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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Minhas ideias

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Fotografia retratando uma das sessões do Santíssimo Concílio Vaticano II

Resumo: Um breve rascunho de minhas ideias desde a raiz das mesmas até o seu fruto em alguma ideia que promova uma fraternidade de homens neste mundo sem exploradores, mas sempre inspirada e corrigida tal ideia por uma boa filosofia e a fé cristã e católica romana.

Minhas ideias, se por ideia sabe-se que é uma visão que se tem do mundo, uma cosmovisão, e se eu digo no plural, ideias, eu quero dizer um conjunto de visões ou de coisas que eu vejo que sejam o mundo e que espera-se harmônico entre si como em uma sinfonia concertante. Então, a ideia que eu faço do mundo, graças a Deus, tem por raiz o cristianismo, porque eu sou um cristão, ainda que certamente por causa de minhas paixões e pecados eu seja um cristão insuficiente, ou seja, não tenha em meu coração, ainda, a lei de Cristo bem formada e praticada que é a lei do amor, contudo, eu digo-me que sou um cristão. Um cristão é alguém que pela graça de Deus desde antes da fundação do mundo foi eleito para ser batizado, para crer na doutrina de Jesus Cristo e por isso para crer e perseverar em sua única e verdadeira Igreja de Deus que subsiste, persiste na Igreja Católica Apostólica Romana e há de vencer contra todas as intempéries causadas pelas portas do inferno. É cristão quem está debaixo da autoridade dos legítimos Pastores da Igreja que são os bispos do mundo inteiro desde que em comunhão e paz com a Sé Apostólica de São Pedro na pessoa de seu sucessor que hoje é o Papa Francisco. Também é ser católico, hoje, quem não está morto e sepultado no passado e por isso como "todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus é um um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas" (São Mateus XIII: 52) tem os mesmos sentimentos da perene Igreja Católica nunca ultrapassada junto com o que é passado por estar sintonizado com o Sagrado Concílio Vaticano II que renovou a Igreja e fê-la renascer para melhor poder passar a antiga e sempre nova Palavra de Deus, o Evangelho, o depositum fidei (depósito da Fé) para nós, homens de hoje, homens modernos em comunhão ecumênica em franca busca pelo inteligente e lógico diálogo e em perseverante amor com todos os homens de boa vontade, porque em busca da verdade e do bem, ainda que suas ideias religiosas ou não sejam diferentes da ideia cristã e católica. Eu sou um cristão, creio que Jesus é Deus e é só Ele quem pode salvar uma pessoa humana ordinariamente pela participação nos sacramentos como o batismo, a penitência e a Eucaristia celebrados na Igreja Romana, mas sobretudo é a fé, a fé em Jesus, que é o fundamento da justificação o que salva o homem mesmo o mais afastado da santa religião.

Protestantismo. Martinho Lutero, líder e pai dos protestantes, pregando

Ainda na questão cristã eu também tive uma formação cristã no protestantismo e de acordo com os últimos tempos, pelo menos já há mais de duas décadas atrás, Roma em sua sabedoria nos documentos, espírito e intenção do Sagrado Sínodo Vaticano II concorda de forma inteligente, segundo a pura Revelação bíblica e logicamente com importantes círculos protestantes a exemplo de certas hostes luteranas relevantes e não sectárias de que a salvação é somente pela graça (sola gratia). Expressamente Roma concorda, hoje, com os protestantes em relação com esta sola gratia da Reforma Protestante e também com o Apóstolo (São Paulo) que em carta aos cristãos de Éfeso escreveu que pela graça o homem é salvo, não por obras, mas por puro dom de Deus para que ninguém se envaideça (Efésios II, 8,9). Ainda que Roma não concorde com os protestantes que dizem que a salvação é somente pela fé (sola fide), porque, até aonde eu entendi da coisa, ressalvando-se que eu pessoalmente ache muito interessante a ideia da teologia da cruz (theologia crucis) de Martinho Lutero, o fundador do protestantismo, até aonde eu conheço de tal assunto, que diz que o homem tem uma ideia clara de Deus ao contemplar o Deus feito homem, Jesus Cristo, ferido, pregado em uma cruz e na mesma morto para aproximar-se dos mais pequeninos dos homens, que aliás são os que se abrem com mais facilidade para a salvação divina, e não dos sábios e prudentes que pela inteligência acerca do que é natural podem chegar de alguma forma a Deus, contudo que desprezam por orgulho o que vê a própria inteligência deles. Contudo, ainda é verdade que normalmente no homem sem paixões ou doenças degradantes é livre e pode ver claramente na natureza, a criação (Sabedoria XIII: 1 e 5; Romanos I: 20) o que Deus pode revelar de Si a fim de justificar, salvar o homem sem depender exclusivamente da Revelação especial em Jesus Cristo.

