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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sábado, 29 de agosto de 2020

Para que serve a Filosofia?

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

 



Resumo: Qual é a serventia da Filosofia e hoje segundo Karl Marx que tanto influenciou a Filosofia, e as ideias e o mundo, em geral, para que serve a Filosofia?


Para que serve a Filosofia? A Filosofia serve para alguma coisa, sim. Serve a Filosofia para interpretar o mundo de diversas maneiras. Se bem que Karl Marx viu que depois dele é preciso transformar o mundo. Por que? Porque Marx viu que a consciência humana é formada pelas condições materiais em que vive o homem. Por exemplo, o homem primitivo era politeísta, porque vivia imerso em forças da natureza que o assustava e ele não compreendia como funcionavam, então, forjou para si deuses personificados na natureza e os adorou na natureza. Depois no escravismo foi forjada para si uma consciência de um deus como um senhor que o tinha cativo e o recompensava se fosse fiel, daí surgiu o monoteísmo até aos dias de hoje onde o homem tem por senhores a burguesia, os grandes capitalistas. Da religião até as leis e a cultura, tudo veio pelas condições materiais do homem que formam o que seja a consciência humana até os dias de hoje, segundo Marx, e que por isso depois do que percebeu Marx cabe não mais só interpretar o mundo, ele já foi suficientemente interpretado, mas cabe agora transformá-lo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pastoreca assassina Flordelis e padreco Robson acusado de ser ladrão

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Resumo: Brevíssimo comentário meu sobre os casos recentes de dois eclesiásticos corruptos que mostram a decadência do cristianismo ocidental e a falsa consciência de uma classe média que os legitima.

Sobre os casos do padreco Robson e da pastoreca Flordelis, ocorridos na última semana deste mês de agosto de 2020, o primeiro, segundo eu soube, padreco caçador de níqueis que é acusado de desviar mais de dez bilhões de reais da obra de construção de um prédio para o culto católico romano, a que será, não se sabe quando, Basílica do Divino Pai Eterno na cidade de Trindade, Estado de Goiás; e a tal pastoreca Flordelis outra caçadora de níqueis que foi comprovadamente a mandante do assassinato do próprio marido e ainda praticava a perversão sexual que é a troca de casais e também oferecia os filhos adotivos para satisfazer sexualmente aos pastorecos caçadores de níqueis da seita protestante herética que ela fundou. Tais pessoas induzem à tentação de quem busca, graças a Deus, refletir como eu de concordarmos com a filósofa esquerdista Marilena de Souza Chauí que disse certa vez odiar a classe média. Por que? Porque é uma certa classe média de um Centro Dom Bosco da vida que não consegue dar um bom dia ao faxineiro do próprio condomínio em que vive e sustenta ideologicamente, logo, dá poder com uma desculpa esfarrapada como é próprio às ideologias a um cristianismo decadente ocidental e brasileiro de padrecos como o tal Robson acusado de ser um grande ladrão e homossexual enrustido e também dá poder àquele mentiroso compulsivo: charlatão de marca maior e conspiracionista extremista de direita bozoísta e olavista, com voz fina e jeito meio afeminado, seco e magro como um caniço chamado padreco Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. Também a gente é até tentado a querer a revolução comunista para derrubar do pedestal uma classe burguesa cujo deus pagão é o dinheiro sustentada por uma classe média iludida por uma falsa consciência ideológica e que se vende por pouco e que ambos exploram o povo pobre e depauperado e que é cevada tal classe burguesa por um capitalismo improdutivo como o financeiro que vampiriza o sofrimento dos povos humildes no mundo todo sem direitos básicos como os trabalhistas, além de não terem acesso à saúde e educação. Tal classe burguesa junto com a média ainda exploram a boa fé religiosa do povo humilde e ignorante promovendo nulidades até mesmo assassinas como Flordelis ou esse padreco acusado de roubar uma fortuna absolutamente incalculável de bilhões. Ou seja, é um cristianismo decadente em tudo isso muito longe de nem de longe ser uma sombra da verdade cristã e eterna de Roma que é a promessa e realização dos mais legítimos anseios humanos... Que Deus nos guarde.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Email para um leitor (Karl Marx, marxismo, Olavo de Carvalho, revolução e conservadorismo)

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Resumo: Email fictício a um leitor em que explano sobre Karl Marx e o marxismo e a questão da burrice ou maldade, na minha opinião, que é a verdadeira filosofia reacionária forjada por Olavo de Carvalho que dá um caráter sempre mau ao que seja revolução como se todas as ideias que há no mundo não tivessem sido um dia novas ideias que revolucionaram o mundo desarraigando o antigo e velho considerados obsoletos.

 

A questão do marxismo e o cristianismo é espinhosa por uma má vontade e cegueira dos dois lados, tanto o de certos setores da esquerda mais extrema ateia e hoje libertina nos costumes, quanto a da direita extrema mais carola e fanática, cujo Deus é na prática muito mais o dinheiro nos quadros da eficiência que o capitalismo exige no mundo e tal direita hoje é fascista em alguns setores pelo menos do meio católico. Eu vejo o marxismo como um cristianismo secularizado, que preferiu esquecer que tem um pai em uma espécie de complexo de Édipo, o Luiz Felipe Pondé já notou essa revolta contra o pai na esquerda. Outra coisa, é que vê, caro leitor, o que em geral os marxistas reivindicam como são coisas tiradas de um cristianismo amadurecido para influenciar no meio social como a questão da justiça social, a igualdade, a defesa do bem comum, dos pobres e dos proletários que é a grande defesa do marxismo.

