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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A "burguesa proletária"

Por João Emiliano Martins Neto

Havia uma certa senhora que todos os dias assistia missas em uma igrejinha perto de sua casa e que de quando em vez dava uns trocados para a ajudar a Igreja durante as missas. Aconteceu que, certa vez, ela estava saindo da Igreja e foi assaltada. Lhe disse o assaltante.


  • - Vai logo passando a grana, burguesa, se você não ajuda ninguém vou te forçar a ajudar!

A mulher trêmula enquanto ia dando ao bandido o dinheiro só conseguiu balbuciar que ajudava as vezes através da igrejinha que costumava frequentar.

O bandido perplexo à resposta da mulher e como que um filme passara-lhe naquele instante, pois quando ao ter a barriga rasgada por uma facada, foi atendido por um médico que atendia no ambulatório daquela igreja e que lhe costurara a pança.


  • - Fica com a grana, dona, a senhora é um tipo que nunca vi de burguesa proletária, que se preocupa com os pobres.

O bandido que era membro de um partido comunista daquele país mal sabia (porque há comunistas que nunca leram Karl Marx) que o próprio Karl Marx, pai dos comunistas, era uma espécie de "burguês proletário", pois ele mesmo era um burguês que defendia a classe dos mais pobres e ainda dizia que era impossível um rico fazê-lo.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Sou um extremista e daí?

Por João Emiliano Martins Neto

Enquanto criminosos, esquerdistas, ateus e liberais teológicos chamarem toda a virtude, fidelidade, conservadorismo e piedade cristã de "extremismo", então, pela graça de Deus eu assumo que sou um extremista e daí?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Grandes questões e o Natal

Por João Emiliano Martins Neto

Eu penso que grandes questões como de onde viemos, quem somos e para onde vamos se já puderam encontrar resposta no Cristianismo que faz-nos a cada ano, por fé, comemorarmos o Natal nem por isso a resposta já dada em Deus mesmo ter-se feito homem, o infinito mesmo ter-se feito finito para salvar o homem algoz e vítima do débito insanável de seu ser finito não encerra aí o mistério, o maravilhoso, o espanto tipicamente filosófico de quem já saiba a resposta para as grandes questões.


O que há de mais prosaico, comum e por isso tentado a manter o homem quieto quando seu ser busca perguntar a si mesmo acerca das grandes questões do que as respostas do ateísmo, do materialismo ou do progresso? Quem foram os maiores assassinos da História humana do que os comunistas ateus materialistas e progressistas? Não será porque a resposta fácil deles para as grandes questões coincidiam com a mesmice de comer, beber, transar e pecar, pois depois morreremos? 

Mas o homem é algo mais, o homem é razão, o homem é abertura para a totalidade das coisas e não para um certo cotidiano necessário, mas que ele em si não é o fundamento para si mesmo, pois veja por exemplo o caso das pessoas que comem quando estão depressivas. Ora, é evidente que não comem porque simplesmente precisam comer, mas comem porque precisam de felicidade na vida.

Seria interessante nós cristãos neste Natal 2014 e em todos os outros pensarmos na profundidade de beleza, verdade e bondade de nossa religião que começou com a encarnação do próprio Deus. O fundamento da existência, a rocha em que está alicerçada não só a Igreja, mas o próprio ser veio até nós, atravessou a muralha altíssima e compacta de nosso cotidiano humano e veio viver entre nós.

Feliz e santo Natal, então, caro leitor, pois nossa vida tem um sentido, as grandes questões foram respondidas não com uma resposta baseada no cotidiano até animal de nossas vidas, tal sentido está fora daqui está no Deus hebreu-cristão, está na maravilha, está no espanto, está no mais Alto.

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