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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Fogueira das Vaidades

Por João Emiliano Martins Neto

O medo do gostosão
É a dele maior acusação
O meu maior desafio
O fim de minha razão
Respeito quer a qualquer custo aquele que é só riso, imputação...

Arde em nós a fogueira das vaidades
Fim de meu refúgio
Nele a Água Viva é sequidão de estio
Em mim - quando pó - é um rio!

domingo, 29 de julho de 2012

A Samaumeira e Cristo

Por João Emiliano Martins Neto


Amazônica árvore da vida: pelo esgoto fazes escorrer a soberba das cristas do rio-mar
Por sobre os igapós enraizando a Sua Igreja
Mas as amazonicamente histéricas cristas andam sempre em derredor esperando a quem devorar.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Desejo, logo existo?

O sr. Wyllys, o que faz? Como um bom hedonista, quer nos convencer de que o fundamento da existência humana reside mesmo é nas forças cegas do baixo-ventre.

Os prejuízos causados pelo ativismo político do Conselho Federal de Psicologia são realmente incalculáveis. Quando uma determinada ciência é prostituída em benefício de ideologias, sua reputação cai no mais absoluto descrédito. Os critérios de validade que fundamentam a produção do conhecimento, e que são universalmente aceitos, acabam substituídos pela conveniência política daqueles que detém circunstancialmente o poder – mesmo que seja o poder de uma simples autarquia.