 

Nota, caro leitor, que no meu artigo postado aqui neste meu blog homônimo em que eu menciono entre as minhas ideias o marxismo, eu falo ali de uma correção filosófica metafísica no marxismo. É evidente que quem fala de Karl Marx deve-se lembrar do mestre de Marx que foi Hegel e eu lia um trecho de um livro que eu tenho em minha biblioteca pessoal sobre o que seja a Filosofia de autoria de Ferdinand Alquié, um antigo filósofo francês, em que ele diz que para Hegel importava o desejo e não a contemplação do ser, como se fazia na filosofia antiga. Então, aí pega, é preciso dar uma boa metafísica ao marxismo, além das luzes da fé cristã (católica romana), porque a raiz da verdade é teológica, mas quando se diz isso se diz no quadro de uma abertura para uma teologia natural ausente no mainstream intelectual protestante que é o calvinista e é algo, tal teologia natural, negada desde o início do movimento de reforma da Igreja por Martinho Lutero. A verdade radica-se em Deus, dizia o Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) em um documento em que ele faz críticas à teologia da libertação.

Não é verdade o que fofoca a direita atual de que Karl Marx não trabalhou na vida. Isso é fake news americana dos americanos em sua maioria evangélicos milenaristas e fanáticos com falsas profecias importada tal fake news por Olavo de Carvalho que apontou uma arma de fogo para as cabeças dos filhos. Especialistas em marxismo não falam de nada de futuro com relação a Marx, mas que ele trabalhou no presente pela construção do socialismo, portanto, ele não via o socialismo e o comunismo como uma inevitabilidade histórica, dizem os especialistas, senão ele não teria feito nada no presente.

 

Marx vagabundo, Marx satanista, Marx racista, tudo mentira, cem por cento ilusão que a direita inventou para poder promover os bancos, o capital financeiro e tornar países como o Brasil em uma economia de exportação de produtos primários.

 

Olavo de Carvalho não é de se jogar fora. Eu mesmo tenho artigos brevíssimos em meu blog em que menciono alguma unidade do que seja a filosofia de Carvalho, ao contrário dos críticos de Carvalho na internet e na grande mídia que sem qualquer exceção sobre ele ficam a propagar fofocas sobre Carvalho, claro que baseado nas loucuras que ele já disse e fez mas fica unilateralmente só nisso. Sobre Karl Marx como com Carvalho o que impera são as paixões que cegam.

 

Quanto ao materialismo histórico, Karl Marx já em seu panfleto, o Manifesto do Partido Comunista, muito lucidamente Marx alega que não é preciso uma inteligência fora do comum para perceber que as condições materiais forjaram a religião, as leis e a cultura. Como no caso do declínio das ideias de religião clássica antiga cederam ao cristianismo no ocaso da era clássica. Assim como quando a burguesia era revolucionária no fim da Idade Média as ideias cristãs cederam no Iluminismo trezentos anos depois à concorrência de ideias religiosas e espirituais, como queria a burguesia que até hoje vive da livre concorrência e mercado e daí veio o liberalismo e a liberdade de consciência e de religião que a própria Igreja Católica adotou a partir do Concílio Vaticano II que eu menciono no meu referido artigo em meu blog sobre as minhas ideias. Tu, meu caro leitor se fores conservador, certamente vês com maus olhos a ordem a partir do caos em uma revolução? Paciência, meu amigo, tu estás muito extremista conservador, e não vês que toda revolução, incluindo-se a católica romana cristã lá atrás no fim da era clássica e a tua própria revolução protestante no século XVI se trouxe bagunça em um primeiro momento, mas foi para desarraigar a velha ordem que se queria superar como o cão se sacode para enxugar-se ou para expulsar as pulgas.

Um método interessante no marxismo é o dialético ou materialismo dialético é do mais alto interesse, porque faz com o que o homem docilmente aceite que o objeto que ele está a investigar lhe dê as lentes para melhor observá-lo. Claro que nós, religiosos, discordamos, queremos que a partir de Deus se compreenda o mundo. 

 

O Brasil precisa se livrar do Olavo de Carvalho, precisa se desolavizar, porque está demais, é tanta gente que repete a burrice ou, pior, maldade de Olavo de Carvalho que produziu uma tal concepção de mentalidade revolucionária: uma metafísica enviesada do que seja revolução, como, em linhas bem gerais, algo de diabólico, uma inversão de tudo o que há de estabelecido e status quo. Mas, meu caro, é claro que se o novo está na emergência de eclodir os conservadores vão chamar de toscamente de inversão, nem precisava vir o Carvalho com sua metafísica, porque o novo é visto na forma do inverso do que é para eles estabelecido. Paciência, sinto muito, mas a diferença de hoje para o passado é que os conservadores tem um Olavo para emburrecê-los diferente dos pagãos clássicos que cederam um dia ao catolicismo romano ou muitos católicos mais de um milênio e meio depois do estabelecimento da Igreja Católica cederam ao protestantismo e duzentos anos depois no Iluminismo os feudais acharam melhor ceder à burguesia e ao capitalismo.

 

A questão é em toda a mudança que vemos no mundo, é ter olhos de ver, contemplar o ser que é algo sub specie aetenitatis, é algo de eterno e perene. Porque, caso contrário, também, acabaremos colocando o simples desejo de mudar tudo, o desejo, como queria Hegel, acima do que seja o conhecimento que é a mesma verdade que espera-se, assim convém à verdade, que seja eterna.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Olavo de Carvalho, seitas, Filosofia, o Ocidente e Santo Agostinho - Um diálogo no Facebook

Resumo: Um breve diálogo meu com um rapaz no Facebook, nesta postagem dele aqui aberta ao público, em que dialogo com ele desde o suposto uso de métodos de seita ou de tariqas por parte de Olavo de Carvalho  até o método de abertura à verdade pela sinceridade e confessional de Santo Agostinho.

