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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Olavo de Carvalho, o melhor filósofo dos últimos dois séculos

Autoria: João Emiliano Martins Neto


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Filósofo Olavo de Carvalho

Resumo: Texto bem breve, brevíssimo meu em o qual eu enalteço o filósofo Olavo de Carvalho com o melhor filósofo dos últimos dois séculos, porque venceu e enganação que é a filosofia de Immanuel Kant.

Não tem como comparar neste Brasil inculto com sua (in) cultura cartorial da desconfiança, cultura do diplominha para saber-se se alguém é douto na ciência que diz dominar, diploma que como é feito mesmo de papel também pode servir como papel higiênico para limpar o bumbum. Dizia que não é possível nenhum homem formado em Filosofia em qualquer USP brasileira da vida, fábricas de diplomas que são as nossas universidades brasileiras, não tem como comparar nenhum dos ditos filósofos brasileiros e também dos últimos 216 anos depois da morte de Immanuel Kant, não é possível compará-los com Olavo de Carvalho, ele é o melhor. Por que? Porque destroçou Kant e o mundo fictício de papel que é a enganação sofística transcendental kantiana que destruiu as inteligências, pelo nublar das consciências, pelo fosso aberto entre sujeito e objeto pelas formas a priori dos que se queriam bem pensantes filósofos dos últimos mais de dois séculos até aos nossos dias, desde a morte de Kant no ano da graça de 1804. Carvalho definiu o que seja a Filosofia de uma vez para sempre, ao honrar a consciência humana, como eu expus em meu artigo passado, quero ver algum egresso da USP ter feito o mesmo que Olavo de Carvalho o fez e estudando praticamente por conta própria.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Contribuição filosófica fundamental de Olavo de Carvalho

Autoria: João Emiliano Martins Neto
 
Resumo: Breves linhas sobre o que seja a contribuição filosófica de Olavo de Carvalho, pois ele teria conseguido de forma perene e universal definir o que seja a Filosofia.
 

Podem dizer muitas coisas contra Olavo de Carvalho, porque é como dizem dele, fascista, nazista, chefe de seita esotérica islâmica ou astrológica, charlatão, perseguido pela Justiça brasileira, mau pai, guru e guru do presidente Jair Bolsonaro, que ele fala palavrões e é truculento com quem dele discorda, e tantas outras coisas, mas uma coisa é certa, nenhuma linha dizem nunca acerca de qualquer contribuição filosófica de Olavo de Carvalho, ele que se assina como filósofo.

Quero tentar expor aqui o que eu vejo como uma contribuição filosófica fundamental da parte de Olavo de Carvalho que tomei nota em uma rede social online e que aprendi com ele que é o conceito perene de Filosofia que Carvalho dá à Filosofia como a busca da unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa. Ora, isto é claramente filosofia perene, é o que a Filosofia sempre foi e sempre será, caros amigos leitores. Por que? Porque diz Carvalho que em tal conceito de Filosofia podem encaixar-se todos os filósofos como eu os enumerarei alguns bem conhecidos como os céticos, os da linguagem, os filósofos transcendentais herdeiros da filosofia crítica de Immanuel Kant, os subjetivistas modernos cartesianos, os realistas, os nominalistas, os idealistas, os platônicos, aristotélicos, socráticos, os epicuristas e estóicos da fase helenística grega, os hegelianos, os marxistas ou mesmo Friedrich Nietzsche que com seu vitalismo ele diz mesmo em Para além do bem e do mal de que amor pela sabedoria, filosofia, seria a filosofia dele, a nietzscheana, em a qual Nietzsche conscientemente, paradoxalmente, nega toda a consciência ao colocar o homem como um joguete dos instintos. No caso dos nominalistas, eles filosofaram, buscaram a unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa, ainda que o achado nominalista sejam apenas nomes, termos, quando se fala de coleções, gêneros e espécies, os universais. A visão clara das coisas mesmas, em si mesmas, quando vistas sempre individualmente, mas que de todo o jeito se pode fazer ciência das mesmas, universalizá-las, e transpô-las em um conceito como se vê indivíduos humanos no mundo, uns semelhantes aos outros como humanos, daí universaliza-se, abstrai-se em conceito o que é humano, a partir do que é um humano: por meio de um indivíduo humano que repete-se por aí em vários indivíduos humanos, tal operação os nominalistas não admitem.

