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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Querer querer

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nossa Senhora das Mercês
Eu sou sagitariano, caro amigo leitor, e como tal uma certa dificuldade de acomodar-me à rotina é de se esperar. O que seja a mesmice é algo quase que mortífero para mim. O cotidiano repetitivo causa-se me tédio, é algo chato e desgastante e é desgastante, de fato, vide os calos que podem se formar em mãos e pés em qualquer trabalho sobretudo meramente físico cotidiano e o caráter obsessivo e intransigente de muitos defensores usuais de suas próprias ideias. Mas não há como algo construir na vida, deixar um legado para a posteridade, senão no trabalho duro, não raramente silencioso, muitas vezes desgastante que causa calos nos pés e nas mãos, como dito, para se algo fazer que permaneça para se dar ao mundo um fruto que permaneça (São João 15,16) tal qual prometeu Cristo Jesus que os seus seguidores deixariam ao mundo tal tipo de fruto. Sou muitas vezes acometido, sagitariano como eu sou, pela preguiça, pela má vontade e desmotivação diante do que possa ser rotineiro tangido pela disciplina, não raro a servidão e pela obediência. Mas, sobretudo eu sei que se eu me digo cristão devo obedecer a Deus e ao que ensina e crê a Sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana, devo ser um bom filho, então, da Virgem e Sempre Virgem Maria que como uma figura quase que totalmente ausente no Novo Testamento por sua obediência e trabalho duro silencioso que Lhe custou sete espadas do humano pecado a transpassarem o Seu Imaculado Coração (São Lucas 2,35) tal serviço valeu-lhe uma glória no Céu muito acima de todas as criaturas, Maria a Senhora de todas as Mercês que celebramos hoje. Como Maria e os santos eu sei que eu preciso querer o que Deus quer e devo manifestar um querer bem raiz, devo querer querer o que Deus quer e o que Deus quer é bom, perfeito e agradável (Romanos 12,2), é bom nunca perder isso de vista, pois parece mais do que evidente que Deus é a própria Verdade que realiza sem qualquer comparação o que as coisas sensíveis aos sentidos cuja verdade não estão fundamentalmente nas mesmas coisas sensíveis são tais coisas apenas uma sombra remota do bem máximo que Deus é e realiza.

Devo querer querer o que Deus quer, então, hei de convidar por meio de minha inteligência a minha vontade para um porquê que supera o incômodo de qualquer como, o como que pode ser terrível para o homem ferido pelo pecado que é o como do silêncio, orante tal silêncio de preferência como fez São José. O como do perdão, da paciência, do amor e a amor a inimigos, também, o como da castidade e da pureza, o como da fidelidade, o como do trabalho cotidiano ainda que duro e desgastante, o como da obediência e de talvez ser apenas uma sombra neste mundo, sem qualquer reconhecimento humano, para um dia brilhar como astro no Céu, eu já como um santo, a interceder por minha glória celeste por toda a Igreja à maneira de um farol, pois os santos são faróis dizia o Papa Bento XVI, a iluminar os meus irmãos cristãos que a mim pedirem a interseção na peregrinação neste mundo deles rumo ao conhecimento da verdade e rumo à eterna salvação (I Timóteo 2,4). Amém.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Sobre o trabalho e o fruto do mesmo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O trabalho pode até, de fato, ser algo imposto e forçado, mas pelo menos dá uma consciência ao trabalhador de que subsistir neste mundo tem um alto preço, o preço de uma vida com marcas, calos nos pés e nas mãos, perplexidades para quem é filósofo, suor na roupa, na testa e até mesmo derramamento de lágrimas e sangue. Vale pela sabedoria que dá o trabalho a quem trabalha.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O deserto de ideias e o símbolo fecundo da vitória

Autoria: João Emiliano Martins Neto



Diante de um deserto de ideias do mundo atual capitalista selvagem ganancioso o antigo sinal da vitória de Constantino I Magno que é a cruz por meio da qual quem for fiel é mais do que vencedor (Romanos 8,37) é a cruz matriz fecunda que pode regar a aridez desértica de um mundo vendido ao pecado e por causa do pecado morto (Gênesia 2,17; Efésios 2,1) e sepultado encontra-se, ferido de morte pela opção que fez por virar-se as costas à Deus, mas que por meio da cruz redentora o deserto do coração humano e da sociedade pode virar um pomar, jardim florido e um oásis.