 

Santo Agostinho (Philippe de Champaigne)

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, por falar em tariqa, tu achas que Olavo de Carvalho faz uso de alguma técnica de seita em suas atividades públicas? Outra coisa, é que eu acho que Carvalho acusa certos filósofos modernos como Hegel, Fichte ou Schelling de ocultarem inspiração esotérica em suas filosofias, mas Carvalho, eu, pelo menos acho muito estranha a ideia que ele tem de conhecimento por intuição sem passar pela argumentação, lógica e razão.

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto, não acho não. Olavo tem nada de sufi hoje.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, por falar em tariqa e seita, Olavo de Carvalho conseguiu transformar um País inteiro em uma seita política de direita como se ser de esquerda fosse algo horroroso e diabólico. É claro que a Revolução Francesa deu no que deu, mas quem disse que era algo dos anjos a corte de Luís XVI?

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, se fosse algo tão medonho ser de esquerda, os judeus ainda estariam no Egito servindo ao Faraó e aos deuses egípcios ou seria impensável o judaísmo protestante de um Jesus Cristo aonde a obediência à Lei ficou reduzida à Fé nesse Cristo como fundamento da justiça.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, por falar em sufi, certa vez eu fiz uma simples pergunta a um dos filhos do Carvalho, o Tales, se ele era muçulmano, então, ele e aquele tal Luiz Gonzaga de Carvalho Neto me bloquearam nesta rede social.

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto, não os condeno. Muita coisa nao merece resposta e não se pergunta.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, se fosse algo tão medonho ser de esquerda, isto é, questionar os excessos do sistema e o status quo, muitos bolsonaristas de redes sociais online não seriam não só nazistas, mas também caminhoneiros que fazem sexo com travestis.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, eu fiz uma pergunta inocente, é algum crime ser muçulmano? Outra coisa, tu não me respondestes sobre a questão filosófica. Tu não achas que tem algo de não digo esotérico, mas no mínimo muito sui generis para não dizer esquisito a filosofia de Olavo de Carvalho ir na contramão do que universalmente se entende como Filosofia que é a busca das causas supremas pela via racional e não intuitiva como quer Carvalho?

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto, não sei responder, n me interesso pela filosofia ocidental.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, é muito nebuloso o que Olavo de Carvalho faz na Filosofia, porque se por um lado ele impugna a racionalidade, a dedução e argumentação na Filosofia, mas ele pretende estabelecer a intuição fazendo uso advinha do que? Da racionalidade, da dedução e da argumentação.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, por que tu não te interessas pela filosofia ocidental? Vê pelas origens da coisa, o questionamento acerca das ficções que eram os mitos helênicos, não faz sentido pra ti isso? 

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, se mito por mito não há provas arqueológicas de Adão e Eva, o casal primordial, mas pelo menos faz muito sentido tal mito, porque se o homem tornou-se um como que deus mortal por comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, o fruto da maioridade, em suma, mas pelo menos faz sentido a posição de crianças inocentes de Deus que Deus queria de suas criaturas, por isso proibiu-as de comer tal fruto. É tudo mito, uma narrativa, mas eu duvido muito que os primeiros filósofos teriam se levantado contra tal coisa. 

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto ? 

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto, não me interesso pq n sou ocidental. Não é meu mundo. 

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, ok. Mas, bom, tu não gostas nem do Sócrates? Não há similar dele no hinduísmo, ou no budismo ou no confucionismo ou em outra filosofia oriental?

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, eu acho o ocidente um milagre e uma glória para o mundo, mas hoje o ocidente reduziu-se à defesa do consumo de drogas e aborto. 

 

Rafael Resende Daher: João Emiliano Martins Neto, Não é que não gosto, é que não me interesso. Talvez seja equivalente a algum oriental, mas sou indiferente.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, é uma pena que tu sejas indiferente, porque eu gostaria de dialogar contigo sobre a filosofia esquisita do Olavo de Carvalho.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, eu concordo que a Filosofia seja uma atividade sagrada, uma ciência sagrada como a Teologia, porque na Filosofia, a ocidental, o homem busca as causas supremas pela via da razão.

 

João Emiliano Martins Neto: Rafael Resende Daher, o que só falta em um filósofo para tanto é uma coragem, uma sinceridade e um coração na mão digno dos ícones de Santo Agostinho com a pena na mão a compor as suas Confissões.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Direitos humanos para humanos direitos?

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: Se os direitos humanos são para apenas humanos direitos, como quer a direita atual um tanto farisaica, quem é este humano tão direito e perfeito? O Estado, a sociedade e o mundo inteiro voltarão a ser o Estado, o mundo, enfim, dos tempos pré-cristãos em que não havia a misericórdia, o perdão e a compreensão humana como a entendemos, hoje, em tempos e em um Estado, ainda que laico, influenciados pelo Evangelho de Cristo?