Assim, a “boa teoria” não é mais aquela que resiste ao teste de realidade ou apresenta um valor heurístico considerável, mas a que atende a certos anseios pessoais ou coletivos, por mais intangíveis que sejam.  E se os fatos negam a ideologia, tanto pior para os fatos. É que as construções ideológicas, em seu substrato mais íntimo, se assentam sobre disposições afetivas bastante arraigadas, algo que lhes confere uma capacidade de resiliência fora do comum. As ideologias não prestam contas à realidade: se limitam a criticar o que existe em nome do que não existe, e talvez jamais possa existir. É nesse ambiente de inspirações obscurantistas e degradação intelectual que a psicologia tem se tornado terreno fértil para toda sorte de impostores e demagogos. 
A última audiência pública que discutiu a “cura gay” – assim carinhosamente batizada pela imprensa – foi um exemplo típico dessas distorções. Nela, houve um deputado que se sentiu à vontade para opinar sobre assuntos relacionados à Psicopatologia. Quais eram suas credenciais? Basicamente, um diploma de jornalista e uma fama exaurida em programa de reality show.
O grande problema, na verdade, não está tanto na tagarelice dos palpiteiros de ocasião, mas no silêncio obsequioso com o qual boa parte dos psicólogos vem testemunhando disparates desse jaez.  Isso mostra que a patrulha ideológica do Conselho Federal de Psicologia alcançou o efeito almejado, e a esta altura dos acontecimentos, suponho eu, já decretou toque de recolher até na comunidade acadêmica. Enquanto os psicólogos se escondem nos consultórios e guardam o mais absoluto mutismo, o deputado Jean Wyllys vem à tribuna para dizer o seguinte:
 “É óbvio que alguém homossexual vai ter egodistonia, mas por viver numa cultura homofóbica que rechaça e subalterniza sua homossexualidade. O certo seria colocar o ego em sintonia com seu desejo, é sair da vergonha para o orgulho.”
Se bem entendi a opinião do deputado, ele parte da premissa de que o desejo sexual possui primazia sobre o ego; logo, é o ego que deve estar em sintonia com o desejo, e não este em sintonia com aquele. Isso, segundo o sr. Wyllys, é que é o certo. Para efeito de argumentação, vou tomar a palavra “certo” no sentido aproximado de “normal”, já que não parece sensato supor que o certo, nesse caso, significa algo bizarro, anômalo ou desviante.
Dito isso, eu perguntaria ao sr. Wyllys: por que não considerar como certo – ou normal, como queira – o desejo sexual que está em conformidade com o sexo biológico? Quais os critérios utilizados pelo deputado para definir seu padrão de normalidade? É preciso que ele aponte os fundamentos clínicos, teóricos, filosóficos, ou até metafísicos, sobre os quais está apoiada sua opinião.
Sigmund Freud, por exemplo, que é considerado o maior psicólogo clínico de todos os tempos, pressupunha em sua teoria a existência de um registro real da sexualidade – “a diferença entre os sexos” – como causa do desejo para o sujeito. Essa idéia, aliás, foi condensada numa de suas célebres frases, segundo a qual “anatomia é destino”. Em momento algum Freud disse que o desejo sexual era destino. Donde se depreende que a anatomia do sujeito é um dado de realidade anterior a qualquer processo subjetivação, e, como tal, deve orientá-lo. Aliás, não só a anatomia, mas a fisiologia também.
Se o real precede o imaginário e o simbólico, e se o ego é a instância psíquica regida pelo “princípio de realidade”, como ensinava Freud, é natural que as pessoas achem certo (ou normal) que o desejo sexual esteja em sintonia com a realidade corporal.
O que leva o desenvolvimento psicossexual de alguém a perder-se nos desvãos de suas angústias e fantasias, levando-o a desordens na identidade sexual, é algo passível de investigação científica – e, quiçá, de solução terapêutica viável. Existem muitas tentativas de entender o fenômeno (“fixação narcísica”, “horror à castração”, etc), propostas por vários estudiosos da sexualidade humana – Freud entre eles. Porém, se a cultura encara com certa perplexidade ou estranhamento as práticas homossexuais, isso não dá margem para presumir que a patologia esteja obrigatoriamente na cultura, como pretende o deputado Jean Wyllys ao chamá-la de “homofóbica” (na verdade, o intuito não é diagnosticar uma patologia, mas proferir um simples insulto).
A capacidade de discernir o real do irreal, de diferenciar os estímulos provenientes do mundo exterior dos estímulos internos, está na própria gênese do processo de subjetivação. Freud designava como “prova de realidade” a esse dispositivo que, de maneira gradativa, consolida as funções superiores da consciência, memória, atenção e juízo, entre outros atributos que singularizam a natureza humana, razão pela qual se encontram tão enraizados na cultura. A esse respeito, é Freud quem diz:
“A educação pode ser descrita, sem hesitação, como o incentivo à superação do princípio do prazer, à substituição dele pelo princípio de realidade.”(Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico, Freud, 1911)
Sendo ainda mais específico, os critérios de doença e saúde utilizados pela disciplina da psicopatologia também pressupõem em grande medida essa distinção elementar entre fenômenos meramente subjetivos e a realidade objetiva. É dentro dessa perspectiva que o delírio e a alucinação se constituem como exemplos extremos de manifestações patológicas que perturbam, respectivamente, o juízo e a percepção da realidade. Enquanto que os devaneios e as fantasias, embora considerados benignos sob o aspecto da higidez mental, nem por isso deixam de ser igualmente irreais.
Por tudo isso, não surpreende que o filósofo racionalista René Descartes, ao cabo de uma longa reflexão, tenha concluído que o fundamento indubitável da existência deve repousar sobre as faculdades humanas superiores, idéia cuja fórmula ganhou expressão lapidar no seu cogito, ergo sum. Já o sr. Wyllys, o que faz? Como um bom hedonista, quer nos convencer de que o fundamento da existência humana reside mesmo é nas forças cegas do baixo-ventre, o que na mais respeitável filosofia de alcova pode ser equacionado por outro mote, qual seja, o libido, ergo sum. Quem acredita que o ego deve se curvar aos desejos sexuais é porque lhes confere um estatuto primordial na própria definição de natureza humana.
Ainda que não houvesse quaisquer parâmetros para se discutir a sexualidade humana, e que todas as opiniões, portanto, fossem colocadas na vala-comum das idiossincrasias pessoais, subsistiria o fato de que as pessoas pautam suas vidas por valores.  Colocar a mera fruição do desejo sexual como o que há de mais sublime na vida humana pode não ser uma regra válida para todos. O que na concepção de uns significa “sair da vergonha para o orgulho”, pode ser o inverso para muitos outros, conforme as diferentes cosmovisões que se adote.
É por isso que o psicólogo não pode usar de sua autoridade profissional na tentativa de abolir sentimentos de vergonha ou culpa em seus pacientes. A missão do psicólogo clínico, segundo Freud, limita-se a transformar o sofrimento neurótico em infelicidade humana normal – essa que todos nós, em maior ou menor medida, sentimos.  Quem acredita que o objetivo da psicoterapia é liberar os desejos sexuais de suas “amarras” culturais, convertendo indivíduos neuróticos em discípulos de Marquês de Sade, é porque pretende impor suas convicções hedonistas aos demais. Como alertava o psicanalista Gregory Zilboorg:
“O homem não pode ser curado das exigências ético-morais e religiosas de sua personalidade, que nele vivem e dele fazem o que realmente é. Só o morboso, o irreal e inútil podem ser analisados.”
Em outra direção, tornou-se lugar-comum o argumento de que o homossexualismo seria prática natural porque é observada com freqüência em diversas espécies animais. Esse entendimento, porém, é bastante falho, pois compara entre si fenômenos essencialmente diversos. Ainda que, em uma determinada espécie, se observe o coito em indivíduos do mesmo sexo, não se pode defini-lo como homossexualismo sem incorrer naquilo que os etólogos chamam de “antropomorfização” do comportamento animal.
Os animais não possuem desejo sexual no sentido empregado por nós. Animais possuem tão-somente impulsos sexuais, e esses impulsos, em condições normais, seguem o comando fixo dos instintos estabelecidos ao longo de sua cadeia evolutiva. Acrescente-se que, sob o ponto de vista evolutivo, não pode haver algo como um “instinto homossexual” entre animais, pois é certo que os indivíduos com essa tendência não repassariam sua carga genética adiante. Até um suposto “instinto bissexual” teria chances bem reduzidas de proliferação, o que olhado na perspectiva da longa escala de evolução seria uma desvantagem bastante significativa.
A hipótese explicativa mais plausível para a ocorrência desse fenômeno entre os animais segue outra direção. Quando premidos por um forte impulso sexual cujo meio de satisfação original encontra-se ausente, os animais comportam-se de modo a favorecer uma satisfação alucinatória do impulso. Quem nunca testemunhou cães que, ao verem-se privados de uma fêmea, passam a “montar” em nossas pernas, simular coito em outros animais, com um ursinho de pelúcia ou com o ”puff” da sala?  Por que não poderiam fazê-lo – como de fato fazem – com outros cães do mesmo sexo? Se isso for homossexualismo, o que seriam os outros comportamentos?
Segundo Freud, o modo de satisfação alucinatório também é encontrado nos seres humanos, bem nos primórdios de seu desenvolvimento. Bebês que choram de fome e são acalmados por uma chupeta, ainda que não estejam sendo nutridos, experimentam também um modo de satisfação alucinatório. Com o passar do tempo, na medida em que acumulam frustrações e percebem que esse tipo de mecanismo não é capaz de aplacar a fome, as crianças o abandonam em favor de um “sentido de realidade”. É a partir desse momento que ego vai se estruturando no aparelho psíquico. Só os seres humanos são capazes disso.