Uma coisa é certa, analisar nem que seja uma só linha do que seja a filosofia de Olavo de Carvalho isto ninguém na grande imprensa o faz, ficam só com picuinhas políticas ou pessoais contra este homem, Carvalho, também causadas pela própria filha mais velha de Carvalho, Heloísa de Carvalho Martin Arribas, o que é um pecado grave, porque até um estranho, por pior que seja, merece a boa fama, quanto mais um pai. Eu discuto a filosofia olaviana e a mesma começa pelo tribunal da consciência humana contra protocolos kantianos como o da metafísica da subjetividade aonde o conhecimento é impossível, o conhecimento da coisa em si mesma, o que só se sabe segundo tal protocolo é o que é o mundo para nós, homens. Pronto, eis algo, pelo menos uma linha sobre o que seria a filosofia de Olavo de Carvalho.

O lampejo, que graças a Deus, eu tenho de alguma unidade do que seja a filosofia de Olavo de Carvalho é que Carvalho é o homem da consciência humana como um fato aonde ocorre a busca da unificação do conhecimento em tal consciência a fim de que ocorra o filosofar.

Olavo de Carvalho é o filósofo que melhor definiu a Filosofia, não há semelhante a ele nisso, e Carvalho é o filósofo que pergunta o que todo filósofo digno de tal nome e função pergunta-se que é a pergunta pelo mais real, a pergunta pela realidade, ele é fiel à tal pergunta, até porque Carvalho é um realista filosófico.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A essência do ser um homem religioso

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: O que é ser um homem religioso e como o cristianismo católico romano pode dar muito bem o melhor meio para que o homem seja religioso.

A essência do ser um homem religioso é algo como estar em busca do ideal. É ser religioso estar em busca ou já ter encontrado a ideia mesma clara e lúcida das coisas naturais, que existem no mundo como precárias e insuficientes. É já ter visto a imperfeição deste mundo. É ser religioso ter perdido uma total confiança e esperança que se tinha neste mundo e em si mesmo, então, passa-se a cultuar algo de mais alto e excelente, algo de ideal inspirado, como dito, por algo de mais alto e excelente, vindo mesmo do Alto e tendo o homem os pés bem no chão, sendo bem realista diante de tudo que há neste mundo que é pouco e ao fim frustrante, então, põe o homem a sua confiança, a partir daí, no que é o divino, esperando que Deus leve tal homem à perfeição, à completude que ele mesmo, tal homem, um recorte do mundo insuficiente, não pode atingir tal perfeição.

Vícios de todo tipo como o vício da comida, da bebida, drogas, o vício do sexo, do dinheiro ou do poder, enfim, em tudo o que não pode saciar o homem, mas que podem destruí-lo, porque o homem nunca satisfeito por essas coisas do mundo vai a querer desfrutar tais coisas que nunca o deixam satisfeito, vai o homem nas mesmas até destruí-lo se nunca o homem quiser ser religioso, se for tal homem crédulo neste mundo e em si mesmo, um idolatra, até o fim.

Mas, na plenitude dos tempos, nos tempos últimos que são os nossos o Pai se dignou revelar-se integralmente ao homem a enviar o Seu Filho ao mundo, Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria para estabelecer a Igreja Católica Apostólica Romana, o Reino dos Céus neste mundo, o melhor meio do homem poder ser religioso. Já está tal Reino misteriosamente neste mundo na Igreja Católica que vem a revelar o Pai, Deus Criador do céu e da terra e o Seu Filho Jesus que morto em uma cruz pelos pecados dos homens, ressuscitado e que subiu por fim aos céus mereceu a todo homem de boa vontade o conhecimento da verdade e a salvação a fim de resgatar o homem perdido, morto e sepultado em seus delitos e pecados. Venceu Cristo a morte, o perecimento a que está destinado este mundo passageiro, desarraigando a morte por Sua morte em um madeiro e ao ressuscitar Jesus Cristo aponta a todo homem que nele confia a vida eterna, a remissão dos pecados, a cura, a libertação, o Céu.

Enfim, por Cristo todo homem pode ser com segurança e verdadeiramente um homem religioso, reconciliado com o Seu Deus, reconciliado com o Bem e com a Verdade que é o próprio Deus desde que ele creia e milite perseverando a cada dia na Igreja Católica, participando dos sacramentos e praticando o bem ao amar ao seu Deus sobre todas as coisas e ao amar o seu próximo como a si mesmo na pureza, na castidade, na temperança, na paciência, no perdão e em todo o conhecimento.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

A Missa, a Eucaristia e o encontro

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Resumo: A cada Missa ocorre no banquete e sacrifício eucarístico o essencial do cristianismo que é o encontro do homem com uma pessoa especial.