Direitos humanos para humanos direitos é uma frase muito comum usada nos últimos tempos pela direita nova que ressurgiu no Brasil dos últimos tempos em suas disputas políticas. Bom, é verdade que São Paulo, o Apóstolo, é muito claro na Bíblia Sagrada, em dizer que a autoridade porta a espada (Romanos XIII, 4b) e espada parece evidente que é um instrumento para aplicar uma pena até mesmo de morte contra os maus ou para pelo menos impor-lhes uma grave ameaça bem longe da indulgência que o moderno Estado de direitos de hoje tem oferecido. No dia 19 de agosto de 2020, eu fui ameaçado na rua, em uma praça, a Praça da República, daqui de minha cidade de Belém (capital do Estado do Pará) por um jovem muito transviado em uma vida de perversão sexual, prostituição e ele parece que não tem nada para fazer o dia todo e fica a vagar naquela praça que é também um lugar de muita depravação sexual sendo que eu mesmo, em meus momentos de queda no pecado homossexual já aventurei-me naquele lugar. O referido rapaz e eu certa vez estivemos próximos de um relacionamento íntimo e ele mesmo mostrou-me o seu órgão sexual em uma madrugada naquele lugar. Em uma outra vez, e foi aí que brigamos e rompemos de vez no que resultou tempos depois na agressão do último dia 19, ele quis um cigarro, mas dos poucos que eu tinha eu não quis, então, dar-lhe um cigarro. Esses desocupados que pedem cigarro nas ruas de minha cidade não querem nunca ouvir um não.

 

A direita atual, aparentemente de acordo com São Paulo, entende ser uma subversão o Estado passar a mão na cabeça dos bandidos em sua política de direitos humanos, e a mesma direita diz, e eu acho que isso é mais uma das mentiras ou fake news das muitas da atual direita, que a esquerda hoje já não consegue mais ser revolucionária com os proletários, vendidos como escravos que foram morar na casa grande que eles são, de fato, às vantagens do capitalismo. Segue-se que supostamente, hoje, a esquerda usa como instrumento revolucionário toda a casta de desajustados da sociedade como os criminosos, os quais é evidente que não se amoldam ao animal de rebanho que se tornou o proletariado trabalhador, o famoso pobre de direita, escravizado e seduzido pelo dinheiro. Mas, eu entendo que o Estado é feito por homens, e homens que pelo menos aqui no Brasil e no ocidente, em geral, dizem-se ser cristãos, logo, que teórica e hipoteticamente teriam que ter uma consciência da necessidade da misericórdia e humanismo diante do homem por quem o Cristo deu a Sua vida que sem a qual estaria o homem perdido, porque a salvação pertence ao Senhor (Jonas II, 10b). O Estado da época de São Paulo não é o mesmo que o Estado de hoje influenciado pelas ideias benfazejas cristãs, apesar de toda a separação que se faz no Estado laico da religião em relação ao próprio Estado.

Há uma ideia que chamam de “punitivista” e bem vingadora para o Estado não observar os direitos humanos, ou seja, o Estado agindo com força total, mas não são os mesmos direitistas que querem um Estado no limite que seja cristão ou pelo menos mais permeado pelo religião cristã, os católicos romanos puxam a brasa para o lado deles? Como pode um Estado de inspiração cristã ser tão duro para com quem erra e ao mesmo tempo o mesmo Estado que a esquerda quer que seja de direitos, também seja laico, é a mesma esquerda que frequentemente se coloca como afastada da religião cristã, porque eu mesmo conheço um sem número de esquerdistas ateus? Parece que falta aí um Cristo sendo o Cristo propriamente: muito antes que vingador, lembrando-se que é amoroso e misericordioso que não veio chamar os justos que são os sãos, todavia, sim, os pecadores que são os doentes (São Marcos II, 17). A direita punitivista e vingadora está mais para o lado do partido dos fariseus. No referido dia 19 mesmo, quando eu fui agredido pelo sujeito, eu chamei logo a guarda municipal que vigia a Praça da República, a fim de punir de alguma forma o sujeito que me ameaçou, e eu notei que um dos guardas ali, bem compreensivo, sabia que gente como aquele agressor tem os seus amigos ali e que eles se desentendem de vez em quando entre eles, portanto, eu seria apenas mais um comprar a briga uns com os outros ali. Ora, um Estado, um governante nos moldes pré-cristãos simplesmente sairia aplicando a lei de forma mais dura e fim de papo como querem os fariseus da direita atual. Um Estado com inspiração cristã, ainda que longínqua, como o de hoje é mais compreensivo e humano. Pessoas como eu e o rapaz agressor que somos homossexuais certamente em um Estado antigo não poderíamos assumir a própria homossexualidade, eu não disse nada de minha relação no passado inclinada à homossexualidade com esse rapaz agressor, talvez por temor meu de uma reação da guarda nos moldes antigos do Estado vingador e punitivista: bem pouco cristão que quer a direita.

Eu acho que é preciso que haja um equilíbrio aí, por fim, entre uma direita que se quer tão cristã, que o seja, lembrando-se, como disse o profeta Habacuc, para que Deus em Sua ira se lembrasse da misericórdia (Habacuc III, 2c), diz a Bíblia Sagrada. E uma esquerda que diante da misericórdia lembre-se que Deus não deu a ninguém licença para pecar (Eclesiástico XV, 21) e um Estado que ofereça direitos como os direitos humanos, entende-se que não seja para humanos direitos, que é conforme o que a direita gosta de forma flagrantemente farisaica de dizer hoje, porque em uma perspectiva cristã quem é o humano direito e sem pecados para atirar a primeira pedra (São João VIII, 7) se como disse São Paulo todos pecaram e estão privados da glória de Deus (Romanos III, 23)? Eu mesmo seria o último a atirar a primeira pedra, eu cujo meu passado pesa-me no sentido de eu ser por isso chamado a ser mais misericordioso para com o meu próximo. O meu passado pecaminoso pesa-me, ainda que perdoado por Deus através do sacramento da penitência (São João XX, 23). Eu que diante da guarda municipal não tive a coragem de dizer toda a verdade ali para tal o guarda naquele dia 19 eu que já fui perseguido por um guarda municipal, em uma outra vez passada em uma madrugada por estar cometendo um crime ali naquela praça da República em uma vez em que eu fazia sexo com um amigo meu por ali.

