor em muitos casos acusado de ser um bandido comum que dirige tal seita que é apenas um qualquer negócio privado capitalista que lhe pertence por força da heresia que lhe é mais confortável, um disfarce de cristianismo é apresentado, mas que não vale para a próxima seita evangélica da esquina mais próxima, pois os protestantes sempre foram divididos, visto que diante da Bíblia Sagrada, única referência que eles têm do que seja a verdade acerca do mundo, vale a sentença subjetiva da livre interpretação da cabeça e talante que cada protestante privadamente dá ao que seja o significado de tal texto sagrado.


O mundo, então, e o Brasil está preso no fundo da caverna descrita por Platão em sua alegoria do homem não educado, ignorante. A verdade mesma do que seja o mundo é para o mundo atual e para o Brasil apenas sombras no fundo de tal caverna. O que vale são grupos de pressão que gritem mais alto seja de gays ou de evangélicos a digladiarem-se como se fossem algo de substancialmente distintos, mas ambos são fruto da modernidade ou contemporaneidade sofística em que jazemos onde o homem é a medida de todas as coisas em sua interpretação livre diante da presença da verdade do que seja o mundo seja com a Bíblia na mão seja diante dos fatos do mundo que em si mesmo o sentido eles desprezam, é algo confuso, porque o ignoram tal qual uma pessoa com miopia.


A verdade mesma, a coisa em si, a sabedoria que sustenta e dá alma ao mundo, sentido, Deus conforme é crido e ensinado por Sua verdadeira e Santa Igreja Católica Romana, a sociedade perfeita que poderia trazer luz, conselho, ciência perfeita e direção às almas, tal verdade consistente e coerente em mais de 2000 anos que é o catolicismo romano é deixada de lado. O mundo prefere o agnosticismo, prefere o autoengano, prefere a idolatria de si mesmo, sendo ele um mero mortal e que não pode sondar com sua mente o Altíssimo Absoluto que é Deus, Absoluto que tal homem moderno ou contemporâneo já não crê, pois o que vale-lhe é o império da própria opinião.

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