A Missa aonde ocorre a Eucaristia também ocorre algo que é próprio do cristianismo que é o encontro do homem com uma pessoa, um outro homem, o Homem-Deus, Jesus Cristo, na Eucaristia, no sacramento do altar. Quando o padre nas palavras da consagração durante a Missa diz que aquele pão é o corpo de Cristo e que aquele vinho no cálice sagrado é o sangue de Cristo, Deus mesmo ali se faz presente, Cristo, como na ceia com os discípulos de Emaús, faz-se presente e o homem encontra-se com a salvação, encontra-se com o Salvador divino.

A esperança da glória de encontrar-se glorioso no Céu está presente na Missa pelo banquete e sacrifício eucarístico, pois no mesmo está Cristo Jesus sofrido, morto e ressuscitado. Em toda Missa ocorre um encontro, quem vai à Santa Missa vai encontrar-se com o Seu Deus aonde Ele perdoa-lhe os seus pecados leves ou durante a Missa se houver um padre disponível que possa ouvir-lhe os seus pecados graves a fim de Cristo mesmo na pessoa do padre perdoar-lhe os seus pecados, tal pessoa no perdão mesmo, na misericórdia encontrará a Cristo, a Deus. É a Missa, pela Eucaristia, sobretudo, o que há de mais essencialmente cristão que é o encontro do homem com o seu Deus e Redentor. Então, que possamos sempre dizer como o salmista, "que alegria quando vieram me dizer: vamos subir à casa do Senhor..." (Salmos 121, 1). Alegremo-nos, porque mais do que o que ocorria com os judeus, ainda que sob as meras aparências do pão e do vinho, é Deus, é Cristo que vamos encontrar, de fato, na Santa Missa e isso porque somos cristãos e católicos e não somos os pérfidos judeus e nem somos hereges como os protestantes que estão, respectivamente, ou diante do véu do Templo ou da sinagoga que vela e separa a Deus dos judeus e nem somos como os hereges protestantes evangélicos que em seus cultos da tal ceia deles só tem diante de si um pedaço de pão com suco de uva Del Valle. 

sábado, 18 de janeiro de 2020

O deserto, o jardim e o pomar

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: O cristianismo pode tornar o coração humano e por isso o mundo de um deserto sem vida em um jardim e em um pomar com muitos frutos de arrependimento, por isso amor.

Diante das ideias atuais do liberalismo egoísta e atomizante para o qual o que seja verdade é o  próprio juízo do homem sob o seu talante sem um saber sobre a vocação geral de todo homem à vida espiritual, o que torna o homem solitário e sem saber o que seja a Verdade cujo fundamento é Deus conforme o que crê e ensina a Santa Igreja Católica Apostólica Romana ou por outro lado diante de ideias coletivistas socialistas ou fascistas de o homem apenas como uma engrenagem de um sistema em que sua pessoa livre e inteligente: verdadeiramente humana não é nada, ideias que tornam este mundo um deserto, algo sem vida, entra, então, o cristianismo em que o homem normalmente pela participação nos sacramentos a começar do batismo é reconciliado com o seu Deus, experimenta o que seja a Verdade, com Jesus Cristo torna-se um só ao ser membro militante e perseverante da Santa Igreja Católica Apostólica Romana pela participação normal e frequente nos demais sacramentos mais usuais como o da confissão e o da Eucaristia, segue-se por conseguinte, que o mundo de um deserto torna-se em um belo jardim e em um pomar, por fim, desde o coração de cada homem e, enfim, a espraia-se tal jardim e pomar pela sociedade.

O jardim com a beleza de suas flores é a promessa dos frutos que virão de arrependimento por todo gesto e sorte de penitências que os cristãos e católicos estejam a dispostos a fazer pela vida do mundo para que a fase desértica seja superada como vozes que clamam no deserto.

O pomar são os frutos de amor, de boas obras, que o homem cristão fiel dá ao mundo ao com Cristo amar ao servir ao Pai do Céu na força do Espírito Santo mesmo que ao custo de tudo sofrer, mesmo que ao custo de no limite dar a sua própria vida pela vida do mundo, por amor a Deus sobre todas as coisas e amor ao seu próximo como a si mesmo.