Que Deus Nosso Salvador e Deus que animou-se a humanamente a dar a vida por nós todos Seus inimigos, fracos, à época de Sua crucificação (Romanos V, 6-8), que Deus tire do meu coração, eu que me digo um cristão, logo, um outro Cristo neste mundo, que Ele tire de meu coração toda a falta de perdão contra aquele pobre rapaz lá da Praça da República para que como Cristo todos nós, cristãos, estejamos animados do mesmo sentimento de Cristo que humilhou-se tomando forma de escravo: assemelhando-se a homem (Filipenses II, 6, 7) mesmo sendo Deus e amou até o fim a nós, seus inimigos, chamando-nos de amigos, por isso não exitou em derramar o Seu sangue precioso pela nossa salvação. Que nós, cristãos, devemos fazer o mesmo sendo mansos e humildes de coração (São Mateus XI, 29) como Cristo pela vida de um mundo tão ingrato como esse em o qual vivemos. Mas nada do que se estranhar, visto que este mundo está morto em seus delitos e pecados até que Cristo por meio de nós, cristãos, entretanto sobretudo, através dos padres romanos ordenados (2 Coríntios V, 18) venham dar-lhe a vida juntamente com Cristo (Efésios II, 5).

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A cruz, símbolo da morte vencida

Autoria: João Emiliano Martins Neto
 
 
Resumo: A cruz símbolo da morte, da morte vergonhosa, símbolo terrível de maldição em quem nela fosse apregoado, tornou-se a vitória de Alguém como o Cristo que ao morrer e ressuscitar garantiu a salvação a todos os homens que a Ele se achegam pela fé.
 

A cruz é o símbolo da vitória de Cristo sobre a morte. A cruz, o crucifixo, representação e o próprio Crucificado em si mesmo, por isso a cruz deve ser adorada, é a cruz o fim do império da morte que de qualquer forma mesmo contra os melhores homens mais obedientes a Deus, mas a morte os dominava como a morte dominava o irmão mais velho do filho pródigo, tal pessoa que decerto em seu legalismo e fanatismo em obedecer ao pai temia não estar dentro dos limites das regras, ele que era um irmão orgulhoso e ingrato, porque cumpridor rigoroso de seus deveres, aliás, por isso, tinha o pai não como um pai, contudo como um patrão. Por isso a morte, as trevas e a destruição pelo temor de tudo isso imperava sobre ele mesmo ele sendo tão dedicado ao seu pai.

Cristo, o Crucificado representado em cada cruzeiro ou pequena cruz, desde que benta por um sacerdote romano ordenado, Cristo morto por nossos pecados, sofrendo Ele a punição que a nós cabia por nossos pecados, a morte foi desarraigada e a dívida nossa para com Deus foi quitada e a dívida nossa para com Deus a também expressar-se pela consciência humana sempre exigente atingida de morte foi tal ferimento sanado pela fé e pela participação normal nos sacramentos mormente o batismo e o sacramento da penitência, é aplacado o rigor da própria consciência.

Adoro-Te Santa Cruz, adoro-Te, ó meu Deus feito Tu um só com o madeiro. Adoro-Te Jesus que tão pequeno, ínfimo, escravo Tu te fizeste pela nossa redenção sofrendo a morte que a nós cabia deste-nos Tu a vida eterna pela reconciliação com Deus, pelo perdão de Deus que a todo homem de boa vontade que fundamentalmente simplesmente crê e normalmente recebe o sacramento do perdão é dada tal reconciliação, é dado tal perdão. Amém.

A homossexualidade é forte?

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: É a homossexualidade, o pecado, de alguma forma forte? De alguma forma por força de sua malignidade é o pecado detentor de algum tipo de poder e força?

A homossexualidade é forte? Veritas omnia vincit. É forte a homossexualidade diante da verdade de que tal prática sexual e afetiva contraria fisicamente o corpo e a ordem dos afetos que se dá no homem ordenado afetivamente e também fisicamente no sentido sexual  para a mulher e vice-versa em uma complementariedade afetiva genuína, como diz o Catecismo da Igreja Católica? Eu te digo, meu leitor, a homossexualidade tem a sua força, sim, porque caso contrário mesmo que nos que seguem em tal prática não teríamos homens de bem e também más pessoas que seguem adiante em tal prática afetiva e sexual mesmo que no caso das pessoas boas a homossexualidade não lhes permita chegar à perfeição que no caso de nós, homossexuais, é o de atendermos o chamado de Deus para nós que é o chamado à castidade, como diz o mesmo Catecismo. Nesse caso de a homossexualidade mesmo sendo algo chamado de intrinsecamente ou em si mesmo mau, contudo tal prática pecaminosa mostra-se em sua força maligna também como algo neutro ao nem sempre comprometer o homem que a pratica ao torná-lo terrivelmente ou totalmente mau, mas a tentação é forte para tornar os homossexuais praticantes em pessoas que esqueçam o que é o bem visto que praticam algo em si mesmo ruim e mau.


A homossexualidade é forte, porque a carne é forte em sua fraqueza e é um flagelo e frustração para a criação que aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Romanos VIII, 19) enquanto isso muitos desses filhos estão em diversos pecados como da homossexualidade a deprimir a ferir o corpo de Cristo que é a Igreja que se ressente da falta de filhos seus que poderiam ser muito úteis à causa de Jesus Cristo, mas mesmo que batizados estão em pecados graves como o da homossexualidade segue-se que são membros mortos e por isso em terrível insuficiência para o serviço de Deus neste mundo, mas que um gesto simples de fé em Jesus Cristo poderia saná-los, porque a fé é o princípio da justificação (Romanos 1, 17) mesmo aos homens mais distantes da Igreja, diz o Papa São Pio X em seu Catecismo Maior.