Luciano Garrido é psicólogo e especialista em direitos humanos. 

sábado, 21 de julho de 2012

Você jejua?

Por João Crisóstomo*


Você jejua? Dê-me prova disto por suas obras.
Se você vê um homem pobre, tenha piedade dele.
Se você vê um amigo sendo honrado, não o inveje.
Não deixe que somente a sua boca jejue, mas também o olho e o ouvido e o pé e as mãos e todos os membros do seu corpo.
Reverendíssimo Crisóstomo

Que as mãos jejuem, sendo livres de avareza.
Que os pés jejuem, cessando de correr atrás do pecado.
Que os olhos jejuem, disciplinando-os a não fitarem o que é pecaminoso.
Que os ouvidos jejuem, não ouvindo conversas más e fofocas.
Que a boca jejue de palavras vis e de criticismo injusto.
Porque, qual é o proveito se nos abstemos de aves e peixes, mas mordemos e devoramos os nossos irmãos?
Possa Aquele que veio ao mundo para salvar pecadores nos fortalecer para completarmos o jejum com humildade, tendo misericórdia de nós e nos salvando.
_________________
*João Crisóstomo (349-407),  chamado de boca de ouro por causa de seu dom eminente de pregar a Palavra, foi bispo de Constantinopla, lia semanalmente em voz alta a epístola de Paulo aos romanos e morreu martirizado.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Existência e aparência