Este mundo tem jeito. O mundo pode ter vida, pode deixar de ser um deserto, pois com um coração meramente humano Deus feito homem em Jesus Cristo teve bom ânimo, venceu o mundo, e amou a Deus e aos irmãos até ao ponto do martírio. Nossa Senhora Santa Maria Santíssima Mãe de Deus, uma criatura como qualquer um de nós, deixou-se ferir e suportou até ao fim o transpassar por uma espada de dor em Seu Imaculado coração por amor a todo homem, os seus filhos, e os santos também com um coração apenas humano como o de Maria também amaram, o que prova que milagres, prodígios, o perdão, a remissão de pecados, a pureza e a castidade, a temperança, o pobre homem ser o homem do bom conselho e sábio, tais coisas são possíveis neste mundo, são humanamente possíveis com a graça de Deus levando para tal a natureza à perfeição.

Talvez o mundo nem seja tão desértico assim como aparenta, a Santa Igreja Católica continua neste mundo como sinal bem externo em seus belos templos basílicas e catedrais, mas talvez o mundo informado por uma certa imprensa impressionada e vendida à insipiência e incapacidade desértica do homem que nunca mais pelo sacramento da penitência buscou a graça de Deus, apenas reverbera a miséria humana.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A inteligência cristã

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: Em que consiste a inteligência ou gênio cristão já presente em todo homem razoável e de boa vontade, mas sobretudo no homem de Fé.

A inteligência ou gênio cristão consiste na consciência humana ser poderosamente e especialmente iluminada pela luz da fé, pela luz da fé em Jesus, pela luz da fé no acontecimento de um encontro do homem com um outro homem, mas um homem especial, Jesus Cristo, o homem-Deus ou o homem divinizado. Ordinariamente pode todo homem são e com seus afetos e consciência retamente ordenados mesmo que apenas naturalmente pela luz da razão natural pode esse homem ter algum vislumbre da consciência máxima de si mesmo e de Deus que é a mesma Verdade que é dada ao homem na revelação cristã e católica romana. Cristo é a imagem do homem corrigido em seus rumos que o levavam para a mentira, a escuridão e a morte.

Deus é o Criador de céu e terra, Deus é trino e uno no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Sua alma será julgada por Deus por causa do que fez por meio do corpo, isto é, em sua fidelidade maior ou menor ao Amor, no juízo particular e será julgada no dia do Juízo Final que é o juízo geral que um dia ocorrerá quando da segunda vinda de Jesus Cristo quando os mortos ressuscitarão, sejam mortos fiéis ou infiéis e serão, mortos e pessoas vivas à época do Juízo serão julgados pelo Cristo Juiz. Tal conhecimento ficou velado por milênios mesmo aos homens mais santos e justos israelitas como os profetas ou mesmo ficou velado aos homens mais sábios da antiguidade pagã, mas foi revelado por Jesus Cristo, a derradeira e máxima manifestação de Deus à humanidade para dar a humanidade a visão clara e ampla da Verdade, que é Deus, a inteligência cristã.

O homem pode cultivar tal inteligência cristã, com a ajuda indispensável da graça de Deus, na pureza e castidade, isto é, por um coração indiviso do homem todo de seu Deus, todo da Verdade, não dividido com criatura alguma por mais excelente que seja tal criatura, verá o homem de puro coração a Deus, verá como dito a Verdade. Pela participação nos sacramentos como sobretudo o da Eucaristia, que é o encontro com o próprio homem-Deus antes referido que é Cristo, com frequência, mas também pela confissão sacramental frequente que é o encontro do homem com o homem-Deus Jesus Cristo misericordioso que o cura pelo Seu perdão, e com o recurso da oração, pode o homem achegar-se à Verdade, à Sabedoria, à Luz, ao Sumo Bem, à própria Vida que é Deus que dá ao homem discernimento do que é o bem e o mal, torna o homem capaz de distinguir nos dias que correm de sua vida os sinais dos tempos, pode homem alegrar-se com tal Luz que é o seu Deus, é em tudo isso que consiste uma inteligência, um gênio e sabedoria cristã alcançadas desde já, por sua vez, por todo homem de boa vontade, mesmo que pagão, até mesmo ateu, contudo de boa vontade, o qual, de fato, busca o que é razoável todo homem buscar que é a verdade e o bem.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O tribunal da misericórdia e o tribunal do mundo

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: O tribunal da misericórdia é o do Deus que espera para perdoar-nos e curar-nos e há o tribunal do mundo que seduz o homem ao mal e depois hipocritamente o acusa e condena.