Pecado e morte que é o salário do pecado (Romanos VI, 23) são fortes, mas o amor é tão forte como a morte (Cântico dos cânticos VIII, 6b) e o amor de Cristo que amou o homem até o extremo (São João XIII, 1): até dar a Sua vida na cruz, Ele venceu a morte ao sofrer a morte que a cada homem cabia por seus pecados, porque Ele ressuscitou três dias depois como todos os homens ressuscitarão no último dia, o dia do Senhor: "dia de trevas e escuridão, dia nublado e coberto de nuvens" (Joel II, 2b) para a consecução de Seu juízo final. Não tendo com a ressurreição de Cristo a morte a última palavra sendo a morte tragada pela vitória (Isaías XXV, 8) e "o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei" (1 Coríntios XXV, 56). Lei que Cristo cumpriu pelo homem ao expiar os pecados dos homens cuja posse de tal bênção os homens tomam posse pela fé em Cristo e normalmente pela participação nos sacramentos sem obras para que ninguém se glorie (Efésios II, 9) de ser, como costuma acontecer no caso da homossexualidade, o homossexual ter que bancar o macho alfa, é assim que querem os fariseus da direita heterossexual, para ser aceito por Deus.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Sobre o ensino de Filosofia

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

 

Resumo: Algumas ideias minhas sobre como de forma inteligente pode ser o ensino de Filosofia.


É interessante criar um curso de Filosofia online ou presencial, mas como ensino de história da Filosofia. Eu entendo que ensino de Filosofia é ensino de história da Filosofia, porque mostra ao longo do tempo o que os mais importantes homens falaram a respeito dos assuntos filosóficos. Isso evita as preferências muitas vezes sectárias e ideológicas por esse ou aquele pensador de ao longo do tempo coisa que Olavo de Carvalho ou Paulo Ghiraldelli Júnior que é o Olavo de Carvalho da esquerda são especialistas em fazer tal coisa.

 

Uma coisa eu acho interessante do que disse certa vez o Olavo de Carvalho sobre a Filosofia ao citar Georg Friedrich Wilhelm Hegel que ensinou que a essência de uma coisa é o que tal coisa se torna. Mas, no caso da Filosofia a coisa mudou tão drasticamente ao longo da História que, então, caberia notar que no caso da Filosofia é como se tal área fosse como uma árvore que sofreu a influência do solo e do clima, logo, sofreu modificações. Segue-se, diz Carvalho, que é preciso no caso da Filosofia buscar o projeto socrático para a Filosofia. O que é o projeto socrático, segundo o meu entendimento? É a busca humana: descendo do céu dos pré-socráticos à terra, é um amor humano à sabedoria através do trabalho com conceitos e definições. A Filosofia é isso ainda que hoje tal árvore possa estar em um solo tão inculto que é uma árvore raquítica, sem frutos, anã ou com muitas folhas secas ou galhos secos.

 

Deve haver uma forma de ensino filosófico, uma ideia de ensinar a Filosofia que seja libertadora tanto para quem aprende, quanto para quem ensina e tanto quanto para a própria Filosofia a fim de libertá-la de estar a serviço de sectarismos e ideologias. Eu acho que pode ajudar um ensino do que é a Filosofia em si mesma: sua significação, atributos, propriedades, missão, o que é a Filosofia em si mesma. Só na Filosofia se pode ter uma autoconsciência ou se filosofar, meditar sobre a própria Filosofia.

sábado, 15 de agosto de 2020

Os novos e bons filósofos depois de Cristo: todos teólogos

Autoria: João Emiliano Martins Neto
 
Resumo: Neste artigo defendo que a Filosofia, hoje, depois de Jesus Cristo que é o Deus feito homem por força mesmo da própria encarnação de um Deus em forma de homem é uma atividade humana aliada às coisas divinas sem separação, por isso hoje a Filosofia é Teologia.

Eu defendo a ideia de que os novos e bons filósofos depois de Cristo ter vindo a este mundo são todos teólogos. Não há como negar como na época da Grécia antiga os primeiros filósofos negaram o panteão pagão fictício com aqueles deuses que cultivavam as paixões e vícios humanos, ao contrário em nossa época, depois de Cristo que sendo Deus humanizado em tudo como os homens tentado ao mal, mas sem ter pecado, logo, restaurou a verdadeira face humana a todos os homens que a Cristo se achegam mediante a fé ou pelo menos por uma boa e reta consciência. Não há como negar, então, que um verdadeiro filosofar, uma reflexão pujante e profunda negue a íntima ligação do homem com o divino e o sagrado, pois Deus fez-se homem em Jesus Cristo sem divisão entre as duas naturezas de Cristo, ainda que sem mistura. Não há como negar que no seio da Virgem Maria, lá na terra dos judeus, neste mundo, há mais de dois mil anos o eterno Verbo divino humanizou-se. Por que? Porque Jesus Cristo, se Ele é Deus feito homem, Ele mesmo deu pistas de sua divindade ao indicar as obras que fizera por seus milagres em que mortos ressuscitaram de suas tumbas, inclusive logo após da morte d'Ele na cruz. Cegos enxergaram, coxos passaram a andar perfeitamente, e o Evangelho foi anunciado aos pobres. Cristo perdoou pecados, coisa que somente Deus poderia fazê-lo e Cristo sem ser de cara dado como um sujeito orgulhoso vulgar, mas Cristo Ele mesmo com a segurança de ser Deus, tendo por isso a plenitude do Espírito Santo, Ele dizia-se manso e humilde de coração. Enfim, Deus como homem irrompeu na História dos homens, fez-se homem para que os homens comuns fossem feitos pela graça de Deus e na força do Espírito Santo homens santos com Ele, n'Ele e por Ele, como Ele, o Cristo: Deus, Jesus, o Cristo, é santo. Ora, são esses homens santos que se também forem filósofos, teólogos o serão e hão de ser intelectuais ou filósofos, isto é, teólogos de peso, porque teólogos, sobretudo porque sejam santos, então amigos bem achegados da sabedoria o serão e com uma forte pegada religiosa, teológica testemunhada e encarnada em suas vidas santas em tudo o que crê e ensina a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