Por João Emiliano Martins Neto


Queimo os arquivos!
Em meio à encardidos heróis sem nenhum caráter mortos-vivos
Meu coração também morto-vivo endurecido
Fica enlouquecido...





domingo, 15 de julho de 2012

A Liberdade é líquida

Por João Emiliano Martins Neto

A liberdade é líquida
É azul como o mar.
A liberdade dissolve-se de toda ideologia
Nos preamares da realidade
A liberdade é límpida!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Lua da vila

Por João Emiliano Martins Neto

O estilete e o coração
Arte na selva
Mr. Hi(y)de, não há jeito (será, ó homem de pouca fé?): ó que nem mesmo a Lua errará!
Alter Christus discretona
oscilando no estilo
o brilho final da vila.
A Lua formada
e deformada e formada
Mistério da iniquidade
a glória de Deus que resplandece na face de Cristo
de bem com o Espírito de Cristo: de quarto-minguante à cheia de Cristo
no alter Christus aluado enluarado
"a vereda do justo é como a luz da aurora"
Olha lá a resplandescente vila enluarada!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Grandes companheiros

Por João Emiliano Martins Neto

Chantagens

Roupagens
Sindicato de vantagens.
Máscaras, disfarce
Por grandes companheiros silentes
Esconde-se a verdadeira face.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Autismo de esquerda

Vês o futuro
Circula vosso coração
Louco em torno só de si quer ação
A boa promessa do porvir atrasa a reação
És o gordo satesfecho insano com alguma gravatinha fedorenta, casaco mofado ou outro traje cor escarlate
Com uma facada o eterno termíssimo bom coração de eternistas dizes: Eu os furo!

_________________
Eternistas: é um neologismo que criei para a direita conservadora que no Brasil e no mundo todo, em Política, defende virtudes de eternidade, ou seja, a permanência do velho e experimentado.



terça-feira, 3 de julho de 2012

Minha homenagem à um morador do Inferno: Chico Xavier era gay, mesmo!

Prólogo

Como prólogo à esse meu post que copiei de um blog de um verdadeiro cristão, irmão meu na fé ainda que papista, bem, quero dizer aqui que fui espírita por quase 1 década e quero tão-só relatar de que comecei a sentir o gostinho de ser cristão em centros espíritas, ainda que haja sido o gostinho meio azedo deste espiritismo "cristão" peculiarmente enganoso e absurdo produzido aqui no Brasil.


Agradeço a Deus e também em bem pequena medida a esses alguns homens sinceros e, por isso, sinceramente enganados pelo engodo espírita - não é o caso dos líderes espiritistas que são como chicos xavieres: cascavéis de centros espíritas -, o fato de hoje eu ser um cristão verdadeiro. 

***

Chico e Arnaldo
No livro Chico, Diálogos e Recordações, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho "sério" e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência [ relacionamento homossexual ativo] com Chico Xavier. Arnaldo relevou uma série de "reencarnações" de si mesmo e de Nossa Alma Querida, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era Grupo Coração Aberto, onde muitas "revelações" sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas. O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros Instruções Psicofônicas. Dentre várias "reencarnações de Chico Xavier, algumas já foram elucidadas.

Flávia Cornélia (Roma de 26 dC a 79 dC)

E seu aventureiro sexual era um soldado romando, a "reencarnação" de Arnando.

Lívia (de 233 dC a 256 dC)

E seu amado era Tanciano, "reencarnação" de Arnaldo.

Lucreja di Colonia ( Século XIII)

E sua paixão, Pepino de Colona, "reencarnação" de Arnaldo.

Joanne D'Arencourt ( Século XVIII)

O sujeito com quem se apaixonou durante a Revolução Francesa, Arnaldo "reencarnado".

Chams (Egito 800 aC)

Rainha do Egito, seu companheirpo, Camilo Chaves, "reencarnação" do Arnaldo.

O mais contraditório, é que no mesmo artigo os espíritas mencionam com certeza que Kardec também esteve no ping-pong das reencarnações de Chico, mas nada poderiam afirmar com certeza pois Kardec era mulherengo e homem com H maiúsculo, segundo eles mesmos dizem.

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