Por meio da participação nos mistérios como o sacramento do batismo e a recepção frequente do sacramento da penitência é possível regar e adubar tal deserto, tais meios misteriosos pelos quais os méritos infinitos da cruz redentora de Cristo Jesus são aplicados ao penitente, então adeus aridez, adeus morte, dureza e impureza, o Pai dos pobres que é o Espírito Santo enriquecerá o homem de boa vontade. A visão de Deus inspiradora de ideias é possível ao penitente fiel inspirado divinamente, então, poderosamente pela própria Sabedoria, porque iluminado pela luz incriada que dissipa toda treva da ignorância que junto com o pecado é a condição comum em que nasce todo homem e que quando peca o homem recai em tal condição por desprezar a cruz santa de Cristo, instrumento de morte infamante desde a antiguidade judaica e para os romanos, mas exaltada é a cruz por nós, cristãos, instrumento no qual fez-se Cristo um só com a mesma e é por isso a cruz de Cristo junto com seus ícones santos são todos adorados.

A cruz, nós, os fiéis, adoramos, aos pés da cruz encontramos misericórdia para o momento oportuno, diante de Cristo Jesus assentado e apregoado em Seu trono em forma de cruz, encontramos misericórdia na cruz quando caímos no pecado e ao tropeçarmos nas trevas da ignorância somos iluminados pelo sacramento da penitência quando em meio ao deserto de ideias deste mundo vendido e rendido à mesquinhez materialista do capital individualista atomizante e fragmentador de consciências e que dissolve na ditadura do relativismo e da ganância o que seja a verdade e o amor a Deus e ao próximo como a si mesmo.

Ave, crux spes unica!

sábado, 7 de setembro de 2019

Aos cansados peregrinos deste mundo

Autoria: João Emiliano Martins Neto



No caminho para ir-se pelo menos a quem vai todos os dias à Santa Missa parece a mim que vou a arrastar-me para lá, acho que contigo, ó meu leitor, já deve ter ocorrido o mesmo, porque vamos sob o peso de tentações, pecados próprios, desgaste e cansaço de lidar com gente que prefere mesmo o mal, contrariedades, enfim, deste mundo que é inspirado pelo diabo, também que pelo caminho para o templo católico romano que é a única casa verdadeira neste mundo do Deus verdadeiro vão a assaltar-nos as coisas deste mundo malignamente inspirado, a pesar em nossas costas de modo que acabamos por nos arrastar pelo caminho... Mas que saibamos que, como diz o Salmos 22, Deus é a própria mesa do altar da confissão na Igreja na Santa Missa, Deus está a preparar-nos tal mesa que é Ele mesmo, a mesa eucarística, bem diante do diabo, o nosso adversário, o tentador, aquele que domina este mundo decaído em que vivemos e que envelhece nossos belos templos romanos, também caleja e envelhece a nós mesmos tornando-nos cansados e exaustos na peregrinação deste mundo aonde navegamos na Santa Igreja comandada pelo Papa e sob os auspícios da Eucaristia e da Auxilium Christianorum que é a Virgem e Sempre Virgem Maria, o Auxílio dos Cristãos. Navegamos na Santa Igreja, a nova Arca de Noé que navega sob o diluvio do mal que é o caos causado pelos pecados dos homens que optaram pela ignomínia e iniquidade neste mundo. A Igreja que é a Barca de Pedro que é o Peregrino da Alvorada que é em nossos corações o Cristo Jesus, a Brilhante Estrela da Manhã que há de brilhar nos corações dos fiéis (II São Pedro 1,19; Apocalipse 22,12) mais cedo ou mais tarde anunciado e trazido no colo da aurora que é Maria Senhora nossa e Mãe nossa.

Bom ânimo, então, para nós, cristãos... disse o Senhor Jesus aos cansados peregrinos neste mundo..., pois Ele venceu o mundo (São João 16,33) e depois de vencida a tentação, diz a Escritura, a corôa da vitória (São Tiago 1,12) espera a quem vencer este mundo, o diabo e quem vencer a si mesmo. Há de dar tudo certo e quem a Deus se confia jamais será confundido, diz o mesmo salmista, enquanto os pérfidos serão cobertos de vergonha (Salmos 24,3). Amém.

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