O sangue dos mártires, tendo o próprio Cristo como primeiro mártir, é um poderoso testemunho para a veracidade da proposta cristã como coroamento e transfiguração da velha Filosofia de origem pagã a fim de levá-la à perfeição que se dá na Teologia, a rainha das ciências ou também para vencer os sofistas de todos os tempos que com a Filosofia tem uma relação leviana, porque não estão imbuídos da sincera pergunta pelo que seja a verdade do que é o mais real, então, fogem de todo o testemunho da verdade sobretudo e maximamente evidentemente se for um testemunho de sangue. O homem levado no extremo ao próprio martírio da mesma forma que Jesus Cristo o fez sendo Ele verdadeiro homem inseparável de sua condição de verdadeiro Deus é o testemunho de que a razão natural não se escandaliza ao ser levado o homem de bom grado e livremente à morte por amor ao seu Deus que se fez homem como tal homem e pelo homem concedeu Deus a Sua vida, uma vida como a de Cristo que não é só divina, mas também humana, pois Cristo é o Deus humanizado com Sua razão natural como a do homem que livremente e de bom grado aceitou imolar-se para a maior glória de Deus e pela salvação do homem.

Não vejo como por tais testemunhos do próprio Deus feito homem, unindo sem divisão a Si que é Deus à humanidade em Jesus Cristo e pelo testemunho de inumeráveis mártires que a Filosofia, algo que busca as causas supremas humanamente pelo uso da razão natural depois de Cristo Jesus não seja Teologia, não seja um interpretar racional à serviço da revelação divina cristã que é em essência a verdadeira humanização do homem e em termos filosóficos um coroar à atividade filosofante. O cristianismo é isso, a humanização do homem, é a via simplesmente pela fé e por uma reta consciência é o cristianismo o ensinamento da vocação de todo homem neste mundo de ser um homem espiritual e se tal homem for estudante de Filosofia que não caia nem no ceticismo ou na idolatria de tua própria pequena razão sem as luzes da fé, alimentado pelo sacramento da Eucaristia e iluminado pelo Mestre interior, o Espírito Santo que ficaria com os homens para sempre, conforme promessa do Senhor Jesus.

Abordando Olavo de Carvalho de forma interessante

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

Filósofo Olavo de Carvalho
 

 Resumo: Uma sugestão para os críticos de Olavo de Carvalho que abordem o que seja a suposta contribuição filosófica que ele diz dar ao mundo e não fiquem só com disputa por poder ao abordar o velho.

Com relação a Olavo de Carvalho ou Paulo Ghiraldelli Júnior, famosos na internet atual por dizerem-se filósofos, faz algo de diferente e não só isso, faz algo de interessante ao abordá-los, porque eles têm obras filosóficas, quem fala da filosofia deles e não fica só na disputa meramente por poder. Tal pessoa, se for justa, verá que Carvalho tem a ideia dele nuclear de que é a consciência individual humana em sua solidão é que é capaz de conhecer, pois não há ato mais destituído de testemunha externa do que o ato de conhecer. No que isso resulta? Resulta que é uma crítica à filosofia moderna que tomou corpo com Immanuel Kant que em palavras pobres, e segundo o meu pouco entendimento, ele definiu que o que o homem pode saber é o que é universalmente acessível à toda a humanidade saber em seu aparato cognitivo. Num certo sentido parece que Kant tem razão, mas e como fica o acesso do homem ao que é o pensamento religioso e metafísico que faz parte indissociável também do patrimônio cultural da humanidade? Deus não pode infundir no homem um saber verdadeiramente transcendente que escapa à experiência propriamente humana e deste mundo indicando ao homem a pista para o milagre? Olavo de Carvalho faz uma crítica, por conseguinte, a um certo protocolo para uso de uma comunidade científica ou para uso de grupos políticos e ideológicos, porque é o homem só quem conhece, de fato, e não como quer, por exemplo, um Friedrich Nietzsche, uma força instintiva que leva de roldão, arrasta o homem sem que ele seja livre para escolher entre o bem e o mal e sabe-se que Nietzsche divergia da ideia de livre-arbítrio.

sábado, 8 de agosto de 2020

A minha luta contra a homossexualidade

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: Artigo em que eu falo um pouco de minha luta contra a homossexualidade, apesar de ser uma luta que conta com um soldado como eu um tanto sem boa vontade e perdido na sedução e engano com relação ao erro.
 