Há dois tribunais neste mundo, há o do mundo propriamente dito e há o tribunal da misericórdia que é o de Deus aplicado a todo homem de boa vontade na busca do bem e da verdade normalmente pelo sacramento da penitência em o qual os méritos infinitos de Cristo obtidos na cruz por Cristo pela redenção objetiva da humanidade são aplicados ao homem penitente que confessa os seus pecados ao sacerdote.

O tribunal do mundo age de forma ambígua, porque a cultura do mundo é a diabólica, é influenciada por Satã que hipocritamente seduz o homem e o leva a pecar para depois condená-lo, acusá-lo, sem possibilidade de remissão.

O tribunal da misericórdia que é o de Deus, como diz o próprio nome, Deus aplica o seu coração à miséria humana, pois Deus compadece-se do homem e de todas as criaturas que criou que podem por fraqueza vir a cometer pecados graves, sobretudo, que são os piores.

Busquemos sempre, com a ajuda da graça de Deus e pela força do Espírito Santo, o tribunal da misericórdia normalmente pela recepção frequente do sacramento da penitência que é o da confissão, pois com paciência e conselho, Deus, por seus sagrados ministros, os sacerdotes da Igreja Católica Romana Santíssima, está Ele a aguardar-nos para curar-nos (Êxodo 15, 26), pois é bom lembrar é dogma de fé divina e católica que há a remissão dos pecados, há o perdão, sim, há a misericórdia de um Deus que não se cansa de atrair-nos para Ele e sabe também Ele, o nosso Deus, que pode ser muito longo, de fato, o caminho da maioria dos homens rumo à luz, rumo à sabedoria, rumo ao Amor, enfim, rumo a Deus.

Enfim, o homem não deve temer sempre todo o juízo neste mundo, não precisa temer todo o discernimento, porque se um juiz humano mesmo que seja um magistrado ligado ao Estado possa simplesmente como é próprio do Estado jamais perdoar os crimes ou pecados cometidos, que é o que é próprio do tribunal estatal deste mundo ser normalmente inclemente, mas o tribunal da misericórdia, o juízo divino que conduz com paciência e conselho o homem a discernir a verdade do erro, enquanto vige o tempo da Igreja antes da segunda vinda de Cristo, em tal tribunal divino o homem que faz ao padre uma confissão sincera, honesta, lúcida, arrependida e com o propósito de não mais pecar, com a ajuda de Deus, pode encontrar assim a cura e o perdão.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

As criaturas, portas para o Céu

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: Neste meu novo artigo disserto sobre a possibilidade de a natureza, a obra da criação divina ser uma porta para o Céu, uma via de acesso a Deus para quem tem olhos de ver.

Partindo da ideia aristotélica da analogia do ente que é a mesma de São Paulo em sua carta aos romanos, capítulo um e versículo vinte, que diz que o ser se diz de diversas maneiras ou como diz o Apóstolo de que "as perfeições invisíveis de Deus, o seu eterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras." Ou seja, como que vestígios de verdade, bem e beleza encontram-se na obra divina, em tudo o que Deus criou e que Ele qualificou como bom, como Deus mesmo diz reiteradamente no livro do Gênesis.

Alimentos, bebidas, belos corpos humanos esculturais e suas partes íntimas tão desejadas, obras de arte feitas pelo homem, quadros, pinturas e livros de literatura, o amanhecer e o crepúsculo avermelhado ao horizonte, matas e florestas e o ar puro, o feroz e poderoso leão, o imponente elefante, a fofura e o sorriso de uma criança com seus bracinhos rechonchudos a pedirem um abraço, enfim, a criação, a natureza, tudo o que há que toca os nossos cinco órgãos dos sentidos, tudo o que respira e que apresenta algo de bom são janelas para o Céu, são janelas para Deus.

Bom, mas eu falei de belos corpos humanos esculturais e suas partes íntimas, mas infelizmente tais coisas são como que o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que não raro desvia o homem do pacto de fidelidade ao seu Deus ao não raramente conduzir o homem ao desvio de considerar a criatura como o Criador, ao colocar a criatura no lugar do Criador. Por isso é preciso cobrir os corpos a fim de revelar a alma humana, pois no que se refere ao homem, Deus revela-se no homem em sua alma na liberdade que há na alma humana e no acesso da mesma à verdade. A decência, modéstia e por isso honestidade do vestir conduz o homem à verdade, cuja raiz é Deus, tornando a criatura humana em porta para o Céu.

O céu e a terra proclamam a glória do Senhor, as criaturas para quem tem olhos de ver: olhos puros sem nenhuma trave, cisco ou miopia espiritual. Amém.

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