Karl Marx

Assentada a ideia cristã eu também acho muito interessante a ideia que é o comunismo ou marxismo, fruto da visão filosófica, política e de crítica à Economia feita por Karl Marx, um filósofo do século XIX. O marxismo é um clássico sobre o capitalismo e pode dar uma excelente saída para a atual fase do capitalismo que é o capitalismo financeiro em que, segundo o pouco que eu sei do assunto, a mercadoria hoje é o próprio dinheiro, gera, pelo menos em alguns países atrasados como o Brasil, o fim da indústria, também o fim dos investimentos da parte de empresários ávidos por lucro mesmo quando um governo desonera a sua folha de pagamentos, isto é, lhes tira encargos sociais e direitos dos trabalhadores. O capitalismo financeiro em tais países mais atrasados causa a redução de sua economia à exportação de produtos de primeira necessidade como comida ou minérios brutos. O capital explora as massas trabalhadoras ao cobrar o preço da mais-valia que é o valor a mais que uma mercadoria possui por tempo trabalhado e que o burguês não repassa para o salário do proletário e hoje com o liberalismo econômico extremado não há mais a mais-valia social para um Estado pujante que promova a justiça social. Outra coisa é que eu acho que o comunismo é muito mais conforme o espírito cristão que quer uma fraternidade entre os homens, sendo que ninguém humano deverá ser chamado de mestre, Rabi ou pai, porque somos todos irmãos, Rabi e mestre é só um que é o Cristo e pai é somente o Pai do céu (São Mateus XXIII: 8,9), o próprio Jesus Cristo ensinou tais coisas. Porém, caro leitor, eu não desconheço a condenação que a Santa Igreja Romana lançou contra o comunismo e o marxismo, porque parece ser óbvio, se a consciência do homem forma-se segundo a realidade econômica humana ou material, então, a raiz teológica da verdade torna-se desnecessária o que é um erro conforme muito bem mostrou o à época Cardeal Joseph Ratzinger que demonstrou justamente a raiz em Deus do que seja a verdade sendo Ele mesmo a verdade para além, ainda que conhecido a partir deste mundo que passa e que em cada época do mundo os sinais dos tempos da necessidade do cumprimento de Sua divina lei e que o Senhor em breve virá podem ser discernidos por todo homem que ama a sabedoria, que consegue discernir o conhecimento que é a verdade e que é, como alegado, o próprio Deus. Conclui-se, logo, que o marxismo, o comunismo precisa de uma correção metafísica e baseada na Revelação divina em Jesus Cristo tutelada pela Igreja Católica.

Comunismo

Enfim, caro leitor, eis pelo menos um resumo ou esboço da visão de mundo que é minha própria tendo por raiz o cristianismo e por isso também um comunismo e um marxismo corrigidos por uma boa metafísica que é a clássica e pela fé cristã e católica romana. Graças a Deus, ao contrário do que pensam os integrantes da atual seita política e religiosa bozoísta e olavista sectária de internet que com uma atitude flagrantemente de seita: algo só na visão de mundo distorcida deles hoje estão se revelando uns fascistas duros e incompreensivos bem pouco aptos para o convívio social de irmãos que cabe aos homens uns em relação aos outros e eclesial.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Igreja Católica Romana, o Reino de Deus neste mundo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Resumo: Respeitando a religião católica romana renovada pelo Concílio Vaticano II disserto abaixo que eu anuncio que o Reino de Deus neste mundo está presente na Sua Santa Igreja Católica Romana.

Hoje está meio fora de moda e o Santíssimo Pai o Papa Francisco até mesmo teria considerado, eu ouvi falar não li o texto que teria sido escrito pelo Santo Padre ou vi o vídeo, de que ele teria dito que seria um pecado contra o ecumenismo que é o diálogo inter-religioso o ensinar que a religião verdadeira é a católica romana. Eu duvido muito que Francisco, logo o Papa, tenha dito algo assim, porque eu julgo ser de um grosseiro irenismo que é uma falsa paz de forma alguma endossada pelo Sagrado Concílio do Vaticano II, até aonde eu conheço dos documentos do referido Concílio, e a fonte de onde eu tirei tais supostas palavras do Santíssimo Pai vem da seita política e religiosa extremista conservadora que se tornou a internet como uma realidade paralela que se tornou o ambiente virtual. Mas, sem excluir a no mínimo, em consonância com o Sagrado Sínodo Vaticano II, dignidade humana que reside na liberdade de consciência, nos justos limites, de toda pessoa sã, me parece evidente que é muito interessante e fecundo dizer o contrário, afirmar a verdade e realidade sonante católica romana que veio do Coração Sagrado do próprio Deus Jesus Cristo feito homem em suas pregações por toda a terra dos judeus, a fim de instruir, corrigir os erros e até mesmo porque se fosse indiferente a minha religião e a do vizinho, a religião dele e a minha não seriam diferentes, apesar de a Santa Igreja Católica abrir-se francamente hoje ao diálogo - que os verdadeiros amigos da verdade são abertos para o tal - e convivência nem sempre recíproca por outras religiões.