Platão

Inclinado para o mal todo homem o é, porque todo homem é ferido pelo pecado original, então, está mais ou menos quase a se chafurdar na lama. No meu caso a minha inclinação para entre outros males ou lama é para a inclinação à homossexualidade. Estou muitas vezes quase caindo na lama do pecado homossexual, mas ou as vezes me falta oportunidade para cair em tal pecado, ou eu fico só na cobiça dos olhos (1 São João II, 16) ou quando eu consigo um grau raro de reflexão, mas que não raro conversando com outras pessoas sobre a homossexualidade segundo o cristianismo ou segundo a reta razão eu chego à tal conclusão de que além de ser no mínimo muito esquisito, pensando bem, um homem ou uma mulher entregar-se carnalmente para outra pessoa de seu mesmo sexo eu percebo o vazio que o pecado da homossexualidade mais uma vez deixará em minh'alma. É um vazio e frustração, isso à luz do cristianismo e em certa medida segundo a reta razão, de quem entrega-se à natureza, à criatura, que lá na frente tal criatura como ocorre com todos nós, criaturas, só vai deixar frustração, porque criaturas que somos não somos a plenitude do bem que é Deus, Ele, chamado de Sumo Bem. É um vazio e frustração, porque a religião cristã traduz, dá sentido, fortalece-me e ilustra maravilhosamente a minha vida. Eu acho que essa é uma explicação bem moderna para o problema do pecado, todavia sem dúvida que mesclada com uma teologia ou filosofia antiga, pois cartesianamente o que há de real é o eu pensante e que existe, porque pensa e em seu pensamento sabe o que há de conveniente para si mesmo a coisa que sabe como real, o seu eu, porque capaz de pensamento. E é algo de antigo, porque a ideia de Deus como suma de bem, verdade e beleza é a noção, se eu não me engano, platônica, acerca do que seja o divino como eu ouvi, se eu a entendi bem, de uma aula sobre Deus do professor filósofo Clóvis de Barros Filho.

A criatura, um corpo de um homem, sua força, vigor, partes íntimas são coisas muito boas. O próprio Deus, aliás, como relata a Bíblia Sagrada, disse ser tudo bom à medida que nos dias da criação foi trazendo tudo à existência (Gênesis I, 4, 12, 18, 21, 25) até que no final de tudo que criara, Deus disse que era tudo muito bom (Gênesis I, 31). E é da forma que dizemos na Santa Missa na oração e cântico do Sanctus e também o Salmo XVIII (versículos 1 a 5) diz algo de semelhante de que o céu e a terra proclamam a glória do Senhor, o que Martinho Lutero chamava de teologia da glória (theologia gloriae) católica. Deus, o máximo de bem é proclamado, é anunciado em tudo o que é criado, na natureza, em tudo o que reflete o brilho, a glória, a bondade do Sumo Bem que é Deus. Inversamente, nós, homens, somos feridos pelo pecado segue-se que um corpo ou uma comida ou para os pagãos que adoravam o sol, as estrelas e a lua que chegam a brilhar, sobretudo sol, estrelas e lua brilham sobremaneira, já que somos feridos pelo pecado tal brilho ou uma forma de proclamação da glória de seu Criador para na natureza. Aos olhos de nós, pecadores, o que resta, portanto, é apenas aquela coisa física à nossa frente sendo por nós indevidamente considerada.
Papa São João Paulo II

Materialmente cobiçar com o olhar para possuir sexualmente a um belo homem ou mulher já é adultério (São Mateus V, 27, 28), já é pecar contra a castidade naquela pessoa, assim como relacionar-se sexualmente na forma da homossexualidade ou heterossexualidade fora do sagrado sacramento do matrimônio bem como no caso da masturbação. O pecado ocorre materialmente e somado ao devido livre arbítrio de quem o praticou. Parece ser uma explicação ociosa aqui diante do tema deste meu artigo, entretanto vale como catequese, um ensinamento para quem queira entender a minha religião católica romana que sem dúvida alguma conta com um instrumento terrivelmente insuficiente como eu que luto muitas vezes sem a boa vontade necessária contra a homossexualidade e arriscando-me muitas vezes a cair no abismo. Contudo devo mais que tudo, se eu quero ser um bom católico e cristão e se eu acho que uma boa e livre consciência aprimorada e segundo a reta razão é ser um bom católico romano, logo, eu devo lutar contra tal coisa que é a homossexualidade. São Paulo, o grandioso, bem-aventurado, santo e glorioso Apóstolo escrevendo para os cristãos da cidade portuária de Corinto, ele expressamente escreveu que não é para ninguém se enganar que os homossexuais passivos e ativos (afeminados e devassos na tradução da Bíblia Ave-Maria) não herdarão o reino dos céus (1 Coríntios VI, 9, 10). No Catecismo da Igreja Católica, o mais recente, de 1992 do Papa São João Paulo II, está escrito com clareza que "em caso algum podem ser aprovados" (número 2357) os atos de homossexualidade.
 
Pia batismal aonde eu fui batizado, ainda bebê, em dezembro de 1978, na Igreja da Santíssima Trindade (Belém - PA)

Eis, um breve esboço de minha luta contra a homossexualidade, caro leitor. Eu, um soldado de Cristo desde o dia de meu batismo quando eu, bebê à época no batistério da Igreja da Santíssima Trindade de Belém (capital do Estado do Pará) estava vestindo minhas vestes brancas, sinal da purificação operada pelo batismo e quando se recebe o sacramento da penitência nossas vestes voltam a ser purificadas pelo sangue do Cordeiro (Apocalipse VII, 14b). Eu, um soldado nesta guerra de Deus em auxílio dos homens contra a serpente que teve início lá no Éden (Gênesis III, 15b) a muitíssimas vezes fazer corpo mole diante de tal guerra terrível muitíssimo porque movido pelos meus impulsos sexuais, outra coisa, porque há o problema da solidão de nunca mais ter um parceiro afetivo e outrossim muitas vezes com a minha consciência moral embotada diante da malignidade que é a homossexualidade e demais formas de sexualidade desordenadas que são como o pecado de idolatria (Romanos I, 23, 25). Todavia que em Deus não há de faltar a todo homem de boa vontade e decidido a graça d'Ele que quando algo executa quem poderia destruir a Sua obra (Isaías XLIII, 13b), pergunta retoricamente Ele mesmo, Deus?

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