Então, caro leitor, já bem explicado eu costumo anunciar, graças a Deus com humildade, alegria e até bom humor, que e a Igreja Católica Romana Santíssima é o Reino de Deus já aqui neste mundo de forma misteriosa e humilde, sofredora e que busca, graças a Deus, servir a Deus e aos homens. Os homens se querem servir ao Deus verdadeiro único e trino devem ingressar e perseverar em Seu Reino que é a Santa Igreja Romana do Deus vivo, a fim de por fim salvarem-se pelo conhecimento da verdade que é o Cristo total presente em Sua única e verdadeira Igreja aonde são celebrados os sacramentos que são os meios da graça salvadora que se manifesta em resgate de todos os homens.

Que todos os amigos celebrem entre si a amizade verdadeira que os une, de fato, porque amigos antes de entre si mesmos, todavia, porque por dever de piedade são amigos da verdade cuja beleza e glória que é a de Deus resplandece na face de Jesus Cristo presente integralmente neste mundo concretamente em cada santíssimo templo católico romano que pode-se ser encontrado com não rara fulgurante beleza e imponência neste mundo.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Por que eu sou católico romano?

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Resumo: Uma reflexão minha sobre o porquê eu sou católico romano aonde baseio-me na realidade das coisas para fazer tal opção pelo catolicismo romano.

Há alguns poucos meses atrás eu escrevia sobre reflexões em torno de perplexidades reais minhas no que se refere ao cristianismo estar dividido em católicos e protestantes. Eu mesmo fui protestante durante uns oito ou nove anos de minha vida. Eu mesmo participei da fé protestante que de fato toca os sentimentos do homem e o homem passa por algo como uma parte do seu íntimo que simplesmente não calcula e delibera friamente como se o homem um anjo fosse e não tivesse um corpo ou como se o homem fosse simplesmente uma peça de um maquinário cósmico a serviço de verdades universais, gerais e necessárias nenhum pouco humanas ou inconscientes negando ao homem de alguma forma o que lhe caracteriza que é a sua liberdade. Segue-se que algum tempo depois diminuídas as precauções sociais de isolamento social no mundo com relação à atual pandemia do novo coronavírus que vem dominando e tragicamente matando as mentes e os corpos neste ano da graça de 2020 a minha arquidiocese, a de Belém do Pará (Brasil), voltou à de forma gradual e serena a celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Voltei, então, à santa Religião romana e católica alegremente e de forma penitente por ter afastado-me das coisas espirituais durante os primeiros tempos de pandemia.

Como um raio de luz algo acerca da liberdade humana a santa Fé católica romana iluminou-me. É bem conhecida da ideia de Martinho Lutero e de João Calvino, os precursores da Reforma e principais reformadores, com relação à escravidão da vontade humana ou de que o homem seria impedido por sua natureza corrompida pelo pecado original de colaborar com a graça divina. Mas a Fé católica por sua divindade e santidade bem conhece o homem e sabe que ele é alguma coisa, diria o filósofo Olavo de Carvalho ao falar da questão de livre arbítrio e determinismo, e alguma coisa que o homem é, de fato, que ele é uma criatura racional e como tal normalmente pode conhecer a verdade e pode ser livre. Não é só a Fé sozinha que justifica o homem, se bem que a Fé é o princípio da justificação coisa que não nega um papa como São Pio X insuspeito de ter sido um homem liberal. A Fé mobiliza o homem, porque o amor de Cristo nos constrange, diria São Paulo, desperta-nos a agir, fazendo a Fé operar a respondermos em amor não por apego à letra da Lei que mata, mas ao seu espírito da Lei que é amor a Deus sobre todas as coisas e por isso mesmo por verdadeiro respeito e amor aos homens como a nós mesmos.

Se o homem não fosse livre ele não seria alguma coisa humana e como tal não seria um ser moral, com méritos por sua liberdade de optar entre o bem e o mal e inteligente, capaz de conhecer e conhecimento é acesso à verdade por um diálogo da alma consigo mesma da forma como conceitua o conhecimento o filósofo Platão. Eu entendo que se o homem não tivesse essa dignidade o próprio Deus não teria se feito homem em Jesus Cristo sendo inseparavelmente, sim, inseparavelmente Deus e homem, ainda que sem mistura, a fim de restaurar e imagem e semelhança que o homem guarda em relação ao seu Criador.

Por tudo isso e também, porque infelizmente as comunidades de irmãos separados protestantes são muito divididas entre si, caro amigo leitor, eu me digo um católico romano, porque, de fato, concretamente o catolicismo romano corresponde à verdade do que seja o homem. Ainda que o homem antes do batismo e da Fé cristã em sua vida esteja morto e sepultado em seus delitos e pecados, como diz São Paulo, contudo o homem pode algo saber da verdade que é Deus em seu poder, glória e realeza por meio da natureza, como também diz São Paulo e o autor do livro deuterocanônico da Sabedoria. Pela natureza ou a criação Deus dá pistas acerca de Sua Pessoa excelsa o que torna todo homem indesculpável e culpável, sendo que mesmo sem a Lei de Moisés e mesmo sem o Evangelho todo homem será julgado no Juízo Final e desde já em sua vida mais cotidiana pelo tribunal de sua consciência, dada por Deus, aonde a glória, realeza e poder de Deus refulge como em um santuário particular que todo homem tem dentro de si e aonde ele encontra-se de alguma forma com o seu Deus ao olhar-se no espelho que há em si mesmo e que mostra-lhe a feiura ou a beleza que é tal ou qual homem conforme as suas obras o enfeiem ou o embelezem.

sábado, 18 de julho de 2020

Sabedoria

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Resumo: Uma breve reflexão sobre a sabedoria que é o relacionamento heterossexual e a cegueira que é o relacionamento homossexual.

Uma coisa é certa, o relacionamento homem e mulher é fecundo, gera filhos, uma família, e prefigura a própria relação de Jesus Cristo com a Sua única, verdadeira e Santa Igreja Católica Apostólica Romana, uma relação de aliança, fidelidade e auto-sacrifício, sendo que Cristo, o Esposo, deu a Sua vida para salvar o Seu corpo que é a Igreja, a Sua Esposa e o homem ao casar-se com uma mulher na Santa Igreja, de preferência, ao receber o sacramento do matrimônio eles terão a força da graça sacramental para se darem um ao outro como vidas eucarísticas em oblação e sacrifício para erigirem uma nova família que é a Igreja doméstica, célula da Igreja Católica e célula de um Estado, sociedade, um mundo saudável, porque marcado pelo amor: a doação total de si até chegar ao ponto do derramamento do próprio sangue se preciso for.

Isso é um dado de sabedoria que só por aí contrasta com o que é a homossexualidade que é a união estéril de pessoas do mesmo sexo sendo ambas ou pelo menos uma delas uma flexão ou uma deterioração desnecessária de sua natureza masculina ou feminina em homens e mulheres, respectivamente, afeminados ou masculinizados, porque na normalidade heterossexual o homem é másculo e fisicamente maior e mais forte, porque representa a fortaleza da família e da mulher e a mulher é feminina, maternal e acolhedora a fim de ser como lhe é próprio a flexão e a humildade da interioridade que gesta e acolhe a interioridade, o coração do marido e gesta e acolhe fisicamente e espiritualmente os filhos, o coração ou vida interior dos filhos refletindo como a lua a luz do sol que é o marido. 

À sabedoria da união heterossexual constituída de preferência no sacramento do matrimônio contrasta na ignóbil união homossexual em pessoas fechadas em si mesmas em um narcisismo de quem só acha belo o que lhe é espelho, diria a canção de Caetano Veloso, ou seja, só admira o que é semelhante a si, o seu mesmo sexo em outra pessoa de seu mesmo sexo.

Tudo isso aqui escrito é sabedoria e deve estar inscrito no coração de todo homem de boa vontade homossexual, como é o meu caso, eu sou homossexual, ou heterossexual os quais se tiverem boa vontade terão paz neste mundo como cantaram os anjos quando do nascimento do Cristo em Belém, porque não substituem o que saborearam de mais apurado como pessoas sábias que são pela água contaminada de um pensamento como o gayzista que pretende perverter a verdade a fim de erigir uma frágil estátua com pés de barro de um reino neste mundo que está fadado à destruição.

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